Marcello Lante, também conhecido como Marcello Lante della Rovere (1561[1] - 19 de abril de 1652) foi um cardeal italiano, camerlengo e decano do Colégio dos Cardeais nos últimos anos de vida.

Marcello Lante
Cardeal da Santa Igreja Romana
Deão do Colégio dos Cardeais
Marcello Lante
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 1 de julho de 1641
Predecessor Carlos Emanuel Pio de Saboia
Sucessor Giulio Roma
Mandato 1641 - 1652
Ordenação e nomeação
Nomeação episcopal 18 de dezembro de 1606
Ordenação episcopal 14 de janeiro de 1607
Palácio Apostólico
por Papa Paulo V
Cardinalato
Criação 11 de setembro de 1606
por Papa Paulo V
Ordem Cardeal-presbítero (1606-1629)
Cardeal-bispo (1629-1652)
Título Santos Ciriaco e Julita (1606-1628)
Santa Praxedes (1628-1629)
Palestrina (1629)
Frascati (1629-1639)
Porto e Santa Rufina (1639-1641)
Óstia-Velletri (1641-1652)
Brasão
Dados pessoais
Nascimento Roma
1561
Morte Roma
19 de abril de 1652 (91 anos)
Progenitores Mãe: Lavinia M. Maffei
Pai: Ludovico Lante
Sepultado San Nicola da Tolentino
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Biografia

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De família nobre, era filho de Ludovico Lante e Lavinia M. Maffei. Sua irmã era casada com o irmão do Papa Paulo V. Era sobrinho de cardeais Bernardino Maffei (1549), e Marco Antonio Maffei (1570), pelo lado de sua mãe. Primo do cardeal Orazio Maffei (1606) e tio dos Cardeais Gregorio Naro (1629) e Tiberio Cenci (1645). Tio-avô do Cardeal Federico Marcello Lante della Rovere (1743). Ancestral dos cardeais Antonio Lante Montefeltro della Rovere (1816) e Alessandro Lante Montefeltro della Rovere (1816). Seu sobrenome também é listado como Lante della Rovere, relativa aos duques Della Rovere.[2]

Em 11 de setembro de 1606, foi criado cardeal pelo Papa Paulo V, recebendo o barrete cardinalício e o título de cardeal-presbítero de Santos Ciriaco e Julita em 9 de outubro. Bispo eleito de Todi, em 18 de dezembro de 1606, renunciou o governo da diocese antes de 6 de outubro de 1625. Foi consagrado em 14 de janeiro de 1607, no palácio Vaticano, pelo Papa Paulo V.[2][3]

É nomeado Camerlengo do Sagrado Colégio dos Cardeais em 13 de janeiro de 1625, cargo exercido até 7 de janeiro de 1626. Passa para o título de Santa Praxedes em 20 de março de 1628.[2][3]

Passou para a ordem dos cardeais-bispos e para a sé suburbicária de Palestrina em 20 de agosto de 1629. Passou para a sé suburbicária de Frascati em 8 de outubro. Passou para a sé suburbicária de Porto e Santa Rufina, em 28 de março de 1639. Em 1 de julho de 1641, torna-se Deão do Colégio dos Cardeais e cardeal-bispo de Óstia-Velletri.[2][3]

Morreu em 19 de abril de 1652, em Roma, sendo sepultado na capela de Santi Lucrezia e Gertrudes que mandou construir na igreja de San Nicola da Tolentino.[2]

Conclaves

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Referências

  1. Isso segundo Cardella, Memorie storiche de' cardinali della Santa Romana Chiesa, VI, 132, que diz que ele morreu em 1652 aos 91. Há três genealogias que indicam que ele nasceu em 1569.
  2. a b c d e The Cardinals of the Holy Roman Church
  3. a b c Catholic Hierarchy

Bibliografia

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Ligações externas

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Precedido por
Lucio Sassi
 
Cardeal-padre de Santos Ciriaco e Julita

16061628
Sucedido por
Gregorio Naro
Precedido por
Angelo Cesi
 
Bispo de Todi

16061625
Sucedido por
Lodovico Cinci
Precedido por
Maffeo Barberini
 
Camerlengo do Colégio dos Cardeais

16251626
Sucedido por
Giovanni Battista Leni
Precedido por
François d'Escoubleau de Sourdis
 
Cardeal-padre de Santa Praxedes

16281629
Sucedido por
Roberto Ubaldini
Precedido por
Domenico Ginnasi
 
Cardeal-bispo de Palestrina

1629
Sucedido por
Pier Paolo Crescenzi
Precedido por
Giovanni Garzia Millini
 
Cardeal-bispo de Frascati

16291639
Sucedido por
Giulio Savelli
Precedido por
Carlos Emanuel Pio de Saboia
 
Cardeal-bispo de Porto e Santa Rufina

16391641
Sucedido por
Pier Paolo Crescenzi
Precedido por:
Carlos Emanuel Pio de Saboia
 
Cardeal-bispo de Óstia

Sucedido por:
Giulio Roma
Decano do Colégio dos Cardeais
16411652