Tales of Arise
Tales of Arise é um jogo virtual (game). |
A verdadeira liberdade de Dana são os amigos que fazemos pelo caminho
Tales of Arise sendo mais um Tales of sobre amizade
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Tales of Arise é um RPG japonês típico e todos clichês otakus estarão ali: Protagonista esfomeada, episódio na casa de banho, vilões caricatos, coisas sendo resolvidas com o "poder da amizade" e assim por diante. Foi desenvolvido pela Bandai Namco e lançado em 2021, ano em que se consagrou vencedor do Prêmio de "Pior Nome de um Jogo de RPG desde Final Fantasy".
JogabilidadeEditar
O jogo é um clássico JRPG com um público-alvo bem definido: O otaku com uma estante cheia de bonequinhos sendo metade deles garotas de biquíni e muitas delas menores de idade. Ou seja, Tales of Arise é aquele mais típico RPG japonês: Um mundo aberto estupidamente linear, side-quests massivamente genérica, e um combate que mistura ação, porradaria, uma complexidade desnecessária de combos, golpes e magias e uma necessidade de forçar o jogar ficar pausando toda hora para usar um item ou dar alguma ordem específica a um NPC.
Em Tales of Arise, esqueça a defesa (exceto a Kisara), aqui é trocação pura. Até dá para desviar de alguns ataques numa rolada de esquiva estilo Dark Souls, mas num geral você vai levar todos golpes e seus inimigos também nunca vão esquivar e vão tomar os golpes tudo também. Ou seja, vence quem tiver o level maior. Simples assim e sempre foi assim. Ou seja, é hora de ir grindar como sempre fizemos em todo bom e qualquer RPG japonês: Ir pro mato lutar contra os mesmos monstros uns 49 vezes. Mas caso você não queira investir umas 10 horas de sua vida no grinding, então você pode comprar Gold e EXP em DLCs vendidas a módicos e acessíveis preços, apenas não diga para ninguém que Tales of Arise é um pay-to-win.
Além dos golpes comuns, podemos soltar magias e com certa facilidade e frequência soltar especialzão que ocupam a tela inteira e imitam golpes Dragon Ball Z. Ou seja, este é um jogo com o certificado "noob friendly" de inclusividade. Frequentemente a tela fica poluída de magia, partículas, números, cores vibrantes, personagens conversando, vilões falando, que o desafio não são as lutas em si, mas sim entender o que diabos está acontecendo.
EnredoEditar
CazáliaEditar
Estamos num mundo fictício que mistura fantasia medieval com ficção científica de naves espaciais. O planeta Dahna foi conquistado e escravizado por invasores do planeta vizinho de Rena. Nós controlamos um cara com um balde de ferro emperrado na cabeça, o típico protagonista de jogo japonês vítima do maior clichê de todos: amnésia. Qualquer idiota já percebe que esse protagonista é algum tipo de predestinado, do contrário o roteiro não precisaria aplicar amnésia nele.
Esse protagonista mora no Reino de Caralha, perto de Cuiabá, por isso é um lugar quente. Esse cara deseja lutar pela liberdade do sue povo que está sendo escravizado, quando ele conhece uma piranha arrogante metida a besta chamada Shionne e descobre que ela é renana. Shionne está numa crise de meia-idade, frustrada por estar encalhada, por isso ela quer derrotar os 5 Lords danianos que governam os 5 Reinos de Rena, mas aquele maluco da máscara de ferro é o único que consegue empunhar a espada de fogo que sai do peito da Shionne. Assim, ambos se unem com esse objetivo comum de eliminar os 5 Lords e libertar Dahna.
O primeiro lord é um fanfarrão chamado Balseph e ele é responsável por extrair energia astral de fogo que ele adquire através do sofrimento dos escravos. Os 5 Lords na verdade estão num torneio para ver quem mais acumula Energia Astral de maneira que o vencedor se torna o novo Soberano de Dahna. Mas o Mpascara de Ferro e Shionne invadem o castelo de Balseph e derrotam o primeiro lord, momento em que o protagonista toma um golpe na cara e tem seu rosto parcialmente revelado e ele lembra que seu nome é Alphen. O que não causa nenhuma surpresa porque rosto do protagonista está estampado em todas artes promocionais e na capa do jogo.
CislódiaEditar
Após libertar o primeiro reino, Alphen e Shionne conhecem uma tomboy chamada Rinwell que tem um Pokémon de estimação chamado Hootle. Rinwell vem pedir ajuda para que ajudam a libertar também o Reino de Cislódia. Quando um velhote bombado chamado Zephyr se junta ao grupo para ir ajudar Cislódia, qualquer idiota com o mínimo de senso de roteiro já previu que ele ia morrer, pois ele está fora de qualquer arte do jogo, não conseguimos controlá-lo e não conseguimos colocar equipamento ou upar o level dele. Ou seja, quando você vê essa situação acontecendo num RPG, já acenda a vela porque aquele personagem irá morrer, a não ser que o nome do personagem seja Aerith Gainsborough, que vai morrer também mas sem nenhuma dessas dicas e vai desperdiçar horas de tempo investido nela, mas isso é assunto pro artigo do Final Fantasy VII.
Alphen, Shionne, Rinwell e Zephyr chegam a Cislódia, o mundo do gelo onde sempre é de noite, cidade dos desconfiados, todo mundo anda desconfiado, pois nesse reino ser dedo-duro gera recompensas, então os dananos escravos ficam entregando uns aos outros em troca de recompensa. É revelado que Zephyr tem um filho rebelde chamado Law e que esse Law trabalha para os renanos como chefe dos dedo-duros e que entregou o próprio pai.
O Lord local é Ganabelt, que na falta do que fazer da vida, estava infiltrado pessoalmente no grupo dos rebeldes. Foi necessário ele matar Zephyr para que Law tomasse vergonha na cara e se juntasse a Alphen.
Elde MenânciaEditar
Depois de conhecer dois Reinos onde os Lords só fazem merda, oprimem os escravos e tratam os dananos como a pior escória, a chegada no terceiro reino de Elde Menãncia deixa todos confusos quando percebemos que se trata de um lugar pacífico e feliz onde dananos e renanos vivem em harmonia numa coexistência pacífica e perfeita, tudo graças ao Lord local Dohalim. Esse Dohalim é aquele que está em todas artes e trailers promocionais como personagem jogável, então apesar de seu ar misterioso, todo mundo já sabe que ele vai terminar como aliado.
O reino parecia bem tranquilo, os dananos trabalhavam como assalariados e eram respeitados e uma loira da bunda arrebitada chamada Kisara era uma danana que era tratada com respeito no reino. Mas havia toda uma conspiração de renanos racistas que cultivaram uma fruta feita para prevenir a punheta. Um líder rebelde local chamado Migal (irmão da Kisara) foi vítima dessa fruta e mostrou sua mão direita transformada em alumínio, impossibilitando qualquer punheta. Comer a Fruta de Helgan gera essa condição e no final das contas a pessoa vira uma poça de esperma. Migal faz um sacrifício final e come uma fruta de Helgan em frente a Dohalin, se transformando em 2 litros de porra na frente de todos, uma morte chocante, especialmente para a pobre Kisara. A morte de Migal leva Dohalim ao frenesi e precisamos espancá-lo numa luta de chefe. Depois de ser espancado, Dohalim revela que nunca foi realmente benevolente, ele era apenas preguiçoso demais para torturar os escravos igual os demais Lords. Mesmo assim, Kisara e Dohalim se juntam ao grupo.
Mahas SaarEditar
Quando o grupo de heróis chega ao quarto reino a ser libertado, Mahas Saar, logo descobrem que esse já foi conquistado pelos rebeldes locais e que o Lord fugiu após cair num Gópi e ela será queimada numa fogueira na praça central. Mas era tudo parte de um plano de Almeidrea que queria reunir o máximo de escravos numa praça para beber Ypióca estragada. Centenas de dananos foram transformados em porra e a Lord Almeidrea fugiu para o meio do oceano para curtir a vida no cruzeiro do Neymar.
Os protagonistas não se dão por vencido e alugam um barco no Porto de Santos com um pescador aleatório qualquer e vão para o meio do oceano enfrentar a megera. Almeidrea é uma treinadora de Pokémons lendários e está sempre acompanhada de algum pet de 3 metros de altura, mas nenhum grifo mágico foi capaz de salvá-la da derrota nas mãos de Alphen e seus amigos. Infelizmente, Sepiroth aparece, dá um pau em todo mundo, quebra a máscara de Alphen, sequestra a Shionne e afunda o cruzeiro do Neymar.
Ganath HarosEditar
Alphen e seus amigos acordam numa praia e ALhen recobrou suas memórias. Ele na verdade foi um experimento lá no planeta dos renanos que saiu do controle e matou de centenas de renanos. Ele fica todo com remorso como se já não tivesse matado mais de mil renanos até ali na sua aventura. Enfim a hipocrisia. Mas graças ao poder da amizade, Alphen recupera a confiança e parte para resgatar Shionne. Esse é aquele momento que todo JRPG tem onde a healer do grupo sai e você se fode completamente na gastança de itens de cura.
O último reino a ser liberto é Ganath Haros, um enorme castelo sobre um pântano alagado (e de água limpa) onde os cidadãos estão todos hipnotizados seguindo em barcos até serem transformados em porra. O dono do castelo é um Sephiroth com penas e molhado chamado Vholran, um vilão revoltado e psicopata que em momento nenhum deixa claro seus objetivos e só pensa em matar Alphen usando sua espada de água. Explorando o castelo do Sephiroth, Alphen resgata Shionne e depois enfrenta o grande vilão numa briga de espadas onde Alphen sai vitorioso.
Dahna finalmente está livre da opressão dos 5 Lords de Rena e a escravidão foi extinta com mais sucesso que a Princesa Isabel em 1887. Agora o grupo finalmente tem os 5 corpos do benito reunidos e com esse poder podem também remover a maldição da Shionne, os espinhos que impedem que qualquer um toque nela sem levar um choque de 100.000 volts. Mas uma garota emo vestida de vermelho apareceu e roubou o Corpo do Benito supremo e sumiu.
Viagem a Lenegis e RenaEditar
Esse é aquele ponto que sempre tem em todos jogos da franquia Tales of, onde você acha que zerou, mas ainda está só na metade da gameplay. Alguns meses se passaram, a escravidão foi abolida e tudo parecia tranquilo. Mas então Lenegis (a Lua de Rena) na verdade se abre e atira em Dana uma gigantesca espiga de milho no oceano e começa a sugar energia astral do planeta.
O time de protagonistas não vê outra opção senão abandonar o arquétipo de fantasia medieval e abraçar a ficção científica. O que incluiu achar uma nave espacial e viajar para Lenegis e conhecer os renanos nativos, que na verdade são um bando de playboyzinho metido a besta que estão mais perdidos que cego em tiroteio porque tudo que eles acreditavam era só uma elaborada mentira.
Um robô chamado Hevrekt-35 conta que sua raça, os Helganquil, é a responsável por toda a merda. Ele comprova teoria da terra oca ao mostrar que Rena era só um casco e que nunca existiu renanos, são todos dananos geneticamente modificados para serem capazes de soltar magia. Enfim, hora de entrar no calabouço final e matar o vilão genérico final que é uma energia maligna que quer destruir tudo e é a origem de todo mal entre Dana e Rena.
Depois que o Sephiroth (sim, ele voltou) morreu de vez. Alphen apela para o poder do amor da humanidade para salvar Shionne. E assim o jogo termina com beijo na boca entre Alphen e Shionne, algo raro de se ver em obras japonesas viciadas em colocar protagonistas na friendzone. Outra coisa típica é a incapacidade da série Taes of em finalizar seus jogos, ninguém sabe o que aconteceu com 95% dos personagens, só numa Tales of Arise 2 que nunca vai existir.
PersonagensEditar
- Alphen - O clichê básico de protagonista de jogo japonês que parece anime. Um cara com amnésia e de bom coração que se apaixonou pela donzela do jogo. Inicialmente ele é conhecido como "Máscara de Ferro" porque... bem... ele é um cara com uma máscara de ferro. Alphen também não consegue sentir dor, então ele é a única pessoa no mundo que consegue tocar na Shionne sem se importar com a dor que ela causa.
- Shionne Vymer Imeris Daymore - Uma típica tsundere chata pra caralho. Mas a personalidade azeda dela tem uma explicação, ela está sob a maldição dos espinhos, então quem tocar nela leva um choque e por isos ela não está acostumada ao contato humano, ou seja, é uma biscate que nunca viu uma rola na vida e por isso é uma frustrada que desconta sua raiva da vida sendo altamente escrota com os outros.
- Rinwell - A maga do grupo e portanto a mais apelona e necessária, é uma típica tomboy: Cabelo curto, baixinha e respondona. O seu lado feminino só aparece quando seu Pokémon de estimação, Hottle, aparece para fazer a única coisa que sabe fazer: Ser fofinho.
- Law - O personagem que gosta de resolver as coisas na base do socão. Tem a história trágica de ter perdido os pais, mas prefere ser o alívio cômico e bobalhão do grupo. Ao longo do jogo desenvolve um visível crush pela Rinwell.
- Kisara - Loira fortona que pode ser resumida com uma palavra: "fanservice", mais especificamente a bunda. Ela é tipo a mãe do grupo, viciada em cuidar da vida dos outros, proteger os outros e cuidar dos outros com sua personalidade afável e maternal, além de ser uma exímia pescadora. Mas nada disso importa, quando ela vira de costas todos esquecem de tudo e apontam o olhar pra bundona empinada dela.
- Dohalim il Qaras - Um riquinho metido besta e o danano do grupo, ele originalmente era o Lord de um dos cinco reinos, mas cansou da sua vida de bonança para ajudar Alphen em desvendar a verdade. Ele na verdade é só um violinista frustrado por ninguém na terra natal dele dar valor.
RecepçãoEditar
Considerando que os fãs da série Tales of na verdade são fãs de Tales of Symphonia para GameCube e desde então perpetuamente desapontados com todo e qualquer jogo da franquia que não seja Tales of Symphonia. Como Tales of Arise não é Tales of Symphonia, então foi apenas mais um altamente criticado por não ser o Tales of Symphonia. Os fãs argumentam que Tales of Arise não é Tales of Symphonia e por isso não tem como ser um bom jogo e apenas suspiram desapontados.