Leyton House Racing
A Leyton House Racing foi uma equipe de Fórmula 1 que disputou as temporadas de 1990 e 1991.
Nome completo | Leyton House Racing |
Sede | Bicester, Reino Unido |
Fundador(es) | Akira Akagi |
Pessoal notável | Gustav Brunner Adrian Newey Ian Phillips |
Nome posterior | March Engineering |
Pilotos | Maurício Gugelmin Ivan Capelli Karl Wendlinger |
Pilotos de teste | Bruno Giacomelli |
Chassis | CG901, CG911 |
Motor | Judd e Ilmor |
Pneus | Goodyear |
Combustível | BP |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP dos Estados Unidos, 1990 |
Último GP | GP da Austrália, 1991 |
Grandes Prêmios | 30 (23 largadas) |
Campeã de construtores | 0 (7º em 1990) |
Campeã de pilotos | 0 (10º em 1990, com Ivan Capelli) |
Vitórias | 0 (2º no GP da França de 1990, com Ivan Capelli) |
Pole Position | 0 |
Voltas rápidas | 0 |
Pontos | 8 |
Posição no último campeonato (1991) |
12º (1 pontos) |
História
editarSurgiu após a compra da equipe March pelo japonês Akira Akagi (falecido em 2018[1]), proprietário da empresa imobiliária Leyton House[2], que já patrocinava a escuderia desde 1988. O italiano Ivan Capelli e o brasileiro Maurício Gugelmin, desde 1987 na March, continuaram na Leyton House para a temporada de 1990.
O melhor resultado foi o 2° lugar de Capelli no GP da França de 1990, em Paul Ricard, tendo liderado até as voltas finais, quando Alain Prost o superou. Na mesma prova, Gugelmin abandonou com problemas mecânicos. A escuderia terminou o campeonato inicialmente em 7º lugar, sendo promovida à sexta posição no Mundial de Construtores após a Larrousse ser desclassificada
No final de 1991, um grande problema abalou a equipe: seu dono foi acusado de usar a equipe para praticar o golpe de lavagem de dinheiro e foi preso. Sendo assim, a Leyton House, que marcou apenas um ponto no campeonato, deixou de existir depois do GP da Austrália, recuperando o nome original. No GP anterior, no Japão, Capelli deixou a escuderia para dar lugar ao jovem austríaco Karl Wendlinger, que não pontuou, assim como Gugelmin.
Resultados da Leyton House na Fórmula 1
editarTemporada | Nome oficial | Modelo | Chassi | Motor | Pneu | Combustivel (fornecedor) | Principal patrocinador | Cor | Pilotos | Pilotos de testes | Classificação pilotos | Classificação construtores |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1990 | Leyton House Racing | CG901 | Judd EV 3.5 V8 | Goodyear | BP | Azul | 15 Mauricio Gugelmin 16 Ivan Capelli |
Bruno Giacomelli | Capelli - 10º (6 pts.) Gugelmin - 18º (1 pt.) |
7º lugar (7 pts.) | ||
1991 | Leyton House Racing | CG911 | Ilmor 2175A 3.5 V8 | Goodyear | BP | Azul | 15 Mauricio Gugelmin 16 Ivan Capelli[nota 1] Karl Wendlinger[nota 2] |
Capelli - 20º (1 pt.) Gugelmin - 25º (0 pt.) Wendlinger - 36º (0 pt.) |
12º lugar (1 pt.) |
Galeria de imagens
editar-
Maurício Gugelmin pilota o CG911, último carro da equipe, no GP dos EUA de 1991.
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Ivan Capelli, também no GP dos Estados Unidos de 1991, onde abandonou por problemas na caixa de câmbio.
Notas
Referências
- ↑ レイトンハウス創始者、赤城明氏の急逝に寄せて Motorsport.com (versão japonesa), 11 de agosto de 2018.
- ↑ «Leyton House Racing: a intensa história da imobiliária japonesa que virou equipe de Fórmula 1». FlatOut. 6 de maio de 2019. Consultado em 2 de março de 2021