Período Regencial
Período Regencial foram os quase dez anos de 1831 a 1840 que começou com a pedida pra sair do Pedro I do Império do Brasil até quando inventaram uma tal de "Declaração da Maioridade" do D. Pedro II, uma das maiores putarias que rolou no Brasil, só perdendo pro Sady Baby tentando fazer o mesmo com a própria filha pra ela poder fazer pornografia de boas, mas né, deu merda... O que levou esse período existir foi justamente o fato do Pedrinho ter apenas CINCUN COM FRATURAS anos, portanto impossível poder governar de fato com uma idade tão minúscula, apesar de uns reis ao longo da história se pá assumirem o trono com menos idade ainda. Só quando o circo estava mais pegando fogo do que o palhaço poderia dar sinal pra acudir acudir acudir a bandeira nacional que, mesmo ainda com 14 anos e meio, enfiaram o Pedrinho no trono, talvez pra acalmar o cu pegando fogo do povo brasileiro, apesar de que por subir Pedrinho ao trono não fique o povo contente não pode ser coisa boa servindo com a mesma gente. Pois quem põe governança na mão de criança põe geringonça no papo de onça. Plagiei mesmo moleque!
Esse período acabou por ser uma curta experiência meio "democrática" em meio a uma monarquia (foi aí que nasceram os primeiros partidos brazucas, como o Partido Volta Pedrão, o Partido Mansinho, o Partido Deixa Quieto, o Partido Liberal Não-Liberal na Economia e Conservador nos Costumes e o Partido Porra Louca), muito embora, bota um meio bem bem bem bem BEM BEM BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM lá embaixo do meio pra chamar isso de meio, já que quando o povo tentou se manifestar, o resultado foi treta, tiro, soco, porrada e bomba.
As regênciasEditar
Regência Trina ProvisóriaEditar
Por azar do destino, na mesma época em que o Pedro I meteu o pé do Brasil, o congresso estava em recesso parlamentar e desde quando eles saíram disso? e aí tiveram de meter um quebra-galho na hora, botando ali uma regência provisória enquanto tentavam organizar direitinho até como fariam as eleições regenciais que definiriam a regência "permanente" que deveria durar até 1844 por aí. Assim enfiaram temporariamente o papai do Duque de Caxias, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos, ou seja, um milico famosinho por abafar tretas como a Confederação do Equador, um liberalzinho e um conservador, pra ninguém ficar chateadinho, afinal caso um dos dois lados ficasse de putaria, porque você acha que a regência trina enfiou um milico no meio deles?
Essa regência durou por volta de dois meses, servindo pra confirmar a sucessão futura (mas beeeeeeeeeeeeeem lá pro futuro) do Pedrinho Jr. e resolver umas tretinhas que rolavam na Província da Bahia entre portugas e brazucas (o Mata-Maroto, uma brincadeira de mau gosto que os tugas fizeram com os baianos, ainda com rancor de terem perdido a independência da Bahia na base da porradaria gigante).
Regência Trina "Permanente" que durou só uns quatro anosEditar
No dia 17 de junho de 1831 a assembleia liderada pelo senador José Caetano da Silva Coutinho elegeu os deputados da província do Maranhão João Bráulio Moniz e da província da Bahia José da Costa Carvalho, além do senador da província régia o velho conhecido Chico Lima e Silva (sempre esse milico no meio).
Essa regência teve algumas medidas relativamente importantes ao criar as primeiras faculdades brazucas de antigas escolas de medicina e outras similares, além de criar o Tribunal do Juri para dirigir adequadamente ou não julgamentos em crimes contra a vida humana. Além disso, rolou uma reforma liderada pelo deputado Francisco de Paula Sousa e Melo e pelo ministro Honório Hermeto Carneiro Leão, que limitou o Poder Moderador nas mãos dos regentes, futuramente levando o Brasil a uma experiência de monarquia parlamentarista, um parlamentarismo às avessas, mas sim, um parlamentarismo...
Mas a maior criação desse período (eu falo MAIOR, não melhor, porque de bom essa porra não teve é nada...) foi a criação da Guarda Nacional, ideia do ministro da justiça e golpista Diogo Antonio Feijó, para enfrentar revoltas e tretas no Brasil, mas que não serviram direito pra isso, além do que ainda ajudou a criar a figura tenebrosa dos coronéis que dominariam a política brazuca inclusive bem depois desse período, já na República Velha, mesmo sendo só tipo a Legião Estrangeira, uns militares só "honorários" ou quase isso, sei lá.
O curioso é que o próprio Feijó arrumou tretas no período de ministro, como com a Lei Feijó que libertava escravos que viessem de fora do Brasil, mas que não serviu pra porra nenhuma e quase ninguém cita essa porra em livros de História, já que né, como ninguém deu um puto pra essa lei à época, por que nós deveríamos dar agora né? Também ele esperneou pra tentar tirar de José Bonifácio de Andrada a posição de tutor do D. Pedro II, dizendo "ou ele ou eu!". Apesar da maioria do congresso ser fã do Feijó, tirar o Andrada naquele momento ia dar uma treta maligna e aí o Feijó pediu as contas, ainda que, por trás das cortinas, ajudasse seu miguxo de batina José Bento Leite Ferreira de Melo num tal de Golpe de 30 de Julho (ou "Revolução dos 3 Padres", só não sei quem era o outro além do Feijó e do Zé Bento agora aqui...), que deu em nada nada nada nadaaaa...
O problema é que o próprio Bonifácio tentou meter uns golpes, o que o fez primeiro ganhar uma prisão domiciliar dentro do Paço Imperial, posteriormente ele começou a querer se achar lá dentro mesmo do Paço, inclusive no próprio aniversário do Pedrinho Jr., o que levou ele a ser demitido do cargo de tutor e substituído por Manuel Inácio de Andrade, o Marquês de Itanhaém. Ato contínuo, pouco depois o Zé Boni acabou preso de verdade na Ilha de Paquetá, e, embora depois inocentado, nunca mais voltou a ter prestígio algum, e seus maninhos Tonho Carlos e Martim Chicão iriam participar de umas tretinhas e revoltas contra o império.
Em 1834, vendo que a Regência Trina "Permanente" não estava dando conta do recado, inventaram um Ato Adicional que, a partir de 1835, assumiria uma Regência Una, ou seja, só um filho da puta invés de três cabeças que não pensavam melhor que nem uma só delas, quanto mais três. Esse ato também enfiou um sistema quase de federação pra monarquia tupiniquim, com as províncias podendo votar nos regentes e, por pouco, também nos senadores - por pouco porque os senadores sabotaram o paranauê e se mantiveram no sistema vitalício nessa porra; além de tornar a capital imperial um "Município Neutro", ou seja, ninguém, além dos poderes imperiais, poderia mandar naquele pardieiro, e assim a Província de mesmo nome passou a ter como capital Praia Grande, ligando a capital nacional com a capital provincial uma versão primitiva da ponte Rio-Niterói e também estabelecendo, com a ajuda de um dos King Size do Rio de Janeiro, o sistema de transporte por barcas entre elas.
Assim, a 1835, Diogo Antônio Feijó volta à cena política, agora como regente, vencendo o pleito contra o exaltadinho pernambucano Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, que tinha nome, mas não teve voto, se fodeu!
Regência Una de Diogo Antônio FeijóEditar
Diogo voltou, mas não teve um dia de paz. Além de uma pá de revoltas (vide a seção correspondente a elas mais pra frente), o cara sofreu oposição de um monte de desafetos dos tempos dele como ministro da justiça, que criariam o Partido Regressista, seu maior opositor que até liberais se enfiaram por lá de raivinha que tinham do Feijó. Além disso, quis convencer o papa Gregório XVI a pôr seu miguxo Manuel Maria de Moura como bispo da capital, só que simonia era um pecado fodido que a igreja já desde o concílio de Trento não fazia mais pelo menos não pra qualquer um mais com grana pra comprar algum cargo eclesiástico, além do que o Feijó também era defensor do fim do celibato sacerdotal, só porque ele era afim de comer alguma menininha por lá do tempo dele.
Dioguito porém sofria de sérios problemas de ordem de pressão sanguínea, os mesmos problemas que abateram o Helmut Kohl, e, acusando geral de viver fazendo panelinhas contra ele, acabou aos poucos perdendo os poucos aliados que tinha (um deles, Evaristo da Veiga, praticamente preferiu morrer a continuar sendo amiguinho dele) e aí em 1837, bem antes do vencimento de seu mandato, Feijó pediu arrego e voltou pra Sampa de mula.
Regência Una de Pedro de Araújo LimaEditar
Antes de largar o queijo, Feijó indicou o pernambucano Pedro de Araújo Lima, do Partido Geladeira Conservador, como regente interino. Assim ele se manteve até 1838, quando em novas eleições conta seu conterrâneo Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque ele ganhou deste, provando que realmente os Cavalcanti tinham que aquietar o cu em Pernambuco de uma vez, quando tentam se amostrar no resto do Brasil a tendência é se foderem, não é mesmo Severino Cavalcanti?
Na regência dele que surgiu o inútil Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, reformou-se a Escola Militar (e assim os milicos brasileiros começariam a ter algum valor em meio aos mandos e desmandos da inútil Guarda Nacional), derrubou o Código do Processo Criminal de 1832 e deu uma trollada no Ato Adicional com uma "Lei Interpretativa", que deixava o Pedro que não era o Pedro II como se fosse tipo um Dom Pedro 1.5 ou sei lá o que com tanto poder em suas mãos.
Tretou sem dó nem piedade nas rebeliões regenciais, o que causou a implosão de outras por vezes, o que, dizem, aumentou e muito sua careca, ou foi uma ampliação de sua testa mesmo?
Enfim, após a Lei Interpretativa em 12 de maio de 1840, os carinhas do Partido Liberal, já de saco cheio desse cabra destroçando todas as leizinhas que tinham inventado, deram o tal do Golpe da Maioridade (que, obviamente, eles chamaram de "Declaração", pra ninguém vir falar merda de que eles seriam golpistas...), que deu fim prematuro ao governo do Araújo Lima antes dele começar a achar que, por ser um Pedro também, poderia tomar o trono do garotinho juvenil de 14 anos e meio que sentou em definitivo no vaso sanitário imperial. Digo, no trono imperial, desculpem as falhas técnicas...
As tretas fodidas do períodoEditar
Além de algumas já citadas ao longo do artigo (vai procurar, vagabundo!), tiveram uma pá de outras, mostrando como esse período foi uma porra. Só a província de Pernambuco (sempre ela) respondeu por uma pá delas: Carneiradas, Cabanada, Abrilada, Setembrada, Novembrada... quase que era o anotodoada de tanto movimento mensal...
Ainda rolou em Minas a Revolta do Ano da Fumaça, a golpista Constituição de Pouso Alegre e a Revolta de Carrancas, no Ceará a Insurreição do Crato, na Bahia a famosa Sabinada e a Federação do Guanais, além da Revolta dos Malês, aqueles escravos metidos a alfabetizados, no Grão-Pará rolou a sangrenta Cabanagem, em Maranhão a Balaiada e, claro, no futuro só nos sonhos deles Estados Unidos do Sul rolou uma tretinha meio besta chamada Combate da Ponte da Azenha. Mal sabiam os imperialistas que aquele fora o estopim pra Farroupilha, a treta mais longa que o Brasil já teve, durando de 1835 a 1845, e até mesmo por alguns poucos tempos levando o Brasil a perder Rio Grande do Sul e Santa Catarina e por pouco o Paraná não ia na onda pra formar a versão primitiva da República do Paraná, só que sem Sérgio Moro dessa vez...