Eleição presidencial na Argentina em 2023
A eleição presidencial na Argentina em 2023 foi realizada no dia 22 de outubro de 2023 para eleger o presidente e o vice-presidente da nação. Simultaneamente ocorreu a eleição parlamentar, em todas as províncias, e senatorial, em 8 províncias. Concomitante, ao nível das províncias, também ocorreu a eleição de 21 governadores, assim como a do chefe de governo da Cidade Autônoma de Buenos Aires.[3][4]
2019 ← → 2027 | ||||
22 de outubro (Primeiro turno) 19 de novembro (Segundo turno) | ||||
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Pesquisas de opinião | ||||
Registrado | 35 854 122 (primeiro turno) 35 405 398 (segundo turno) | |||
Comparecimento | 77,14% ( 3,27pp) (primeiro turno) 76,32% ( 0,82pp) (segundo turno)[1] | |||
Candidato | Javier Milei | Sergio Massa | ||
Partido | PL (LLA) | FR (UP) | ||
Companheiro de chapa | Victoria Villarruel | Agustín Rossi | ||
Vencedor em | 19 CABA | 4 | ||
Votos | 14 554 560 | 11 598 720 | ||
Porcentagem | 55,65% | 44,35% | ||
Mapa do segundo turno | ||||
Titular Eleito |
O atual presidente Alberto Fernández era elegível para disputar pela sua reeleição,[5] mas, por conta da sua baixíssima popularidade, foi anunciado que não iria se candidatar em abril de 2023.[6] A ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Kirchner (eleita em 2007 e reeleita em 2011) e o ex-presidente Mauricio Macri (eleito em 2015) também eram elegíveis para um próximo mandato, porém, ambos afirmaram que não iriam se candidatar.[7][8]
Nos resultados do primeiro turno, o candidato governista da União pela Pátria (UP), Sérgio Massa, acabou de forma inesperada ficando em primeiro lugar com 36% dos votos, seguido pelo segundo colocado do Liberdade Avança, Javier Milei, que obteve quase 30% dos votos.[9] O resultado foi considerado uma surpresa, visto que a inflação estava quase aos 140% durante a gestão de Massa como ministro da Economia,[10] mas por outro lado, seu afastamento com o kirchnerismo e admissão da má gestão econômica do país poderiam ser alguns dos fatores que contribuíram para seu ganho de votos no primeiro turno.[11][12] No segundo turno, outros oponentes de Massa e anti-peronistas, como Patricia Bullrich e Mauricio Macri, declararam apoio a Milei.[13] Após a apuração dos votos, Javier Milei foi eleito com 55% do eleitorado, superando os 44% dos votos de Sergio Massa.[14]
Contexto
editarOs dois primeiros anos da presidência de Alberto Fernández foram limitados pela pandemia de COVID-19 na Argentina, durante os quais ele impôs medidas rígidas de isolamento na tentativa de conter a propagação da doença e uma crise econômica herdada de seu antecessor.[15][16]
Enquanto a economia se recuperou entre 2021 e 2022, a inflação subiu para 100%, com taxas acima de 10% ao mês, a maior desde 1991.Seus índices de aprovação têm sido consistentemente baixos ao longo de sua presidência, apenas em algumas ocasiões determinou acima de 50% de aprovação, com índices de desaprovação variando de 60% a 80%.[17][18][19][20]
Segundo o jornal britânico The Economist, Fernández é considerado "um presidente sem plano", e sua presidência uma "administração fraca", em alusão à sua falta de independência na tomada de decisões. Em vez disso, suas decisões são fortemente influenciadas pela vice-presidente e ex-presidente Cristina Kirchner, também líder da coalizão governista, a quem o próprio Fernández descreveu como uma "fonte permanente de consulta". [21][22][23]
As eleições legislativas de 2021 resultaram em pesadas perdas para o partido no poder, que perdeu a maioria nas duas câmaras do Congresso. Observadores atribuíram a perda à raiva generalizada com a alta inflação e o aumento da pobreza. Isso levou à crise política de 2022 que causou instabilidade dentro do Poder Executivo, com a renúncia de altos funcionários. [24][25]
Sistema eleitoral
editarA eleição para presidente foi realizada por uma versão modificada do sistema de dois turnos. Um candidato pode ganhar a presidência em um único turno ganhando 45% dos votos ou se ganhar 40% dos votos e terminar 10 pontos percentuais à frente do segundo colocado. Se nenhum candidato atingir nenhum dos limites, um segundo turno ocorre entre os dois candidatos mais votados.[26] O voto é obrigatório para os cidadãos entre os 18 e os 70 anos,[27] com o sufrágio estendido aos jovens de 16 e 17 anos, embora não seja obrigatório.
Calendário eleitoral
editarData | Evento |
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14 de junho | Término do prazo para formar alianças nacionais. |
19 de junho | Expiração do prazo para atribuição de cores às cédulas eleitorais. |
22 de junho | Expiração do prazo para designação de procurador eleitoral por grupo político. |
24 de junho | Expiração do prazo para apresentação das listas de pré-candidatos e respectivas cédulas. Início da campanha eleitoral para o PASO. |
9 de julho | Início da campanha eleitoral em meios audiovisuais. |
19 de julho | Proibição de atos públicos por parte do governo. |
5 de agosto | Início da proibição de divulgação de pesquisas e previsões eleitorais. |
11 de agosto 08:00 | Fim da campanha eleitoral |
13 de agosto | Eleições primarias |
2 de setembro | Fim do prazo para inscrição de candidatos proclamado no PASO. início formal da campanha eleitoral para as eleições gerais. |
17 de setembro | Início da campanha eleitoral em meios audiovisuais. |
27 de setembro | Proibição de atos públicos por parte do governo. |
1 de outubro | Debate presidencial obrigatório: 1ª instância |
8 de outubro | Debate presidencial obrigatório: 2ª instância |
14 de outubro | Início da proibição de divulgação de pesquisas e previsões eleitorais. |
20 de outubro 08:00 | Fim da campanha eleitoral. |
22 de outubro | Eleições presidenciais |
24 de outubro | Início do escrutínio final das eleições gerais. |
3 de novembro | Expiração do prazo para realizar o escrutínio definitivo e comunicar o resultado ao Senado da Nação. |
12 de novembro | Debate presidencial obrigatório (em caso de votação ou segundo turno). |
19 de novembro | Recontagem ou segundo turno, caso o candidato mais votado não tenha obtido mais de 45% dos votos nem tenha obtido mais de 40% de votos com mais de 10% de vantagem sobre o segundo colocado. |
10 de dezembro | Posse do presidente eleito |
Candidatos presidenciais
editarAliança eleitoral | Candidato a presidente | Partido | Candidato a vice-presidente | Partido | Ref. | |||
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A Liberdade Avança | Javier Milei | Partido Libertário | Victoria Villarruel | Partido Demócrata | [30][31] | |||
União pela Patria | Sergio Massa | Frente Renovador | Agustín Rossi | Partido Justicialista | [30][32][33][34] | |||
Juntos pela Mudança | Patricia Bullrich | Proposta Republicana | Luis Petri | União Cívica Radical | [30][34][35][36] | |||
Hacemos por Nuestro País | Juan Schiaretti | Partido Justicialista | Florencio Randazzo | Frente H.A.C.E.R. por el Progreso Social | [30][37][38] | |||
Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade | Myriam Bregman | Partido dos Trabalhadores Socialistas | Nicolás del Caño | Partido dos Trabalhadores Socialistas | [30][34][39][40][41] | |||
Candidatos derrotados em uma aliança eleitoral vencedora nas eleições primárias (PASO)[28][29]
editarAliança eleitoral | Candidato a presidente | Partido | Candidato a vice-presidente | Partido | Ref. | |||
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União pela Patria | Juan Grabois | Frente Patria Grande | Paula Abal Medina | Frente Patria Grande | [30][42][43][44] | |||
Juntos pela Mudança | Horacio Rodríguez Larreta | Proposta Republicana | Gerardo Morales | União Cívica Radical | [30][45][46][34] | |||
Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade | Gabriel Solano | Partido Obrero | Vilma Ripoll | Movimiento Socialista de los Trabajadores | [30][34][40][41] | |||
Aliança Eleitoral | Candidato a Presidente | Candidato a vice-presidente | PASO[28][29][55] | 1º Turno | 2º Turno | |||||
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Votos | % | Apto? | Votos | % | Votos | % | ||||
Javier Milei | Victoria Villarruel | 7.352.244 | 29,86% |
7.884.336 | 29,98% |
14.554.560 | 55,65% | |||
Sergio Massa | Agustín Rossi | 5.277.538 | 21,43% |
9.645.983 | 36,68% |
11.598.720 | 44,35% | |||
Patricia Bullrich | Luis Petri | 4.139.566 | 16,81% |
6.267.152 | 23,83% |
|||||
Juan Schiaretti | Florencio Randazzo | 914.812 | 3,71% |
1.784.315 | 6,78% | |||||
Myriam Bregman | Nicolás del Caño | 451.275 | 1,83% |
709.932 | 2,70% | |||||
Horacio Rodríguez Larreta | Gerardo Morales | 2.756.375 | 11,19% |
|||||||
Juan Grabois | Paula Abal Medina | 1.441.504 | 5,85% | |||||||
Gabriel Solano | Vilma Ripoll | 191.498 | 0,78% | |||||||
Guillermo Moreno | Leonardo Fabre | 189.756 | 0,77% | |||||||
Jesús Arnaldo Escobar | Marianella Lezama Hid | 158.840 | 0,65% | |||||||
Manuela Castañeira | Lucas Ruiz | 87.681 | 0,36% | |||||||
Marcelo Ramal | Patricia Urones | 64.213 | 0,26% | |||||||
Santiago Cúneo | Gustavo Barranco | 57.754 | 0,23% | |||||||
Alejandro César Biondini | Mariel Avendaño | 51.850 | 0,21% | |||||||
Movimiento de Accion Vecinal | Raúl Humberto Albarracín | Sergio Pastore | 43.480 | 0,18% | ||||||
Raúl Castells | Adriana Reinoso | 26.607 | 0,11% | |||||||
Ramiro Eduardo Vasena | Victor Lagonegro | 12.990 | 0,05% | |||||||
Union del Centro Democratico | Andres Gabriel Passamonti | Pamela Fernandez | 12.041 | 0,05% | ||||||
Proyecto Joven | Oscar Giardinelli | Bárbara Solernou Gallardo | 11.944 | 0,05% | ||||||
Proyecto Joven | Martin Miguel Ayerbe Ortiz | Hugo Mauricio Rodriguez | 8.829 | 0,04% | ||||||
Nazareno Gabriel Etchepare | Fernando Lorenzo | 7.732 | 0,03% | |||||||
Proyecto Joven | Reina Xiomara Ibañez | Gonzalo Rodrigo Ibarra | 3.531 | 0,01% | ||||||
Julio Donato Bárbaro | Ramona Pucheta | 2.832 | 0,01% | |||||||
Eliodoro Martínez | Vicente Souto | 2.516 | 0,01% | |||||||
Paula Lorena Arias | Walter Vera | 1.507 | 0,01% | |||||||
Jorge Eduardo Oliver | Ezequiel Britos San Martin | 197 | 0,00% | |||||||
Carina Paola Bartolini | Mabel Gomez | 184 | 0,00% |
Congresso
editarCâmara dos Deputados
editarOs 257 membros da Câmara dos Deputados são eleitos por representação proporcional em 24 círculos eleitorais plurianuais baseados nas províncias (mais a cidade de Buenos Aires). Os assentos são alocados usando o método d'Hondt com um limite eleitoral de 3%.[56] Nesta eleição, 130 das 257 cadeiras estão em processo de renovação para um mandato de quatro anos.[57]
Província | Total assentos |
Assentos em jogo |
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Buenos Aires | 70 | 35 |
Cidade de Buenos Aires | 25 | 12 |
Catamarca | 5 | 2 |
Chaco | 7 | 3 |
Chubut | 5 | 3 |
Córdoba | 18 | 9 |
Corrientes | 7 | 4 |
Entre Ríos | 9 | 4 |
Formosa | 5 | 3 |
Jujuy | 6 | 3 |
La Pampa | 5 | 2 |
La Rioja | 5 | 3 |
Mendoza | 10 | 5 |
Misiones | 7 | 4 |
Neuquén | 5 | 2 |
Rio Negro | 5 | 3 |
Salta | 7 | 4 |
São João | 6 | 3 |
San Luis | 5 | 2 |
Santa Cruz | 5 | 2 |
Santa Fé | 19 | 10 |
Santiago del Estero | 7 | 4 |
Terra do Fogo | 5 | 3 |
Tucumán | 9 | 5 |
Total | 257 | 130 |
Senado
editarOs 72 membros do Senado são eleitos nos mesmos 24 círculos eleitorais, com três assentos em cada um. O partido que receber mais votos em cada círculo eleitoral ganha duas cadeiras, com a terceira cadeira concedida ao segundo colocado. As eleições de 2023 terão um terço dos senadores renovados, com oito províncias elegendo três senadores para um mandato de 6 anos; Buenos Aires, Formosa, Jujuy, La Rioja, Misiones, San Juan, San Luis e Santa Cruz.[58]
Pesquisas de opinião
editarEleição presidencial
editarPrimeiro Turno
editarSegundo Turno
editarReferências
- ↑ «Elecciones Generales». Cópia arquivada em 20 de novembro de 2023
- ↑ «Antes de anúncio de resultado, Massa admite derrota para Milei na Argentina». Consultado em 19 de novembro de 2023
- ↑ «Argentina's opposition wins legislative polls ahead of 2023 election». EFE (em inglês). Consultado em 12 de fevereiro de 2022
- ↑ «Eleições na Argentina: como funcionam? Quem vota? Quem são os candidatos?». CNN Brasil. Consultado em 17 de outubro de 2023
- ↑ «Alberto Fernández volvió a pedir una PASO para 2023: "No voy a priorizar mi interés sino el del Frente de Todos"». infobae (em espanhol). 20 de dezembro de 2021. Consultado em 12 de fevereiro de 2022
- ↑ «Alberto Fernández anuncia que não concorrerá à reeleição na Argentina». Folha de S.Paulo. 21 de abril de 2023. Consultado em 21 de abril de 2023
- ↑ «Christina Kirchner diz novamente que não será candidata presidencial na Argentina». G1. 16 de maio de 2023. Consultado em 18 de agosto de 2023
- ↑ «Ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri diz que não será candidato nas próximas eleições». CNN Brasil. 26 de março de 2023. Consultado em 18 de agosto de 2023
- ↑ Queiroz, Marcos (23 de outubro de 2023). «Sérgio Massa surpreende com 36% dos votos». O Brasilianista. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ PODER360 (12 de outubro de 2023). «Inflação anual da Argentina sobe para 138,3% em setembro». Poder360. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ «Sergio Massa reconhece os erros econômicos do país e pede desculpas». Poder360. 8 de setembro de 2023. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ perfilbrasil. «Sergio Massa fala a respeito do papel distante de Cristina Kirchner». Terra. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ Craveiro, Rodrigo (26 de outubro de 2023). «Eleições na Argentina: Bullrich e Macri anunciam apoio a Milei». Correio Braziliense. Consultado em 20 de novembro de 2023
- ↑ «Javier Milei é eleito presidente da Argentina com pauta ultraliberal e discurso radical antipolítica». G1. 19 de novembro de 2023. Consultado em 20 de novembro de 2023
- ↑ «Argentina Orders 'Exceptional' Lockdown in Bid to Stem Virus». Bloomberg (em inglês). 20 de março de 2020. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ Stott, Michael (29 de agosto de 2019). «Debt, default and disorder: Macri nears end with familiar crisis». Financial Times. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «Inflación: el IPC escaló a 12,4% en agosto tras la devaluación y marcó récord en 32 años». Ambito.com. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ Centenera, Mar (13 de setembro de 2023). «Argentina registra en agosto 12,4% de inflación, la más alta para un solo mes desde 1991». El País Argentina (em espanhol). Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «Poll: 75% of voters disapprove of President Fernández's government». Buenos Aires Times. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «Report on presidential approval ratings in Latin America: May/June 2021 – Directorio Legislativo» (em inglês). Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «The Economist analizó el fenómeno de los presidentes débiles, que llegaron al poder gracias al auspicio de líderes más fuertes que ellos». infobae (em espanhol). 15 de novembro de 2020. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «El fuerte editorial de The Economist sobre Alberto Fernández: "Es un presidente sin plan"». infobae (em espanhol). 3 de dezembro de 2020. Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ Dalmau, Sergio (12 de janeiro de 2020). «Alberto Fernández indicó que le consulta constantemente a Cristina». Primera Edición (em espanhol). Consultado em 25 de outubro de 2023
- ↑ «Peronists may lose Argentina Congress for first time in 40 years». Al Jazeera.com (em inglês). Consultado em 25 de outubro de 2023
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- ↑ «Argentina elections 2015: a guide to the parties, polls and electoral system». The Guardian (em inglês). 23 de outubro de 2015. ISSN 0261-3077. Consultado em 19 de março de 2023
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- ↑ a b c d e f g h i j k l m «Elecciones PASO». resultados.gob.ar. Consultado em 14 de agosto de 2023
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- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r «Fórmulas presidenciales 2023: los 19 binomios que se confirmaron para las PASO». LA NACION (em espanhol). 25 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Milei, candidato da extrema direita Argentina, escolhe defensora da ditadura como vice para disputa presidencial». O Globo. 9 de maio de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Sergio Massa será el candidato a presidente de Unión por la Patria, que tendrá lista de unidad». Ambito.com. Consultado em 29 de junho de 2023
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- ↑ «Elecciones 2023: Patricia Bullrich eligió al radical Luis Petri como compañero de fórmula». LA NACION (em espanhol). 22 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Juan Schiaretti: "Quiero ser enfático, no puedo solo" | En soledad, el cordobés publicó una carta pública para lanzar su precandidatura presidencial». Página12 (em espanhol). 27 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
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- ↑ a b Meyer, Adriana (6 de junho de 2023). «La izquierda define sus precandidatos porteños | Otra interna al rojo vivo». PAGINA12 (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ Argentina, Cadena 3. «Grabois anunció que se presentará a las PASO, a pesar de la candidatura de Massa - Noticias». Cadena 3 Argentina (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ mdzol.com. «Cierre de listas: Juan Grabois firmó y habrá PASO en Unión por la Patria». MdzOnline (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
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- ↑ «Larreta y Gerardo Morales comienzan la campaña electoral con un acto en el conurbano: mostrarán volumen político y propuestas». infobae (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Castañeira oficializó su precandidatura a la presidencia por el Nuevo MAS». LetraP (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Guillermo Moreno inscribió su frente y llevaría a Leonardo Fabre como vicepresidente» (em espanhol). 14 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Marcelo Ramal también será precandidato para las presidenciales». infonews.com (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ a b «Santiago Cúneo propuso "seguir los pasos de Bukele en la Argentina", habló de la pena de muerte y de su reunión con Cristina Kirchner». infobae (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «Santiago Cúneo se lanzó a la Presidencia: "Los liberales son la cloaca del sistema"». infobae (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ a b Clarín.com (24 de junho de 2023). «El frente 'libertario' que va a las PASO, pero sin Milei: un líder tuitero de los cacerolazos anti-K, contra Julio Bárbaro, y un ex candidato de Biondini». Clarín (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «El Frente Patriota Federal inscribió a César Biondini como precandidato a presidente». www.minutouno.com. 25 de junho de 2023. Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «El ultraderechista César Biondini se sumó a la lista de presidenciables». MdzOnline (em espanhol). Consultado em 29 de junho de 2023
- ↑ «CNE Escrutinio definitivo» (PDF). 2023. Consultado em 21 de dezembro de 2023
- ↑ «IPU PARLINE database: ARGENTINA (Cámara de Diputados), Electoral system». archive.ipu.org. Consultado em 14 de fevereiro de 2021
- ↑ «Elecciones 2019: qué se vota en cada provincia - Chequeado» (em espanhol). 5 de outubro de 2018. Consultado em 19 de março de 2023
- ↑ «Qué provincias renuevan bancas en el Senado durante el 2023». www.memo.com.ar (em espanhol). Consultado em 19 de março de 2023