Cristiana Henriqueta do Palatinado-Zweibrücken
Cristiana Henriqueta do Palatinado-Zweibrücken-Birkenfeld (Ribeauvillé, 16 de novembro de 1725 – Castelo de Arolsen, 11 de fevereiro de 1816) foi uma condessa palatina de Zweibrücken-Birkenfeld por nascimento e, por casamento, princesa de Waldeck-Pyrmont.
Cristiana Henriqueta | |
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Princesa de Waldeck e Pyrmont Condessa do Palatinado-Zweibrücken | |
Princesa de Waldeck e Pyrmont | |
Reinado | 19 de agosto de 1741 a 29 de agosto de 1763 |
Antecessor(a) | Luísa do Palatinado-Zweibrücken-Birkenfeld |
Sucessor(a) | Augusta de Schwarzburg-Sondershausen |
Nascimento | 16 de novembro de 1725 |
Ribeauvillé, França | |
Morte | 11 de fevereiro de 1816 (90 anos) |
Castelo de Arolsen, Bad Arolsen | |
Sepultado em | Castelo de Arolsen, Bad Arolsen |
Marido | Carlos Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont |
Descendência | Carlos de Waldeck e Pyrmont Frederico Carlos Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont Cristiano Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont Jorge I, Príncipe de Waldeck e Pyrmont Carolina de Waldeck e Pyrmont Luísa de Waldeck e Pyrmont Luís de Waldeck e Pyrmont |
Casa | Wittelsbach (por nascimento) Waldeck e Pyrmont (por casamento) |
Pai | Cristiano III, Conde Palatino de Zweibrücken |
Mãe | Carolina de Nassau-Saarbrücken |
Vida
editarCristiana Henriqueta era filha de Cristiano III, Conde Palatino de Zweibrücken (1674–1835) do seu casamento com a princesa Carolina de Nassau-Saarbrücken (1704–1874), filha de Luís Crato, Conde de Nassau-Saarbrücken. Cristiana Henriqueta era irmã de Cristiano IV, Conde Palatino de Zweibrücken, de Carolina do Palatinado-Zweibrücken e do marechal-de-campo Frederico Miguel Conde Palatino de Zweibrücken. Era também tia do primeiro rei da Baviera, Maximiliano I.
Casou-se a 19 de agosto de 1741, em Zweibrücken, com Carlos Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont (1704–1763). Após a morte do marido, Cristiana tornou-se regente do principado e guardiã do seu filho mais velho entre 1764 e 1766.[1] Entre 1764 e 1778, Franz Friedrich Rothweil construiu o Novo Castelo de Arolsen, que se tornou a sua residência de viuvez.
Cristiana Henriqueta era considerada muito instruída na área das artes e das ciências. Era amiga próxima do antropólogo Johann Friedrich Blumenbach[2] Cristiana construiu uma biblioteca considerável,[3] que em 1788 já incluía cerca de 6 000 volumes[4] no seu Castelo de Arolen, no qual também mantinha uma colecção de arte e história natural.[5]
Quando morreu, Cristiana deixou um número considerável de dívidas,[6] que foram pagas com partes da sua colecção de livros e arte que foram a leilão em 1820.[7]
Cristiana Henriqueta morreu em 1816 e foi enterrada no parque do Novo Castelo de Arolsen.
Descendência
editarDo seu casamento com Carlos Augusto, Cristiana Henriqueta teve os seguintes filhosː
- Carlos de Waldeck e Pyrmont(18 de julho de 1742 – 24 de novembro de 1756), morreu aos 14 anos de idade.
- Frederico Carlos Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont (25 de outubro de 1743 –24 de setembro de 1812), nunca se casou nem deixou descendentes.
- Cristiano Augusto, Príncipe de Waldeck e Pyrmont (6 de dezembro de 1744 – 24 de setembro de 1798), marechal-de-campo no exército português; morreu solteiro e sem descendência.
- Jorge I, Príncipe de Waldeck e Pyrmont (6 de maio de 1747 – 9 de setembro de 1813), casado com a princesa Augusta de Schwarzburg-Sondershausen; com descendência.
- Carolina de Waldeck e Pyrmont (14 de agosto de 1748 - 18 de agosto de 1782), casada com Peter von Biron, duque da Curlândia; sem descendência.
- Luísa de Waldeck e Pyrmont (29 de janeiro de 1750 - 17 de novembro de 1816), casada com Frederico Augusto, Duque de Nassau; com descendência.
- Luís de Waldeck e Pyrmont (16 de janeiro de 1752 - 14 de junho de 1793), general holandês que morreu em batalha.
Genealogia
editarCristiana Henriqueta do Palatinado-Zweibrücken | Pai: Cristiano III, Conde Palatino de Zweibrücken |
Avô paterno: Cristiano II, Conde Palatino de Zweibrücken |
Bisavô paterno: Cristiano I, Conde Palatino de Zweibrücken |
Bisavó paterna: Madalena Catarina do Palatinado-Zweibrücken | |||
Avó paterna: Catarina Ágata de Rappoltstein |
Bisavô paterno: João Jacob, Conde de Rappoltstein | ||
Bisavó paterna: Ana Cláudia de Salm-Kyrburg | |||
Mãe: Carolina de Nassau-Saarbrücken |
Avô materno: Luis Crato, Conde de Nassau-Saarbrücken |
Bisavô materno: Gustavo Adolfo, Conde de Nassau-Saarbrücken | |
Bisavó materna: Leonor Clara de Hohenlohe-Neuenstein | |||
Avó materna: Filipina Henriqueta de Hohenlohe-Langenburg |
Bisavô materno: Henrique Frederico, Conde de Hohenlohe-Langenburg | ||
Bisavó materna: Juliana Doroteia de Castell-Remlingen |
Referências
- ↑ Society for History and Archaeology of Westphalia: Zeitschrift für vaterländische Geschichte und Altertumskunde, Volume 23, Society for History and Archaeology of Westphalia, 1863, p. 150
- ↑ Rudolf Gaedechens: Die Antiken des fürstlich Waldeckischen Museums zu Arolsen, Speyer, 1862, p. 15
- ↑ Birgit Kümmel: Arolsen: indessen will es glänzen, Bing, 1992, p. 124
- ↑ http://fwhb.uni-kassel.de/fileadmin/user_upload/_temp_/Europa_im_Kleinen2.pdf (PDF, 587 kB)
- ↑ Birgit Kümmel: Arolsen: indessen will es glänzen, Bing, 1992, p. 130
- ↑ Allgemeiner anzeiger und nationalzeitung der Deutschen, p. 3309 Digitized
- ↑ http://dtm.bbaw.de/Waldeck/arolsen-hofbibliothek.htm#Christiane
Bibliogragia
editar- Joseph Heinrich Wolf: Das Haus Wittelsbach: Bayern's Geschichte aus Quellen, G. G. Zeh, 1847, p. 482
- Kerstin Merkel, Heide Wunder: Deutsche Frauen der frühen Neuzeit, Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 2000, p. 211 ff.