421 a.C.
Aspeto
SÉCULOS: | Século VI a.C. — Século V a.C. — Século IV a.C. |
DÉCADAS: | 470 a.C. • 460 a.C. • 450 a.C. • 440 a.C. • 430 a.C. 420 a.C. • 410 a.C. • 400 a.C. • 390 a.C. • 380 a.C. • 370 a.C. |
ANOS: | 426 a.C. • 425 a.C. • 424 a.C. • 423 a.C. • 422 a.C. 421 a.C. • 420 a.C. • 419 a.C. • 418 a.C. • 417 a.C. • 416 a.C. |
Eventos
[editar | editar código-fonte]- Arístio, arconte de Atenas.[1]
- Numério Fábio Vibulano e Tito Quíncio Capitolino Barbato, cônsules romanos.
Grécia
[editar | editar código-fonte]- Apesar da Guerra do Peloponeso ter terminado, por uma trégua entre Esparta e Atenas,[Nota 1] tumultos e movimentos militares continuaram a ocorrer na Grécia,[1] porque os atenienses e lacedemônios haviam feito uma aliança, sem consultar os aliados, que desconfiaram que o objetivo deles era escravizar toda a Grécia.[2] Assim, várias outras cidades, das quais as principais eram Argos, Tebas, Corinto e Élida, trocaram embaixadores, e formaram alianças contra os atenienses e lacedemônios.[3]
- É criada uma aliança entre Atenas e Esparta, e, em cada cidade, é dado a um grupo pequeno (dez em Atenas) para modificar qualquer cláusula do tratado.[4]
- Como os demais gregos desprezavam os atenienses pela derrota em Délio e os lacedemônios pela captura dos seus cidadãos em Esfactéria,[Nota 2] as cidades elegeram Argos para ser a líder.[5] Argos imediatamente forma uma tropa de elite de 1000 homens.[6]
- Em Esparta, por temerem que o Peloponeso se unisse contra eles, são feitas algumas concessões: os mil hilotas que lutaram com Brásidas [Nota 3] ganham a liberdade, e os espartanos que haviam sido capturados em Esfactéria e que estavam em desgraça por haverem diminuido a glória de Esparta são perdoados deste estado.[7]
- Os espartanos passam a tratar seus aliados de forma mais generosa.[8]
- Os atenienses, pelo contrário, adotam uma política para inspirar terror nos seus aliados que quisessem se separar deles; após sitiar e tomar a cidade de Escione,[Nota 4] eles passam ao fio da espada todos os homens jovens e mais velhos, vendem as mulheres e crianças como escravas, e entregam a ilha aos habitantes de Plateias, que haviam perdido sua terra natal por sua aliança com Atenas.[Nota 5][9]
Itália
[editar | editar código-fonte]- Os campânios sitiam e capturam a cidade de Cumas, que é pilhada e tem seus cidadãos vendidos como escravos; a cidade é repovoada com cidadãos da Campânia.[10]
Notas e referências
Notas
- ↑ Esta trégua, que deveria durar cinquenta anos, é chamada de Paz de Nícias, e foi concluída no ano anterior, 422 a.C..
- ↑ Os dois eventos ocorreram em 424 a.C.
- ↑ Brásidas havia levado 1 000 hilotas para lutar na Macedônia, em 424 a.C.
- ↑ Scionê havia rompido a aliança com Atenas e se entregue para Brásidas, em 423 a.C.
- ↑ Plateias foi tomada e seus cidadãos mortos pelos lacedemônios em 427 a.C.
Referências
- ↑ a b Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.1 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.2 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.3 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.4 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.5 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 75.7 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 76.1 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 76.2 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 76.3 [ael/fr][en]
- ↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 76.4 [ael/fr][en]