Cláudio Torres da Silva

Cláudio Torres da Silva (Porto Alegre, 1945 - São Paulo, 23 de março de 2015) foi um sociólogo e ex-guerrilheiro brasileiro, integrante da luta armada contra a ditadura militar brasileira instalada no país em 1964.

Cláudio Torres
Nome completo Cláudio Torres da Silva
Nascimento 18 de abril de 1945
Porto Alegre, Brasil
Morte 23 de março de 2015 (69 anos)
São Paulo, Brasil
Nacionalidade Brasil brasileiro
Ocupação guerrilheiro, sociólogo

Filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1966, era vice-presidente do DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul quando foi suspenso do curso de Economia por atividades políticas consideradas subversivas. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro e foi trabalhar no IBRA (Instituto Brasileiro de Reforma Agrária). Em 1967, passou a integrar a organização de extrema-esquerda DI-GB onde chegou à direção geral e responsável pela coordenação da Frente de Trabalho Armado da organização.[1]

Em 4 de setembro de 1969, integrando o MR-8 (novo nome da DI), participou da ação de sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Charles Burke Elbrick. Primeiro dos sequestradores a ser preso, foi torturado e passou sete anos na cadeia, até setembro de 1976.

Vivendo em São Paulo, mudou-se para Campinas para cursar Ciências Sociais na UNICAMP. Trabalhou na Emplasa e na Cesp. Viveu na cidade de Teresópolis, interior do estado do Rio de Janeiro.[1]

Cláudio Torres da Silva faleceu em 23 de março de 2015, em sua residência em São Paulo. A causa da morte foi um AVCH. Deixa uma filha e um filho maiores.

Referências

  1. a b «CLÁUDIO TORRES». CONTEXTO POLÍTICO. Consultado em 26 de junho de 2011 

http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2015/03/24/morre-claudio-torres-guerrilheiro-do-sequestro-do-embaixador-dos-eua-em-69/