HMS Ramillies (07)

O HMS Ramillies foi um couraçado operado pela Marinha Real Britânica e a quinta e última embarcação da Classe Revenge, depois do HMS Revenge e HMS Royal Sovereign, HMS Royal Oak e HMS Resolution. Sua construção começou em setembro de 1913 nos estaleiros da William Beardmore and Company e foi lançado ao mar em setembro de 1916, sendo comissionado na frota britânica em setembro do ano seguinte.[1] Era armado com uma bateria principal composta por oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, possuía deslocamento de mais de 31 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de pouco mais de 21 nós.[2]

HMS Ramillies
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante William Beardmore and Company
Homônimo Batalha de Ramillies
Batimento de quilha 12 de novembro de 1913
Lançamento 12 de setembro de 1916
Comissionamento 1º de setembro de 1917
Descomissionamento 31 de janeiro de 1945
Identificação 07
Destino Desmontado
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Couraçado
Classe Revenge
Deslocamento 31 630 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
18 caldeiras
Comprimento 189,2 m
Boca 30,9 m
Calado 10,2 m
Propulsão 4 hélices
- 40 000 cv (29 400 kW)
Velocidade 21,5 nós (39,8 km/h)
Autonomia 7 000 milhas náuticas a 10 nós
(13 000 km a 18,5 km/h)
Armamento 8 canhões de 381 mm
14 canhões de 152 mm
2 canhões de 76 mm
4 canhões de 47 mm
4 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 330 mm
Convés: 25 a 102 mm
Torres de artilharia: 279 a 330 mm
Barbetas: 152 a 254 mm
Anteparas: 102 a 152 mm
Torre de comando: 76 a 279 mm
Tripulação 909

O Ramillies entrou em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial, porém nunca entrou em combate.[3] Pelas décadas de 1920 e 1930 ele alternou entra a Frota do Atlântico e a Frota do Mediterrâneo, também servindo no Mar Negro em resposta à Guerra Greco-Turca. O navio teve um envolvimento limitado na intervenção Aliada na Guerra Civil Russa. O Ramillies foi designado para funções de escolta de comboios no Oceano Atlântico quando a Segunda Guerra Mundial começou, sendo transferido em maio de 1940 para o Mar Mediterrâneo em preparação para a entrada da Itália. Ele bombardeou portos italianos em junho, escoltou comboios e deu suporte na Batalha de Tarento.[4]

O couraçado em seguida retornou para deveres de escolta no Atlântico, onde permaneceu até o final de 1941, quando foi transferido para atuar como a capitânia da Frota Oriental, no Oceano Índico. Ele participou da invasão de Madagascar em maio de 1942, quando foi torpedeado e seriamente danificado por um minissubmarino japonês. O Ramillies passou por reparos e foi colocado para funções de bombardeio de litoral, incluindo durante os Desembarques da Normandia em junho de 1944 e na invasão do sul da França em agosto. A embarcação foi tirada do serviço em janeiro de 1945 e convertido em um alojamento flutuante em Portsmouth, sendo enviado para desmontagem em 1948.[5]

Referências

  1. Preston 1985, p. 35
  2. Burt 2012, pp. 304–305, 309
  3. Friedman 2014, pp. 174–176
  4. Burt 2012, p. 317
  5. Burt 2012, pp. 318–320

Bibliografia

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  • Burt, R. A. (2012). British Battleships of World War One 2ª ed. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 978-0-87021-863-7 
  • Friedman, Norman (2014). Fighting the Great War at Sea: Strategy, Tactics and Technology. Barnsley: Seaforth Publishing. ISBN 978-1-84832-189-2 
  • Preston, Antony (1985). «Great Britain and Empire Forces». In: Gardiner, Robert; Gray, Randal. Conway's All the World's Fighting Ships 1906–1921. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 0-85177-245-5 

Ligações externas

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