Ramiro de Maeztu
Ramiro de Maeztu e Whitney (Vitória, 4 de maio de 1874 – Aravaca, 29 de outubro de 1936) foi um diplomata, ensaísta e crítico literário espanhol.
Ramiro de Maeztu | |
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Nascimento | Ramiro de Maeztu y Whitney 4 de maio de 1874 Vitoria-Gasteiz |
Morte | 29 de outubro de 1936 Aravaca |
Nacionalidade | Espanhola |
Cidadania | Espanha |
Progenitores |
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Filho(a)(s) | Juan Manuel de Maeztu y Hill |
Irmão(ã)(s) | Gustavo de Maeztu, Maria de Maeztu Whitney |
Ocupação | Ensaísta e crítico literário. |
Principais trabalhos | Defensa de la Hispanidad |
Obras destacadas | Hacia otra España |
Movimento estético | Geração de 98 |
Título | conde |
Religião | Igreja Católica |
Ideologia política | militarismo, Nacionalismo espanhol, elitismo, autoritarismo, Protofascismo, anticlericalismo, Socialismo liberal |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Biografia
editarRamiro de Maeztu pertencia à Geração de 98. Na sua juventude foi influenciado por ideias nietzschianas e darwinistas. Em 1905 foi enviado como correspondente do Reino Unido onde conviveu ideologicamente com a Sociedade Fabiana e, mais tarde, esteve ligado ao Distributismo e ao Corporativismo. Durante a ditadura de Primo de Rivera foi colocado como Embaixador na Argentina.
Ramiro de Maeztu foi um dos principais impulsionadores do conceito de "Hispanidade". Em 1931 publicou na revista Acción Española um artigo com o título "O 12 de outubro, Dia da Raça, de hoje em diante deverá passar a chamar-se Dia da Hispanidade". Na mesma revista continuou a publicar uma série de artigos sobre o mesmo tema, estes artigos vieram a ser compilados no seu livro "Defensa de la Hispanidad" um obra elogiada por intelectuais tão diversos como António Machado, Josep Pla e Ortega y Gasset.
Durante a Segunda República foi deputado por Guipúzcoa, eleito nas eleições de 1933.
Após o início da guerra Guerra Civil Espanhola, foi preso e encarcerado na prisão de "Las Ventas". No Outono de 1936, foi fuzilado, sem julgamento, no cemitério de Aravaca, pelo Comité Provincial de Investigação Pública (CPIP), uma rede de terror revolucionário criada pelo governo da Frente Popular.[1]
Obras Publicadas
editar- (1899). Hacia otra España
- (1911). La Revolución y los Intelectuales
- (1916). Inglaterra en Armas
- (1919). La Crisis del Humanismo
- (1920). Del Espíritu de los Vascos
- (1926). Don Quijote, Don Juan y La Celestina
- (1934). Defensa de la Hispanidad
- (1935). La Brevedad de la Vida en la Poesía Lírica Española
Homenagens
editar- Em 1939 o seu nome foi inscrito no Instituto Nacional «Ramiro de Maeztu».
- Em 1974 foi-lhe atribuído postumamente o título de Conde de Maeztu.[2]
Referências
- ↑ Preston, Paul (2013). El Holocausto Español. Odio y Exterminio en la Guerra Civil y después (em espanhol). Barcelona: [s.n.] p. 374
- ↑ España: «Decreto 2020/1974, de 5 de julio, por el que se concede a don Ramiro de Maeztu y Whitney, a título póstumo, el título nobiliario de Conde de Maeztu» (PDF). Boletín Oficial del Estado núm. 171 de 18 de julio de 1974. p. 14962. ISSN 0212-033X
Ligações externas
editar- Biografia do autor
- Artículos na revista Acción Española