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Anil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Anil (desambiguação).
Anil
Anil
Coordenadas espectrais
Comprimento de onda 420–440 nm
Frequência 715–665 THz
Coordenadas de cor
Tripleto hexadecimal #3F00FF
sRGB (r, g, b) (75, 0, 130)
CMYK (c, m, y, k) (57, 100, 0, 0)
HSV (h, s, v) (275°, 100%, 51%)

Anil ou Índigo é a cor da luz entre 450 e 480 nanómetros de comprimento de onda, localizada entre o violeta e o azul.[1] Assim como muitas outras cores (como laranja, rosa e violeta), a origem do nome provém de um objecto natural, a planta índigo que é a fonte do corante anil, pela etimologia, do árabe annir e do persa nil (índigo).

O anil não é uma cor primária, nem aditiva, nem subtrativa. Foi batizada e definida por Isaac Newton quando o físico inglês dividiu o espectro óptico (que é, como se sabe, um contínuo de frequências) e distinguiu sete cores a fim de as ligar aos planetas (então conhecidos), dias da semana, notas na oitava e outras listas com sete elementos.[1]

O olho humano é relativamente insensível à frequência do anil, tanto que muitos não conseguem distingui-lo do azul ou do violeta. Por essa e outras razões, muitos (dentre eles, Isaac Asimov) defendem que o anil não deve ser considerado uma cor propriamente dita mas sim uma variação do azul ou do violeta.

A cor pode ser obtida somando-se o ciano, magenta e amarelo na impressão gráfica, mas sem tinta preta.

À direita, está representado o tom do corante anil. ISCC-NBS Dictionary of Color Names (1955) - amostra #179 (em inglês)

Referências

  1. a b Gallego, Rosa; Sanz, Juan Carlos (2001). Diccionario Akal del color. [S.l.]: Akal. ISBN 978-84-460-1083-8