Beto sem Braço

músico brasileiro
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Laudeni Casemiro, mais conhecido como Beto sem Braço, (Rio de Janeiro, 24 de maio de 1941 – Rio de Janeiro, 15 de abril de 1993) foi um cantor e compositor brasileiro, considerado um dos maiores nomes do Império Serrano.

Beto sem Braço

Beto em meados dos anos 90
Nome completo Laudeni Casemiro
Conhecido(a) por Beto sem Braço
Nascimento 24 de maio de 1941
Rio de Janeiro, DF
Morte 15 de abril de 1993 (51 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Causa da morte tuberculose
Nacionalidade brasileiro
Carreira musical
Período musical 1970–1993
Afiliações

Biografia

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O sambista trabalhou como feirante no Rio de Janeiro. Seu apelido lhe foi dado na infância em consequência de uma queda de cavalo, na qual perdeu o braço direito.[carece de fontes?]

No início da década de 1970, sua canção "Ai Que Vontade", interpretada por Oswaldo Nunes, fez grande sucesso em nível nacional.[1]

Pertenceu à ala de compositores da Unidos de Vila Isabel até 1981, quando se transferiu para Império Serrano. Já em seu primeiro ano na escola de samba de Madureira, ganhou o concurso para o samba enredo para o carnaval de 1982, "Bumbum Paticumbum Prugurundum", composta com Aluísio Machado, que se tornou um dos sambas mais icônicos da história dos desfiles cariocas.[2][3][4]

Foi também diretor de bateria da Império Serrano por vários anos.[1][5]

Passou por momentos mais conturbados de sua carreira, quando atirou no presidente imperiano Jamil Cheiroso e no vice-presidente da escola Roberto Cunha, respectivamente, descontente com a desclassificação de seu samba na seletiva de 1987.[carece de fontes?]

O compositor morreu em 15 de abril de 1993, aos 51 anos, no Rio de Janeiro, vitimado por tuberculose.[5]

Beto será homenageado pelo Império Serrano com o enredo "O que espanta miséria é festa" no carnaval de 2025.[6]

Composições

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Disputas de sambas de enredo

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Ano Agremiação Título Resultado
1982 Império Serrano "Bumbum Praticumbum Prugurundum"
(com Aluísio Machado)
Venceu
1983 "Mãe Baiana Mãe"
(com Aluísio Machado)
Venceu
1985 "Samba, Suor e Cerveja, Combustível da Ilusão" Venceu
1987 "Com Boca no Mundo - Quem não se Comunica, se Trumbica"
(com Aluísio Machado e Bicalho)
Venceu
1989 "Jorge Amado - Axé Brasil"
(com Aluísio Machado, Bicalho e Arlindo Cruz)
Venceu
1992 "Fala, Serrinha - A voz do Samba sou eu mesmo sim, senhor!"
(com Jangada e Maurição)
Venceu

Premiações

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  1. 1982 - Melhor samba-enredo (Império Serrano - "Bumbum Paticumbum Prugurundum") [7]
  2. 1983 - Melhor samba-enredo (Império Serrano - "Mãe Baiana Mãe") [8]
  3. 1992 - Melhor samba-enredo (Império Serrano - "Fala, Serrinha - A Voz do Samba Sou Eu Mesmo Sim, Senhor!") [9]
  1. 1982 - Melhor samba-enredo (Império Serrano - "Bumbum Paticumbum Prugurundum") [10][11]
  2. 1983 - Melhor samba-enredo (Império Serrano - "Mãe Baiana Mãe") [12][13]

Ver também

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Referências

  1. a b «Beto sem Braço». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 22 de dezembro de 2020 
  2. Gustavo Melo (31 de janeiro de 2014). «"Bumbum paticumbum": os bastidores do último título do Império». Extra. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  3. Gustavo Melo; Leonardo Bruno (14 de fevereiro de 2014). «'Poetas imperianos', capítulo 6: Aluisio Machado já fez 12 sambas para o Império, incluindo o clássico 'Bumbum paticumbum'». Extra. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  4. Anselmo Gois (27 de julho de 2019). «Beto Sem Braço, o grande sambista, ganhará documentário». O Globo. Consultado em 25 de dezembro de 2020 
  5. a b «Beto sem Braço». Império Serrano. Consultado em 22 de dezembro de 2020. Arquivado do original em 12 de dezembro de 2007 
  6. «Enredo do Império Serrano vai exaltar compositor Beto Sem Braço». O Dia. Consultado em 26 de agosto de 2024 
  7. «Império Serrano eleita a melhor escola pelo júri». O Globo. 24 de fevereiro de 1982. p. 17. Consultado em 29 de julho de 2019. Arquivado do original em 29 de julho de 2019 
  8. «Os ganhadores do Estandarte». O Globo. 16 de fevereiro de 1983. p. 9. Consultado em 30 de julho de 2019. Arquivado do original em 30 de julho de 2019 
  9. «Estácio ganha 5 Estandartes». O Globo. 4 de março de 1992. p. 10. Consultado em 20 de agosto de 2019. Arquivado do original em 20 de agosto de 2019 
  10. «Povo divide entre quatro escolas e seus estandartes». Jornal do Brasil: 11. 24 de fevereiro de 1982. Consultado em 11 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2020 
  11. «Os vencedores do Estandarte recebem o prêmio do povo». Jornal do Brasil: 4. 25 de fevereiro de 1982. Consultado em 11 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 11 de outubro de 2020 
  12. «O Estandarte do Povo é da Portela; Há muito tempo, tantos escolas não brilhavam tanto». Jornal do Brasil: 1. 16 de fevereiro de 1983. Consultado em 13 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2020 
  13. «Estandarte do Povo 1983: Portela prepara a festa; Um 10 para Mestre Andrezinho; Todos cantaram 'Mãe Baiana Mãe'; Delegado passa o anel». Jornal do Brasil: 13. 16 de fevereiro de 1983. Consultado em 13 de outubro de 2020. Cópia arquivada em 13 de outubro de 2020