Waldemar Costa Filho
Waldemar Costa Filho (Juiz de Fora, 3 de junho de 1923 — Mogi das Cruzes, 26 de abril de 2001)[1] foi um empresário e político brasileiro, exerceu o cargo de Prefeito de Mogi das Cruzes por 4 mandatos consecutivos. É pai do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto.
| Waldemar Costa Filho | |
|---|---|
.jpg) Arquivo Público do Estado de São Paulo | |
| 46º, 48º, 50º e 53º Prefeito de Mogi das Cruzes | |
| Período | 1º de fevereiro de 1969 até 30 de janeiro de 1973 |
| Período | 31 de janeiro de 1977 até 1º de janeiro de 1983 |
| Período | 1º de janeiro de 1989 até 31 de dezembro de 1992 |
| Período | 1º de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 2000 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Waldemar Costa Filho |
| Nascimento | 3 de junho de 1923 Juiz de Fora, MG, Brasil |
| Morte | 26 de abril de 2001 (77 anos) Mogi das Cruzes, SP, Brasil |
| Filhos(as) | Valdemar Costa Neto |
| Partido | UDN (1958-1966) ARENA (1966-1980) PDS (1980-1985) PL (1985-2001) |
| Profissão | Empresário |
Biografia
editarWaldemar Costa Filho chegou a Mogi das Cruzes em 1942 para trabalhar na Mineração Geral do Brasil; na década de 1960, tornou-se empresário no setor de transportes.
Foi prefeito de Mogi das Cruzes por quatro mandatos. Lançou-se na política em 1958, elegendo-se prefeito[2] pela primeira vez em 1968, quando decidiu interligar Mogi à Via Dutra, criando a Mogi-Dutra. A partir daí, com verbas municipais, abriu uma estrada que recolocaria a cidade e parte da Região Leste da Grande São Paulo em contato. De volta à Prefeitura, em 1976, 1989 e 1997 e secretário de abastecimento na gestão de Paulo Maluf na prefeitura de São Paulo (1993-1996),[3] lembrado por ele como um dos amigos mais fiéis.[1] Por causa de seu cargo, foi ouvido pela Polícia Civil de São Paulo durante as investigações do frangogate, um caso de compra de frangos pela prefeitura de São Paulos de empresas ligadas a família de Maluf.[4]
Foi o responsável pela construção do centro cívico na cidade de Mogi das Cruzes,[carece de fontes] um verdadeiro divisor de águas na história do Município já que o centro da cidade é um local dotado de ruas estreitas e dificuldade no trânsito de veículos e pedestres e a transferência da Prefeitura e de diversos órgãos para as proximidades do bairro do Socorro significou um novo eixo de desenvolvimento para a cidade, fato comprovado pela instalação do único centro de shopping center da cidade e pelo bairro da Vila Oliveira, considerados pontos nobres de moradia e comércio. Foi também responsável pela construção da rodovia e Mogi-Bertioga (Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro), principais ligações rodoviárias da cidade.[carece de fontes]
Referências
- ↑ a b FolhaOnline, 31/05/2004: Antigos companheiros abandonam Maluf, acessado em 11 de outubro de 2009
- ↑ Marangoni, Nivaldo (2007). Prefeitos de Mogi das Cruzes: 1901 - 2007. [S.l.]: Editora Gráfica Brasil. pp. 74–77. M259p 923.281
- ↑ FolhaOnline, 19/05/2004: Costa Neto tem base em cidade paulista e foi ligado a Maluf, acessado em 11 de outubro de 2009
- ↑ «Polícia ouvirá Pitta e Maluf no Frangogate». Folha de S.Paulo. 14 de outubro de 1997. Consultado em 9 de outubro de 2023. Cópia arquivada em 10 de outubro de 2023
| Precedido por Carlos Alberto Lopes |
Prefeito de Mogi das Cruzes 1969-1973 |
Sucedido por Sebastião Cascardo |
| Precedido por Sebastião Cascardo |
Prefeito de Mogi das Cruzes 1977-1983 |
Sucedido por Antonio Carlos Machado Teixeira |
| Precedido por Antonio Carlos Machado Teixeira |
Prefeito de Mogi das Cruzes 1989-1993 |
Sucedido por Francisco Ribeiro Nogueira |
| Precedido por Manoel Bezerra de Melo |
Prefeito de Mogi das Cruzes 1997-2001 |
Sucedido por Junji Abe |
