Granja do Torto

setor de Brasília, Brasil
 Nota: Este artigo é sobre um setor de Brasília. Para a residência oficial do presidente da República Federativa do Brasil, veja Residência Oficial do Torto.

O Setor Habitacional Torto é um setor de Brasília, no Distrito Federal.[1] Possui uma área de 341,5 hectares.[1][2] Limita-se a norte e a oeste com o Parque Nacional de Brasília, a leste com o Ribeirão do Torto e ao sul com a DF-003 e uma área destinada à implantação do Polo Capital Digital.[1] O setor abriga a Residência Oficial do Torto, domicílio pertencente ao presidente da República e que herdou seu nome, a Cidade Digital e o Parque de Exposições do Torto.[1][3]

Mapa indicando a delimitação, em vermelho, do Setor Habitacional Torto, bem como sua ocupação

Características

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De baixa densidade populacional,[4] possui, de acordo com o Governo do Distrito Federal (GDF), uma capacidade máxima de 5.174 unidades habitacionais e 17.075 habitantes. A altura máxima permitida para as edificações, conforme disposições do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é de 15 metros.[1] Além das áreas públicas, o SHTorto possui ocupações residenciais, com características urbanas distintas, sendo:[5]

  • A Vila Operária e a Vila dos Técnicos são ocupações mais antigas, com origem no assentamento dos funcionários da Residência Oficial do Torto;[5]
  • A Vila Weslyan Roriz, um núcleo urbano localizado próximo à entrada do Parque de Exposições;[5]
  • A Rua dos Eucaliptos, onde foram construídos lotes residenciais próximos ao acesso à Residência Oficial;[5]
  • O Condomínio Mini Granja do Torto, área de propriedade particular, localizada no norte do setor, e habitada predominantemente por população de média e alta renda.[1]

Histórico

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A granja que originou o nome da Granja do Torto nos primeiros anos de Brasília.

Em 2016, um relatório publicado pela Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal ressaltou a região mantinha uma "fragilidade ambiental em virtude de sua proximidade com o Parque Nacional de Brasília e a existência de parcelamentos urbanos irregulares consolidados no interior do Setor."[1] Em 2017, o governo do Distrito Federal estabeleceu um acordo que garantiu a permanência na região de alguns moradores irregulares, suspendendo um processo de reintegração de posse e assegurando às famílias o direito de ali permanecer.[6]

Granja do Torto

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A Novacap, Companhia Urbanizadora da Nova Capital, decidiu que os quatro membros de sua diretoria morariam em locais preparados para abastecer Brasília.

O primeiro morador do local foi o diretor financeiro Íris Meinberg e na sua residência foi construída uma granja para o fornecimento de ovos e galinhas à capital. O nome granja se manteve e a Residência Oficial do Torto também é chamada Granja do Torto.[7]

Referências

  1. a b c d e f g «Diretrizes Urbanísticas: Setor Habitacional do Torto» (PDF). Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal. Março de 2016. Consultado em 28 de julho de 2020 
  2. «CODEPLAN DIVULGA NOVOS DADOS PARA A RAI BRASÍLIA/PLANO PILOTO». Governo do Distrito Federal. Administração Regional de Plano Piloto. 22 de maio de 2019. Consultado em 28 de julho de 2020 
  3. Gustavo Uribe (5 de novembro de 2018). «Pouco visitada nos últimos anos, Granja do Torto deve voltar a receber hóspedes». Folha de S. Paulo. Consultado em 28 de julho de 2020 
  4. «LEI COMPLEMENTAR Nº 803, DE 25 DE ABRIL DE 2009» (PDF). Câmara Legislativa do Distrito Federal. Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal. 25 de abril de 2009. Consultado em 28 de julho de 2020 
  5. a b c d «Estratégia de Regularização Fundiária» (PDF). Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação do Distrito Federal. 5 de novembro de 2018. Consultado em 28 de julho de 2020 
  6. Samira Pádua (4 de maio de 2017). «Acordo garante permanência de moradores em área residencial na Granja do Torto». Agência Brasília. Consultado em 28 de julho de 2020 
  7. «Granja do Torto». https://www.gov.br Planalto. Consultado em 31 de agosto de 2020 
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