Gerrymandering (palavra de origem norte-americana) é um controverso método de definir em termos de área os distritos eleitorais de um território para obter vantagens no número de representantes políticos (geralmente parlamentares) eleitos, em especial nos locais onde se utiliza o sistema eleitoral majoritário com voto distrital[1]. O gerrymandering pode também servir para favorecer ou prejudicar um determinado grupo étnico, linguístico, religioso ou social ou político-partidário.

A gerry-mander original (1812).

Origem do termo

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Gerrymandering provém de Elbridge Gerry, governador do Massachusetts e vice-presidente dos EUA. Em 1812, a legislatura de Massachusetts redesenhou os limites dos círculos eleitorais para favorecer os candidatos do partido republicano jeffersoniano. Os jornalistas que observavam o novo mapa eleitoral notaram que um dos novos círculos tinha a forma de uma salamandra (em inglês: salamander), ao qual puseram o nome Gerry-mander. O termo teve êxito e hoje continua a usar-se no jargão da ciência política.

Gerrymandering afirmativo

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Nos Estados Unidos ocorre a prática do gerrymandering afirmativo.

No Brasil

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O sistema de voto distrital para escolha de parlamentares já foi utilizado pelo Brasil durante o Império e a República Velha. Muitos também afirmam que dentre os motivos para a absorção do estado da Guanabara pelo Rio de Janeiro e a criação do estado do Mato Grosso do Sul (ambos sem consulta popular) na segunda metade dos anos 1970 esteve a preocupação do então governo de Ernesto Geisel em diminuir em nível federal a vantagem eleitoral que o MDB estava tendo sobre o partido do governo, a ARENA (ver Pacote de Abril).

Exemplos

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Ver também

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Referências

Ligações externas

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