Línguas ibéricas
Línguas ibéricas são aquelas que surgiram na Península Ibérica. Além do português e o castelhano - idioma mais falado na Espanha e utilizado na sua capital, Madri -, ainda existem outros usados na região, como o basco falado no País Basco (o único que não possui origem românica), o catalão originário da Catalunha e proximidades, o galego da Galiza, dentre outros minoritários como o mirandês em Portugal que é próximo da leonês da região de Leão.
Línguas históricas
editarLínguas Pré-Romanas
editarAs línguas abaixo listadas eram faladas no Península Ibérica antes da ocupação romana e da romanização.
- Língua aquitânia (provavelmente relacionada com o Proto-Basco)
- Proto-basco
- Ibérico
- Tartessiano
- Línguas indo-europeias
- Línguas celtas continentais
- Língua lusitana (origem disputada: itálica, celta, sendo considerada Indo-Europeia de acordo com o consenso dos estudiosos)
- Sorotáptica
- Línguas helênicas
- Línguas afro-asiáticas
Línguas medievais
editarDepois da queda do império romano foram faladas várias línguas na Península Ibérica listadas abaixo:
Línguas modernas
editarExpansão
editarAs línguas portuguesa e espanhola expandiram-se por meio dos descobrimentos e posteriores colonizações executados por Portugal e Espanha a partir do século XV. Os portugueses levaram seu idioma para a América do Sul, África e Ásia, sendo essa expansão iniciada a partir de 1415.
Os espanhóis levaram o idioma castelhano principalmente para as Américas, sendo hoje a língua com o maior número de falantes do continente. É relevante notar que somente o castelhano (dentre os idiomas da Espanha), falado originalmente na região de Castela e na capital, Madri, foi disseminado a fim de aculturação e colonização para a América Espanhola; isso é justificado, pois uma vez que os então reinos de Castela e Leão (reunificados com outros) exerceram domínio político sobre os demais, esse idioma tornou-se o mais prestigiado, de cunho "oficial" e amplamente usado pelos colonizadores e "conquistadores" espanhóis.
Hoje, também há comunidades significativas que usam o castelhano em regiões dos Estados Unidos, principalmente no seu sudoeste, e em regiões limítrofes do Brasil.