Cida Chaves
Cida Chaves, nome artístico de Maria Aparecida Fraga da Silva Chaves[1] (Bauru, 11 de Novembro de 1936) é uma escritora, cronista e pesquisadora brasileira, radicada em Minas Gerais.
Cida Chaves | |
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Cida Chaves em 1979 | |
Nascimento | Maria Aparecida Fraga da Silva Chaves 11 de novembro de 1936} Bauru |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Cônjuge | Rubens Resende Chaves |
Ocupação | Escritora, pesquisadora |
Assinatura | |
Biografia
editarFilha de Aníbal Alves da Silva e de Anita Fraga da Silva, teve sua formação básica na cidade natal, onde concluiu o curso normal; em Andradina estudou piano e em Belo Horizonte encetou o curso de Filosofia.[2]
Casada com Rubens Resende Chaves, com quem teve cinco filhos, radicou-se em Belo Horizonte em 1975.[3] Em seguida muda-se para Coronel Xavier Chaves, onde pesquisa a história do lugar e a preservação memorial,[4] tanto da culinária tradicional mineira[5] quanto do artesanato, para tanto havendo fundado uma associação que tornou-se reconhecida internacionalmente, após documentário feito pela UNESCO.[6]
Na cidade mineira promove a restauração e preservação patrimonial, estabelecendo uma pousada e criando uma associação de artesãs. Integrou o primeiro Conselho Estadual da Mulher de Minas, do qual foi co-fundadora e conselheira,[2] no período de 24 de agosto de 1983 a 31 de dezembro de 1985, durante a última gestão de Tancredo Neves - sendo a responsável pela adoção deste nome (a denominação inicial seria Conselho Estadual da Condição Feminina).[7]
Sobre a autora
editarA respeito da escritora registrou Affonso Romano de Sant'Anna que "ficaria bem em qualquer coleção de autores brasileiros. Deve, inclusive, faltar narrativa nesta direção, recolocando problemas femininos/masculinos".[3]
O acadêmico Otávio de Faria declarou que "...gosto de outras coisas, e muito mesmo de algumas delas como (por exemplo, também) o seu estilo seguro, a sua capacidade de narrar, fácil e incisivamente".[3]
Produção literária
editarSeu livro "É Tempo de Vento", de 1982, mereceu menção na Revista Chilena de Literatura, onde a história de duas mulheres, mãe e filha, revelam as angústias de suas gerações.[8]
Bibliografia
editarDentre seus livros destacam-se:
- Querida Eu - 1976 (novela)
- Sossô é um Sopro - 1977 (infanto-juvenil)
- É Tempo de Vento - 1982 (novela)
- Uma História Distraída - 1995 (infanto-juvenil)
- Mulheres de Dois Andares - 2012 (romance, Mazza ed., Belo Horizonte, ISBN 9788571605763)
- 25 Anos na Tribuna: histórias e estórias - 2013 (Coletânea de artigos - Belvedere, Juiz de Fora, ISBN 9788564914414)
- A Mesa: O trivial da Casa Grande na Região Sudeste - Século XVIII
Referências
- ↑ Afrânio Coutinho; José Galante Sousa (2001). Enciclopédia de Literatura Brasileira 2ª ed. [S.l.]: Global Editora. p. 482. 1656 páginas. ISBN 8533301464
- ↑ a b Hilda Agnes Hübner Flores (2011). Dicionário de Mulheres. [S.l.]: Nova Dimensão, Florianópolis. p. 178
- ↑ a b c Citações in: Cida Chaves (1982). É Tempo de Vento 1ª ed. Belo Horizonte: Comunicação. p. contracapa. 107 páginas
- ↑ José Ozório Caetano. «Igreja de Nossa Senhora do Rosário - histórico». Sítio oficial do município. Consultado em 1 de janeiro de 2011
- ↑ Chico Júnior (6 de novembro de 2008). «Coronel Xavier Chaves». viagem & sabor. Consultado em 1 de janeiro de 2012
- ↑ Cátedra UNESCO de desenvolvimento durável. «las ARTESANAS» (em espanhol). UFRJ. Consultado em 1 de janeiro de 2012
- ↑ Constância Lima Duarte, Dinorah Carmo e Jalmelice Luz (2008). Mulheres de Minas: Lutas e Conquistas. [S.l.]: Imprensa Oficial de Minas Gerais. p. 129; 184 e seg.
- ↑ Terezinka Pereira (University of Colorado) (1987). Prosa e ficción de última hora en la literatura brasileña (em espanhol) 29 (abril de 1987) ed. Santiago: Departamento de Español, Universidad de Chile,. p. 164. ISSN 0048-7651. Consultado em 1 de janeiro de 2012