Hiper-realismo é um gênero de pintura e escultura que tem um efeito semelhante ao da fotografia de alta resolução. O hiper-realismo é uma evolução do fotorrealismo, e o termo foi usado para designar um movimento artístico que nasceu nos Estados Unidos e na Europa em torno de 1968. Expandindo-se no início dos anos 70, tendo grande popularidade na Inglaterra, Estados Unidos e no Brasil

Guerrino Boatto: Motel office, 1985

História

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A palavra hiper-realismo ou super-realismo apareceu pela primeira vez como título de uma exposição organizada pela galerista belga Isy Brachot, em 1973. Na época, assumiu o mesmo significado que fotorrealismo. A exposição era dominada por fotorrealistas norte-americanos, como Ralph Goings, Chuck Close, Don Eddy, Robert Bechtle e Richard McLean, mas incluiu artistas europeus como Gnoli, Gerhard Richter, Klapheck e Delcol.

Os princípios essenciais do hiper-realismo, também chamado superrealismo, são os mesmos do fotorrealismo, sempre usando uma fotografia como modelo para a obra. Isso enfatiza a importância que a fotografia vem ganhando no campo da arte.[1] A diferença em relação ao fotorrealismo está na maior minúcia dos detalhes e na alta definição geral da imagem, que torna os objetos representados aparentemente mais palpáveis e concretos, com uma ilusão de realidade maior do que a própria fotografia.[2][3][4] Isso se deve à evolução da tecnologia, que vem colocando no mercado câmeras fotográficas com poder cada vez maior.[1][5] Alguns acreditam que os hiper-realistas também acrescentam maior emotividade às obras do que os fotorrealistas.[6][7]

Tantos pintores como escultores hiper-realistas usam recursos mecânicos ou ópticos para transferir a imagem fotográfica para a técnica de sua eleição, como moldes, projetores de slides e retículas para ampliação.[8] Anomalias nas imagens originais, como focos seletivos, fractalização, reflexos e outros podem também ser usados como recursos expressivos.[9][10]

Artistas destacados

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Pintores

• Amanda Medeiros

  • Gustavo Fernandes
Escultores

Referências

  1. a b Thompson, Graham: American Culture in the 1980s (Twentieth Century American Culture) Edinburgh University Press, 2007 pp. 77-79
  2. Chase, Linda, Photorealism at the Millennium, The Not-So-Innocent Eye: Photorealism in Context. Harry N. Abrams, Inc. New York, 2002. pp 14-15
  3. Nochlin, Linda, The Realist Criminal and the Abstract Law II, Art In America. 61 (novembro - dezembro 1973), P. 98
  4. Meisel, Louis K. Photorealism. Harry N. Abrams, Inc., Publishers, New York. 1980. p. 12
  5. Horrocks, Chris and Zoran Jevtic. Baudrillard For Beginners. Cambridge: Icon Books, 1996. p. 80-84
  6. Mayo, Deborah G., 1996, Error and the Growth of Experimental Knowledge, Chicago: University of Chicago Press. P. 57-72
  7. «New Britain Museum of American Art - Educational Resources» (em inglês). Nbmaa.org. Arquivado do original em 13 de março de 2007 
  8. Meisel, Louis K. Photorealism. Harry N. Abrams, Inc., Publishers, New York. 1980. p. 12-13
  9. Battock, Gregory. Preface to Photorealism. Harry N. Abrams, Inc., Publishers, New York, 1980. pp 8-10
  10. Daniel Boorstin, The Image: A Guide to Pseudo-Events in America (1992). Random House ISBN 978-0-679-74180-0
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Ver também

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