Spider-Man (jogo de 2002)
Spider-Man (jogo de 2002) é um jogo virtual (game).
Enquanto isso, o seu Neopet termina o curso da ilha Krawk. |
Spider-Man de 2002 é um jogo que supostamente era para ser baseado no filme do Homem-Aranha, mas que na verdade é um jogo sobre salvar os NPCs mais estúpidos do mundo e arremessar sedans de família no Duende Verde.
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Lançado para PlayStation 2 e GameCube, recebeu uma versão para Xbox com duas fases adicionais com o Kraven, lembra dele no filme? Fases essas que são tipo um Crash Bandicoot com o Homem-Aranha. E depois uma versão para Game Boy Advance que é ainda mais absolutamente nada a ver com o filme.
DesenvolvimentoEditar
Em 2002 foi lançado o primeiro filme do Homem-Aranha (o filme do Homem-Aranha Japonês não conta, mesmo que ele tenha um carro e um Megazord). Obviamente que um filme desse porte e magnitude deveria ser adaptado para um jogo de videogame, e quem melhor para não financiar isso que a Activision, uma das maiores especialistas em ajudar a adaptar porcamente obras do cinema para os jogos. Depois de comprado os direitos, a Activision passou para seus escravos da Treyarch para desenvolver o jogo.
É aquela velha história de "jogo que foi desenvolvido ao mesmo tempo das filmagens do filme por isso os desenvolvedores não tinha uma única puta ideia do que diabos era esse filme" somado ao velho jargão "pode fazer qualquer bosta porque a ideia é vender o joguinho usando o hype do filme".
Sobre a réplica de Nova York feita pela Treyarch, foi considerado a representação de Nova York mais fiel dos jogos de videogame de 2002, especialmente porque nesse jogo, dois de cada três telhados estão habitados por bandidos, exatamente como na Nova York real, bem como Manhattan está repleta de paredes invisíveis, também extremamente fiel à Nova York real, porque quem já visitou lá sabe muito bem que tem umas esquinas e becos que uma parede invisível faz você dar meia-volta e regressar.
JogabilidadeEditar
Spider-Man de 2002 é aceito como um dos melhores jogos do Homem-Aranha por ser um dos poucos títulos desse herói que permite você soltar teias nas nuvens e assim facilitar e muito sua navegação de web swing, onde na maioria dos jogos a gente tem que ficar procurando algum prédio, torre ou poste para usar a teia. Aqui nesse jogo é tudo muito mais prático, apesar da sensação de que o Homem-Aranha está todo truncado praticamente caminhando no ar.
O clássico combate cheio das firulas do Homem-Aranha está ali e na maior parte do tempo estaremos espancando capangas com uma enorme variedade de combos e dando razão para J. K. Simmons na medida que assassinamos brutalmente mais da metade deles e não fazemos distinção dos civis no processo. Nesse processo de se tornar um criminoso com superpoderes, nesse jogo o Homem-Aranha gosta de carregar coisas, em todo lugar sempre tem algum lixo pesado para carregar e arremessar na cabeça dos outros causando graves traumatismos cranianos, pode ser um extintor incêndio, uma caixa de som, ou um pneu.
EnredoEditar
O jogo segue a risca os eventos do filme do Homem-Aranha, tomando apenas algumas poucas "liberdades poéticas". A fase tutorial ainda estamos com o pijama do Homem-Aranha e perseguindo o assassino Tio Ben que, exatamente como no filme, mora num galpão abandonado protegido por outros 50 bandidos fortemente armados. Como o Homem-Aranha não tem a tola política de não matar do Batman, aquele bandido é arremessado pela janela em direção a morte. O Homem-Aranha pega o gosto e vai se acostumar a matar bandidos arremessando-os de 200 metros do topo dos prédios mais altos de Nova York.
Então aparece o Shocker (não lembro de ter visto ele no filme) roubando um banco e nesse momento precisamos lidar com os NPC mais tonto da história dos videogames, que fic aparado falando no celular no meio da porradaria toda. Na perseguição, o Homem-Aranha termina nos esgotos numa típica fase do metrô, até encontrar o Abutre e encher aquele idoso voador de porrada. Depois disso ainda trabalhamos junto com o Escorpião para matar um monte de barata gigante. Cara, acontece muita coisa mesmo nesse filme pelo visto.
Após essa embromação, finalmente chegamos na história do Norman Osbourne e jogamos aquela cena da Mary Jane caindo da sacada do prédio onde ela fica em pé em cima de um balão. Temos ali uma luta contra o Duende Verde, primeiro no ar e depois dentro de um museu vazio (e depois ainda lutar contra 50 fidget spiners dourados).
O jogo então vai para uma fase da espionagem. Aquele tipo de fase onde você não pode ser detectado. Mas por que? O Homem-Aranha não pode simplesmente descer o cacete em todo mundo? Não aqui, porque o alarme chama uns Sentinelas de latão que vão metralhar o Homem-Aranha.
Enquanto isso, a Mary Jane voltava da padaria, mas o Duende Verde estava escondido dentro da casa dela (com o planador e tudo) e a Mary Jane faz o que sabe fazer de melhor: Ela é raptada. É lá vai o Homem-Aranha salvar aquela puta pela segunda vez e lutar mais uma vez contra o Duende Verde, mas dessa vez numa luta de último chefão.
O final é ligeiramente diferente do filme. A parte parecida é aquela em que o Duende usa planador por controle remoto tentando acertar o Homem-Aranha por trás, mas o Homem-Aranha dá aquela cambalhota e o Duende Verde é acertado pela própria nave dele. A parte diferente é que isso acontece na Ponte de Manhattan e a Mary Jane aparece logo em seguida para beijar o Homem-Aranha de máscara enquanto o cadáver do Norman se encontra estirado sob ambos.