Tiara armênia
tiara armênia é um termo usado para se referir a uma tiara pontiaguda que era característica da cunhagem da Armênia no Período Helenístico Tardio.[1] Originou-se da insígnia usada pela autoridade real e satrapal no Império Aquemênida[2] e o exemplo mais conhecido foi usado pelo rei artaxíada Tigranes, o Grande (r. 95–55 a.C.).[1] A tiara foi notavelmente usada por Monobas I, o rei de Adiabena. Pode ter sido feito como parte da propaganda para mostrar que seu reino havia substituído a Armênia como uma potência regional no Oriente Próximo.[3] Antíoco I (r. 70–31 a.C.), o rei de Comagena, adotou-a como insígnia de poder. A tiara, que chamou de citaris, foi vista por ele como uma manifestação dos legados persa e orôntida.[4]
Referências
- ↑ a b Marciak & Wójcikowski 2016, p. 89.
- ↑ Marciak & Wójcikowski 2016, p. 89, 91.
- ↑ Marciak & Wójcikowski 2016, p. 89–91.
- ↑ Canepa 2018, p. 241.
Bibliografia
editar- Canepa, Matthew P. (2018). The Iranian Expanse: Transforming Royal Identity Through Architecture, Landscape, and the Built Environment, 550 BCE–642 CE. Oaclande: University of California Press. ISBN 978-0-520-37920-6
- Marciak, Michał; Wójcikowski, R. (2016). «Images of Kings of Adiabene: Numismatic and Scultpural Evidence». Cambridge: Cambridge University Press. Iraq. IX: 79–101. doi:10.1017/irq.2016.8