Nicéforo Calisto Xantópulo

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 Nota: Não confundir com Calisto II Xantópulo.

Nicéforo Calisto Xantópulo (em grego: Νικηφόρος Κάλλιστος Ξανθόπουλος, transl. Nikephoros Kallistos Xanthopoulos, latinizado para Nicephorus Callistus Xanthopulus), de Constantinopla, o último dos historiadores eclesiásticos gregos, desenvolveu a sua actividade, cerca do ano de 1320.

Nicéforo Calisto Xantópulo
Nascimento 1256
Morte 1335 (78–79 anos)
Cidadania Império Bizantino
Ocupação historiador da religião, historiador, escritor
Religião cristianismo ortodoxo
Uma cópia de Historia Ecclesiastica, publicada em 1630

Historia Ecclesiastica

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A sua Historia Ecclesiastica, em dezoito livros, narra acontecimentos desde o ano de 610. Para os quatro primeiros séculos, este autor dependeu largamente dos seus predecessores, Eusébio de Cesareia, Sócrates Escolástico, Sozomeno, Teodoreto e Evágrio Escolástico, tendo acrescentado informações demonstrando fraca capacidade crítica. O período final dos seus trabalhos, baseado em documentos que já não existem atualmente e a que tinha livre acesso, ainda que continuem a apresentar falhas, é de maior importância para os historiadores atuais.

Também existe um índice de conteúdos de outros cinco livros, continuando a história da morte de Leão VI, o Sábio em 911, mas subsistem dúvidas se os livros alguma vez chegaram a ser escritos. Alguns académicos modernos são de opinião que Nicéforo se apropriou do trabalho de outro autor desconhecido do século X. Apesar das muitas fábulas e superstições que aparecem nos seus trabalhos, estes dão a conhecer factos que, de outro outro modo, não chegariam até nós. Deu, contudo, pouca atenção à história da Igreja Católica.

Apenas um manuscrito da sua História é conhecido; foi roubado por um soldado turco da biblioteca de Buda durante o reinado de Matias Corvino da Hungria e levado para Constantinopla, onde foi comprado por um cristão, indo parar, posteriormente, à Biblioteca Imperial de Viena.

Nicéforo foi também o autor de listas de imperadores e patriarcas de Constantinopla, de um poema sobre a conquista de Jerusalém, e uma sinopse das Escrituras, tudo em poesia jâmbica; e comentários sobre poemas litúrgicos.

Bibliografia

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