Álvaro Passos

pintor português

Álvaro Passos (13 de Agosto de 1934 - 6 de Novembro de 2010) foi um arquitecto e pintor surrealista português.[1][2]

Álvaro Passos

Álvaro Passos
Nascimento 13 de agosto de 1934
Morte 6 de novembro de 2010 (76 anos)
Nacionalidade portuguesa
Ocupação arquitecto e pintor

História

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Começou a pintar em 1955, em Lourenço Marques, actual Maputo, Moçambique. Álvaro Passos participou em várias exposições colectivas em Moçambique, Brasil (VII Bienal de São Paulo) e África do Sul, bem como diversas exposições individuais em Moçambique – 1962, Lisboa – 1963 e 1970. Foi distinguido várias vezes com Diplomas, Menções Honrosas e diversos Prémios.

Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1963/64, para Roma, Florença, Veneza, Milão e Paris, onde contactou Museus, frequentou Galerias e esteve a par dos mais variados movimentos de arte, na pintura, arquitectura, música e cinema. Expôs nas Galerias Spectrum de Roma, Vila Marguta e a Galeria Haffner de Joanesburgo. Impulsionado pela sua sede de conhecimento, frequentou, as aulas de História e Teoria da Arte na Universidade de Sorbonne, em Paris. Em 1964 inicia sua mãe, então com 64 anos, no mundo da pintura. Rosa Passos viria a ser uma das principais pintoras naives Portuguesas. Com ela expõe em 1970 em Lisboa.

Tornou a ser bolseiro em 1970/71 da Fundação Calouste Gulbenkian, juntamente com a sua mãe. Esteve em Roma, Milão, Salzburgo, Munique, Amesterdão, Londres e Paris. Aqui, juntamente com a mãe, privou com Vieira da Silva e Árpád Szenes, de quem recebeu apoio e estímulo artístico.

Ganhou o Primeiro Prémio do Salão do Outono em 1981 na Galeria do Casino do Estoril, concorrendo com mais de 100 pintores. A partir desta data tem participado, por convite, em diversas Exposições. Fez parte dos 20 Pintores Portugueses convidados a expor em Madrid em 1985.

As obras de Álvaro Passos marcam presença em várias colecções em Moçambique, África do Sul, Brasil, Estados Unidos da América, Portugal e vários países da Europa.

Os seus quadros são criações onde abundam seres de um mundo fantástico em paisagens oníricas, marcados por cores intensas e vivas. Toda a obra de Passos é inequivocamente surrealista, populada por aves de plumagem rica que brotam de formas bizarras lentamente elaboradas em fundos de paisagem de sulcos sinuosos. A sua importância no panorama artístico português é incontestável. Sendo inclusivamente mencionado no livro “Arte Portuguesa do Século XX”.

Referências

  1. Sarah (19 de novembro de 2010). «Álvaro Passos, o meu Grande Avô e Grande Pintor». Rascunhos com sentido. Consultado em 23 de abril de 2012 
  2. Ana Dias Cordeiro (10 de dezembro de 2010). «No mundo fantástico de Pancho». Público Comunicação Social. Consultado em 23 de abril de 2012