Pavilhão de Portugal
O Pavilhão de Portugal é um edifício localizado na Alameda dos Oceanos, no Parque das Nações, em Lisboa.
Pavilhão de Portugal | |
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Fachada principal do edifício | |
Informações gerais | |
Tipo | Arquitectura Civil / Pavilhão |
Estilo dominante | Contemporâneo |
Arquiteto | Álvaro Siza Vieira (1997) |
Engenheiro | António Segadães Tavares |
Fim da construção | 1998 (26 anos) |
Inauguração | 22 de maio de 1998 (26 anos) |
Prémios | Prémio Valmor (1998) |
Proprietário inicial | Parque Expo 98 S.A. |
Função inicial | Cultural e recreativa: pavilhão de exposições |
Proprietário atual | Universidade de Lisboa 1 de agosto de 2015 (9 anos) |
Função atual | Cultural e recreativa: pavilhão de exposições |
Promotor | Parque Expo 98 S.A. |
Número de andares | 2 |
Andares sobre o solo | 2 |
Património de Portugal | |
Ano | 2010 |
DGPC | 5667074 |
SIPA | 9898 |
Património nacional | |
Classificação | Monumento de Interesse Público |
Geografia | |
País | Portugal |
Cidade | Lisboa |
Alameda dos Oceanos | |
Distrito | Lisboa |
Freguesia | Parque das Nações |
Coordenadas | 38° 45′ 59,61″ N, 9° 05′ 42,35″ O |
Localização do edifício em mapa dinâmico |
História
editarNa Exposição Mundial de 1998 (Expo'98), iniciado em 1995 e acabado em 1998, Portugal foi o edifício responsável por abrigar a representação nacional portuguesa naquele evento, estando erguido até hoje. O projecto foi desenvolvido por Álvaro Siza Vieira.
O edifício tem por área de entrada uma ampla praça coberta por uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.
Pós Expo
editarApós a exposição o edifício ficou devoluto à espera de utilização.
As propostas foram várias, desde o reaproveitamento do espaço para uma Sede do Conselho de Ministros, até à criação de um museu de arquitectura.
Foi classificado como Monumento de Interesse Público (MIP) pelo IGESPAR em 30 de março de 2010. [1]
Em março de 2015, foi anunciado na imprensa que o Pavilhão de Portugal iria ser vendido, para regularizar parte da dívida da Parque Expo ao Estado.[2]
Em maio de 2015, foi anunciado pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, que o Pavilhão foi entregue a título definitivo à Universidade de Lisboa, que ficou responsável pela sua manutenção.
A universidade pretende uma actividade muito intensa em áreas como a educação, a investigação científica, a promoção de conhecimento e a passagem para a sociedade do trabalho que é desenvolvido pela Universidade de Lisboa.[3] O edifício passará a contar com um auditório para 600 pessoas, salas para exposições, gabinetes, salas de reunião e um restaurante.
A Universidade vai vender o Palácio Centeno, a antiga reitoria da Universidade Técnica de Lisboa, para financiar as obras do Pavilhão de Portugal, que será reconvertido em centro de congressos. Esperava-se que a obra estivesse concluída em 2018.
O pavilhão vai ser reabilitado para receber um centro de congressos, um de exposições e outro de receção de visitantes internacionais. As obras foram outorgadas através de uma resolução de Conselho de Ministros publicada em 22 de maio de 2018 em Diário da República, que autoriza a Universidade de Lisboa a realizar a despesa necessária à celebração da obra.
A empreitada de reabilitação e requalificação do Pavilhão de Portugal decorreu entre 2019 e 2021, num investimento máximo global de 9,3 milhões de euros, acrescidos de IVA.[4]