Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia
A Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, fundada em 1956 pelo então reitor da universidade, Edgard Santos, foi a primeira escola de teatro brasileira a integrar uma universidade - a então Universidade da Bahia.[1][2] Foi também a primeira escola da América Latina a adotar o método Stanislavski de formação de atores. Seu primeiro diretor foi Eros Martim Gonçalves.
Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia | |
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Nomes anteriores | Escola de Música e Artes Cênicas |
Fundação | 1956 (68 anos) |
Instituição mãe | Universidade Federal da Bahia |
Tipo de instituição | Unidade universitária |
Localização | Salvador, Bahia, Brasil |
Campus | Canela |
Página oficial | www.teatro.ufba.br |
Cursos
editarA escola oferece os seguintes cursos:
- Bacharelado em Artes Cênicas com Habilitação em Interpretação Teatral
- Bacharelado em Artes Cênicas com Habilitação em Direção Teatral
- Licenciatura em Teatro
- Pós-Graduação em Teatro
Instalações
editarA Escola de Teatro da UFBA está situada na Rua Araújo Pinho, 292, bairro do Canela, em Salvador, no secular Solar Santo Antônio. Suas instalações se constituem de:
- Pavilhão de aulas;
- Biblioteca, com banco de textos teatrais e memória;
- Laboratório de informática;
- Um teatro pequeno (Sala 5);
- Carpintaria;
- Rouparia;
- Teatro Martim Gonçalves.
Teatro Martim Gonçalves
editarInaugurado em 1958 com a montagem do texto "Senhorita Júlia", foi denominado Teatro Santo Antônio, sendo o espaço teatral mais antigo de Salvador. Em 1996, por ocasião das comemorações dos 40 anos de fundação da Escola de Teatro, o teatro foi rebatizado para Teatro Martim Gonçalves.
Curiosamente sua primeira construção foi concebida para ser provisória. Todavia, somente no início do século XXI foi, de fato, totalmente reconstruído.
Diretores
editar- Eros Martim Gonçalves (1956 - 1961)
- Nilda Spencer (1961 - 1963)
- Nilda Spencer (1963 - 1965)
- Antônio Barros (1965 - 1969)
Em 1969 foi criada a EMAC (Escola de Música e Artes Cênicas). Abaixo os chefes do Departamento de Teatro
- Jesus Chediak (1969 - 1970)
- Anatólio de Oliveira (1970 - 1972)
- José Possi Neto (1972 - 1974)
- Lia Robatto (1974 - 1976)
- Dulce Aquino (1976 - 1980)
- Nilda Spencer (1980 - 1984)
- Nilda Spencer (1984 - 1985)
- Cleise Furtado Mendes (1985 - 1987)
- Carlos Alberto Cardoso Nascimento (1987 - 1988)
Em 1988, a EMAC é dissolvida. A Escola de Teatro se desvincula da Escola de Música. Desde então, foram diretores da Escola de Teatro:
- Paulo Lauro Dourado (1988 - 1990)
- Carlos Alberto Cardoso Nascimento (1990 - 1996)
- Deolindo Checcucci Neto (1996 - 2000)
- Eliene Benício Amâncio Costa (2000 - 2004)
- Eliene Benício Amâncio Costa (2004- 2007)
- Daniel Marques da Silva (2007-2012)
- Eliene Benício Amâncio Costa (atual)
Referências
- ↑ Teatro na imprensa baiana do século XX é tema de livro. A Tarde, 27 de janeiro de 2009.
- ↑ SANTANA, Jussilene. Impressões modernas - A má consciência teatral: compreensão e debate sobre teatro na cobertura dos jornais A Tarde e Diário de Notícias entre 1956 e 1961. Salvador: UFBa, 2006.
Ligações externas
editar- «Sítio oficial»
- FREITAS, Elizabeth Gestão de Teatros: os desafios do mercado Cap. 2 "Tempo e História: a formação do teatro baiano". Salvador:UFBA, 2007.