Grande Prêmio de Mônaco de 1988

Resultados do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1 realizado em Montecarlo em 15 de maio de 1988.[2] Terceira etapa do campeonato, foi vencido pelo francês Alain Prost, da McLaren-Honda, que subiu ao pódio ladeado por Gerhard Berger e Michele Alboreto, pilotos da Ferrari.[3][4]

Grande Prêmio de Mônaco
de Fórmula 1 de 1988

46º GP de Mônaco em Montecarlo
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 15 de maio de 1988
Nome oficial XLVI Grand Prix Automobile de Monaco[1]
Local Circuito de Mônaco, Montecarlo, Mônaco
Percurso 3.328 km
Total 78 voltas / 259.584 km
Condições do tempo Ameno e seco
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:23.998
Volta mais rápida
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:26.321 (na volta 59)
Pódio
Primeiro
França Alain Prost McLaren-Honda
Segundo
Áustria Gerhard Berger Ferrari
Terceiro
Itália Michele Alboreto Ferrari

Resumo

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Um começo avassalador

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Quem primeiro chegou em Mônaco foi a chuva, pois a mesma tornou ainda mais desafiador o traçado do circuito homônimo, mas para a McLaren nada mudou, pois os seus pilotos marcaram os melhores tempos na quinta-feira, com Ayrton Senna quase dois segundos na frente de Alain Prost.[5] "Sem dúvida, Mônaco é a pista mais importante da temporada para você largar na frente". "Os riscos de acidente são menores e você tem pista livre para fazer seu próprio ritmo de corrida, fazer o seu jogo. Quem vem atrás tem um trabalho gigantesco e se desgasta muito mais, pois os pontos de ultrapassagem praticamente não existem",[6] disse o brasileiro, vice-líder do certame.

O caminho de Ayrton Senna em busca do melhor tempo foi antecedido pelo desempenho de Nigel Mansell, dono da melhor marca com sua Williams até a batida entre a Ferrari de Gerhard Berger e a Rial de Andrea de Cesaris no túnel do principado. Retomada a sessão, os motores Honda falaram mais alto com a Lotus de Nelson Piquet (relegado ao décimo terceiro posto no curso do treino) e com a McLaren de Alain Prost até cinco minutos do fim quando a sua marca foi pulverizada graças ao tempo marcado por Ayrton Senna já com pneus slicks.[7] Mesmo reclamando da aderência da pista, Senna foi resoluto quanto ao treino de sábado onde os tempos cronometrados serão mais baixosː "Isso se não chover. Com o tempo bom, vai dar para melhorar".[8]

Dono do melhor tempo até então, Ayrton Senna demorou a ir para a pista no sábado, preferindo aguardar nos boxes até que o asfalto estivesse mais emborrachado. "Com quase dois segundo de vantagem sobre o Prost, não há o menor sentido em arriscar o pescoço numa pista com 30 carros. Vou ficar aqui e ver o que acontece",[9] afirmou Senna enquanto os minutos passavam e os competidores lançavam-se em busca da melhor marca. Somente quando a Ferrari de Gerhard Berger aproximou-se de seu tempo marcado na sexta e a McLaren de Alain Prost ameaçou superá-lo, o brasileiro resolveu competir e com isso girou abaixo de um minuto e vinte e quatro deixando Alain Prost a quase um segundo e meio de distância. De volta aos boxes, ele retornaria à pista nos momentos finais do treino, mas apenas a fim de evitar dissabores de última hora.[9] Eufórico, Creighton Brown, um dos diretores da McLaren, não conteve as palavrasː "Nunca vi nada parecido com aquela volta de Ayrton em toda a minha vida. Incrível".[10]

Examinando as principais posições do grid vemos que a McLaren assegurou a primeira fila com Ayrton Senna adiante de Alain Prost (fiel ao seu estilo, o francês reclamou do tráfego, do equilíbrio do carro e até da válvula limitadora do turbo, a qual estaria abrindo cedo demais e o fez perder potência) com Gerhard Berger e Michele Alboreto vindo a seguir nas duas máquinas da Ferrari. Mas se para o austríaco o terceiro lugar representa um prêmio por sua regularidade, para Alboreto o quarto lugar é uma resposta às especulações de que o time carmesim negocia com Alessandro Nanini para 1989.[11] Dentre os bólidos com motor aspirado, os melhores foram a Williams de Nigel Mansell e a Benetton de Alessandro Nanini.[12]

Tempos depois, ao comentar o desempenho que garantiu-lhe a décima nona pole position da carreira, Ayrton Senna descreveu os fatos de maneira incomum, metafísica e intransferívelː "Entrei em outra dimensão. Não vi mais a pista, tinha virado um túnel. A distinção entre o homem e a máquina deixou de existir, eu me fundi com o carro, éramos uma coisa só. Depois de cinco voltas tive um estalo, uma agulhada, e acordei para a situação de extremo perigo em que estava. Meu corpo começou a tremer, e fui para os boxes".[13][14]

O maior erro de Ayrton Senna

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Ayrton Senna manteve a liderança após a largada enquanto Gerhard Berger assumiu a segunda posição graças à melhor tração de sua Ferrari na curva do Cassino e deixou Alain Prost em terceiro lugar. No fundo do grid, porém, a confusão foi inevitávelː embora a AGS de Philippe Streiff tenha parado por falha mecânica, a Scuderia Italia de Alex Caffi (sob o chassis Dallara) bateu na Sainte Dévote pouco antes de Nelson Piquet abandonar a corrida quando o bico de sua Lotus foi danificado ao tocar a Arrows de Eddie Cheever.[15] Com Berger servindo de anteparo, Senna distanciou-se tanto do austríaco quanto de Prost sempre girando entre um e dois segundos mais rápido que seus perseguidores imediatos.[16] Com as três primeiras posições inalteradas, a esperança seria torcer por um entrevero, no entanto traçado monegasco forçou os contendores a respeitar os limites estreitos da pista e assim o domingo tornou-se modorrento com Nigel Mansell, Michele Alboreto e Alessandro Nanini completando a zona de pontuação.

O ritmo letárgico da prova foi quebrado por Michele Alboreto na volta 32, momento em que o piloto italiano forçou pela parte de dentro da pista e confrontou Nigel Mansell para ficar com a quarta posição, mas a execução da manobra resultou num acidente entre ambos na curva da Piscina quando o britânico da Williams fechou a porta para defender sua posição, mas a proximidade entre os carros os fez baterem e com isso Mansell saiu da pista e abandonou a disputa, enquanto Alboreto seguiu adiante. Curiosamente, o infortúnio da Williams foi compensado pela ascensão de Riccardo Patrese ao sexto lugar.[15] Algumas voltas depois, a Benetton de Alessandro Nanini parou por falhas no câmbio. Na volta cinquenta e dois aconteceu um novo lance de emoção quando Patrese, que caíra para oitavo, foi bloqueado na Curva Mirabeau pelo retardatário Philippe Alliot, mas o italiano valeu-se de sua experiência e evitou o choque. Pior para Alliot, cuja Larrousse (sob o chassis Lola) ficou pelo caminho.[15]

Alain Prost manteve-se na perseguição a Gerhard Berger e na volta cinquenta e quatro e ultrapassou o austríaco na Sainte Dévote. Embora estivesse a 50 segundos de Ayrton Senna, o francês aproveitou o espaço à sua frente e acelerou descontando quatro segundos, no que foi respondido por Senna.[4] Temendo uma pane seca ante a decisão de Senna em forçar (desnecessariamente) o ritmo extendendo sua vantagem para cinquenta e cinco segundos na volta sessenta e dois,[4] Ron Dennis informou ao líder da prova que Prost não o ameaçaria e a partir de então Senna reduziu sua velocidade. A partir deste momento a sorte da prova mudou, pois tão logo completou sessenta e seis voltas o carro de Senna surgiu destroçado no guard rail da curva Portier, pouco antes do túnel.[17] Um amargo fim de prova para quem estava com a vitória ao alcance das mãosǃ[3] "Quando o boxe mandou reduzir a velocidade e eu soube que o Prost também tinha reduzido, perdi a concentração e cometi um erro",[17] disse o brasileiro no calor da hora. Pouco depois ele seguiu para o seu apartamento no Houston Palace e manteve-se incomunicável por algum tempo.[18]

Ao ser localizado por Reginaldo Leme, Senna manteve a "perda de concentração" como diagnose,[4] mas logo surgiu uma versão na qual um pneu murcho o fizera resvalar na mureta, perder o controle do carro, rodar e bater, embora um anônimo integrante da McLaren tenha resumido o fato de maneira distintaː "Senna cometeu três erros. Aumentou a velocidade sem necessidade, demorou a atender a ordem do boxe e e cometeu um erro de cálculo".[17]

Beneficiado pelas circunstâncias, Alain Prost manteve sua McLaren na liderança e não assumiu qualquer risco até vencer a corrida, deixando Gerhard Berger em segundo e Michele Alboreto em terceiro lugar, num bom resultado para o dueto da Ferrari. Derek Warwick terminou em quarto com a Arrows, Jonathan Palmer foi o quinto ao volante da Tyrrell e Riccardo Patrese marcou o primeiro ponto da Williams no campeonato ao garantir o sexto lugar.[12] Ao todo, a França soma agora dez vitórias em quarenta e seis edições do Grande Prêmio de Mônaco, quatro das quais obtidas por Alain Prost, líder do campeonato com 24 pontos em 27 possíveis (um aproveitamento de 89%), tendo Gerhard Berger na vice-liderança com 14 pontos.[nota 1] Entre os construtores, a liderança pertence à McLaren com 33 pontos enquanto a Ferrari soma 20.[1] Quanto a Ayrton Senna, este saiu do principado menor do que entrou, pois a expectativa gerada por seu desempenho esvaiu-se ante o erro por ele cometido.

Classificação da prova

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Treinos oficiais

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Pos. Piloto Equipe Q1 Q2 Diferença
1 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 1:26.464 1:23.998
2 11   Alain Prost McLaren-Honda 1:28.375 1:25.425 1.427
3 28   Gerhard Berger Ferrari 1:29.001 1:26.685 2.687
4 27   Michele Alboreto Ferrari 1:29.931 1:27.297 3.299
5 5   Nigel Mansell Williams-Judd 1:28.475 1:27.665 3.667
6 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:29.093 1:27.869 3.871
7 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 1:29.928 1:27.872 3.874
8 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 1:29.130 1:28.016 4.018
9 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:32.889 1:28.227 4.229
10 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:30.679 1:28.358 4.360
11 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 1:30.924 1:28.403 4.405
12 14   Philippe Streiff AGS-Ford 1:29.597 1:28.527 4.529
13 30   Philippe Alliot Lola-Ford 1:31.375 1:28.536 4.538
14 15   Maurício Gugelmin March-Judd 1:32.148 1:28.610 4.612
15 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:31.662 1:28.625 4.627
16 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:29.539 1:28.640 4.642
17 36   Alex Caffi Dallara-Ford 1:33.691 1:29.075 5.077
18 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:31.861 1:29.093 5.095
19 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:33.183 1:29.298 5.300
20 25   René Arnoux Ligier-Judd 1:31.964 1:29.480 5.482
21 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 1:33.158 1:29.601 5.603
22 16   Ivan Capelli March-Judd 1:35.216 1:29.603 5.605
23 9   Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:33.005 1:30.121 6.213
24 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:32.792 1:30.252 6.254
25 21   Nicola Larini Osella 1:36.705 1:30.335 6.337
26 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 1:36.036 1:30.505 6.507
DNQ 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:30.611 1:31.573 6.613
DNQ 10   Bernd Schneider Zakspeed 1:33.585 1:30.613 6.615
DNQ 23   Adrián Campos Minardi-Ford 1:32.627 1:30.793 6.795
DNQ 4   Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:34.192 1:30.816 6.818
Fonte:[2]

Corrida

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Pos. Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 11   Alain Prost McLaren-Honda 78 1:57:17.077 2 9
2 28   Gerhard Berger Ferrari 78 20.453 3 6
3 27   Michele Alboreto Ferrari 78 41.229 4 4
4 17   Derek Warwick Arrows-Megatron 77 1 volta 7 3
5 3   Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 77 1 volta 10 2
6 6   Riccardo Patrese Williams-Judd 77 1 volta 8 1
7 29   Yannick Dalmas Lola-Ford 77 1 volta 21
8 20   Thierry Boutsen Benetton-Ford 76 2 voltas 16
9 21   Nicola Larini Osella 75 3 voltas 25
10 16   Ivan Capelli March-Judd 72 6 voltas 22
Ret 12   Ayrton Senna McLaren-Honda 66 Acidente 1
Ret 30   Philippe Alliot Lola-Ford 50 Colisão 13
Ret 15   Maurício Gugelmin March-Judd 45 Sistema de combustível 14
Ret 9   Piercarlo Ghinzani Zakspeed 43 Câmbio 23
Ret 19   Alessandro Nannini Benetton-Ford 38 Câmbio 6
Ret 24   Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 36 Semieixo 15
Ret 5   Nigel Mansell Williams-Judd 32 Colisão 5
Ret 22   Andrea de Cesaris Rial-Ford 28 Motor 19
Ret 25   René Arnoux Ligier-Judd 17 Motor 20
Ret 32   Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 14 Freios 18
Ret 18   Eddie Cheever Arrows-Megatron 8 Motor 9
Ret 26   Stefan Johansson Ligier-Judd 6 Motor 26
Ret 31   Gabriele Tarquini Coloni-Ford 5 Suspensão 24
Ret 1   Nelson Piquet Lotus-Honda 1 Colisão 11
Ret 36   Alex Caffi Dallara-Ford 0 Rodou 17
Ret 14   Philippe Streiff AGS-Ford 0 Acelerador 12
DNQ 2   Satoru Nakajima Lotus-Honda
DNQ 10   Bernd Schneider Zakspeed
DNQ 23   Adrián Campos Minardi-Ford
DNQ 4   Julian Bailey Tyrrell-Ford
EXC 33   Stefano Modena EuroBrun-Ford Não pesou o carro [19]
Fonte:[2][nota 2]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. René Dreyfus (1930) e Guy Moll (1934) venceram o Grande Prêmio de Mônaco antes da Segunda Guerra Mundial, enquanto Maurice Trintignant (1955, 1958), Jean-Pierre Beltoise (1972), Patrick Depailler (1978) e Alain Prost (1984, 1985, 1986, 1988) venceram já sob a égide da Fórmula 1.
  2. Voltas na liderança: Ayrton Senna 66 voltas (1-66), Alain Prost 12 voltas (67-78).

Referências

  1. a b c d «1988 Monaco GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 11 de dezembro de 2021 
  2. a b c «1988 Monaco Grand Prix - race result». Consultado em 11 de setembro de 2018 
  3. a b Fred Sabino (2 de maio de 2020). «Senna x Prost: em 1988, rivais venceram 15 das 16 corridas e esmagaram concorrência na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 2 de maio de 2020 
  4. a b c d Fred Sabino (15 de maio de 2018). «Há exatos 30 anos, em Mônaco, o maior erro da carreira de Ayrton Senna». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  5. Sérgio Rodrigues (13 de maio de 1988). «Senna anda outra vez na frente de Prost. Primeiro Caderno, Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2021 
  6. Sérgio Rodrigues (13 de maio de 1988). «A vantagem da "pole position". Primeiro Caderno, Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2021 
  7. Milton Coelho da Graça (13 de maio de 1988). «Nem Prost resiste ao impecável Senna. Matutina – Esportes, p. 26». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 12 de dezembro de 2021 
  8. Milton Coelho da Graça (13 de maio de 1988). «Ayrton acredita em tempo ainda melhor. Matutina – Esportes, p. 26». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 12 de dezembro de 2021 
  9. a b Milton Coelho da Graça (15 de maio de 1988). «Até Prost se surpreende com Senna. Matutina – Esportes, p. 44». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  10. Sérgio Rodrigues (15 de maio de 1988). «Favoritismo já é absoluto. Primeiro Caderno, Esportes – p. 33». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2021 
  11. Milton Coelho da Graça (15 de maio de 1988). «Ferrari vai mesmo investir em Nanini. Matutina – Esportes, p. 44». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  12. a b «Monaco GP, 1988 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  13. Redação (21 de outubro de 1991). «Experiência. Caderno Especial, Fórmula 1 – p. 07». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  14. Alex Easthope (9 de junho de 2017). «Timewalkers, 1988: Ayrton Senna goes out-of-body at Monaco». classicdriver.com. Classic Driver. Consultado em 2 de abril de 2019 
  15. a b c Sérgio Rodrigues (16 de maio de 1988). «Prova acidentada, como é tradição. Esportes – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  16. Milton Coelho da Graça (16 de maio de 1988). «A receita de Prostː correr sem riscos. Matutina – Esportes, p. 08». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  17. a b c Milton Coelho da Graça (16 de maio de 1988). «Senna tem muitas versões. A McLaren, umaː "Ele errou". Matutina – Esportes, p. 09». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  18. Sérgio Rodrigues (16 de maio de 1988). «Senna só em casa descobre causa do acidente. Esportes – p. 03». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  19. Sérgio Rodrigues (13 de maio de 1988). «Desclassificado. Primeiro Caderno, Esportes – p. 18». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2021 


Precedido por
Grande Prêmio de San Marino de 1988
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio do México de 1988
Precedido por
Grande Prêmio de Mônaco de 1987
Grande Prêmio de Mônaco
46ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio de Mônaco de 1989