O Pestinha

Este artigo trata de uma personalidade mortalmente, putaqueparivelmente e filhadaputamente odiada! Que não sai na rua para não sofrer linchamento. Conheça outros filhos da puta clicando aqui.

O Pestinha, também chamado de Problem Child nas terras de Tio Sam, é um daqueles filmes de comédia com crianças endemoniadas que vão aprontar altas confusões. Feito em 1990, virou um daqueles filmes que representam bem essa década, tão bem que já foi reprisado mais de oito mil vezes na Sessão da Tarde, mais até que A Lagoa Azul e Ghost juntos. Foi o filme que marcou esse gênero, sendo seguido posteriormente pela cópia carbono mais turbinada de grana Esqueceram de Mim com aquele ator mirim que virou um degenerado.

Se fosse nos tempos de Youtube isso seria clickbait, já que não aparece essa cena nunca no filme. Nem várias das fotos da contracapa...

Esse filme marcou também a carreira extremamente brilhante e longa de Michael Oliver, o escolhido para ser o endiabrado Junior Healy, que devido a burrice de seus pais, só conseguiu fazer esse filme e sua sequência imediata. É também o primeiro filme do produtor de pérolas da Sessão da Tarde Robert Simonds - o maior culpado aliás de hoje em dia todos nós termos de aturar Adam Sandler e Damon Wayans pagando de gozadinhos no cinema (o diretor desse filme, Dennis Dugan, também tem parte da culpa...). Também graças a esse filme ressuscitaram The Beach Boys com a faixa principal do filme, além de transformarem "Bad to the Bone" de George Thorogood o hino internacional das pestes mirins no cinema e na vida real.

Cuidado pra não quebrar seus ossos ao ler abaixo!

O filme começa com uma mãe desnaturada (ou não) deixando a cesta com seu filho Junior (só não sei Junior de que) na porta de uma mansão. A ricaça sai para ver o presentinho e já recebe uma mijada do bebê. Daí pra frente é uma peregrinação, com a criança sendo jogada de casa em casa, família em família, e por onde passava causava mais e mais desgraceiras (igual você quando criança, por isso teu pai foi comprar cigarro e nunca mais voltou), desde quebrar uma vidraça até uma coisinha boba tipo pegar uma retroescavadeira e demolir o trailer de seus "pais". Por fim ele foi encarceirado, digo, levado a um orfanato de freiras, onde desenvolveu talentos incríveis, tais quais malabarismo com comida, fotografias das freiras pra revista Playboy, bungee jumping com as freiras, tobogã vivo com a madre superiora, entre outras habilidades geniais. Um dia ele conhece pela TV o seu grande ídolo: um criminoso chamado "assassino da gravata borboleta" (puta visual brega hein tio kkkk), ou Martin Beck (Michael Richards) e escreve pra ele querendo um dia sair fora de seu cárcere. Beck ao conhecer esse tal "Jota Êrre" pela cartinha dele acha que é um puta criminoso que quer ser parça dele e dá um jeito de sair fora pra ir atrás do "Jota Êrre".

Por outro lado, lá na cidadezinha chamada Cold River onde o orfanato estava, vivia o casal Ben (John Ritter) e Florence Healy (Amy Yasbeck), que depois de anos tentando tentando e tentando em vão engravidar (e descobrindo que não dava porque a Flô tinha um útero mais desgraçado que a buceta da tua mãe) acabam topando a proposta do sacanajeiro Igor Peabody (Gilbert Gottfried) de adotar uma criança, pra desgosto do filho da puta do pai do "Pequeno Ben", Big Ben (Jack Warden), que só fodia com o filho, vendendo a empresa pros japas e se preocupando só em virar prefeito da cidade. Acabam por adotar o Junior (mas a essa altura você já imaginava isso né?) com a promessa que ele seria um anjinho.

Logo descobririam que o anjinho era um anjo decaído. Entre algumas de suas artes durante o período inicial de sua estadia:

• Incendeia o quarto de palhaços que deram pra ele (ele sofre de coulrofobia seus imbecis!)
• Joga o gato Kossack (o único filho que a Flô ama) em cima do cuzão do Big Ben, que cai da escada e se fode todo.
• Rouba toda grana do velho otário.
• Mija no acampamento chatola dos vizinhos chatolas.
• Trolla o vizinho e o próprio pai adotivo com um urso de verdade no acampamento.
• Ensina o papagaio da família a falar diversas palavras agradáveis como vá se foder e cuzão.

Só coisinha leve como você pode perceber. Ainda assim o pai dá um "presente" pro filho cuidar: uma ameixa seca (puta que o pariu meu amigo kkkkk) e dizendo ser uma lembrança do avô dele que achava que a ameixa era a foto do Franklin Roosevelt (igual teu avô quando achava que tua avó era fiel e tua mãe era virgem aos 15 anos). Apesar de prometer cuidar do presente do pai com carinho, Junior comete mais algumas das suas, ao foder o aniversário que a vizinha Lucy tinha feito pra si mesma, pra desgraçar com a reputação da Flôi ante toda a vizinhança forever. Depois disso o Ben começa a ficar meio chateado a vera com o filho da putinha, mas acha que seria uma ótima ideia colocar ele no time de baseball que ele era o presida. Até poderia parecer, não fosse o fato de o Junior ter confundido as bolas (em todos os sentidos possívels, vide o pobre do catcher atrás dele) e começado a jogar futebol americano, espancando todos os jogadores adversários com seu taco.

Sendo essa a gota d'água, o Ben chega até a levar o pirralho pra igreja (não sei se ele esperava encontrar o Padre Karras por lá, só pode kkkk) e acabar por levar o garoto de volta pra o Peabody puto da vida. Mas ao descobrir que o menino já tinha sido devolvido quarenta e dez 30 vezes, o Ben tem uma "iluminação" (ou piração no ácido) de achar que o garoto, se recebesse o devido carinho, poderia até virar presidente dos EUA (se fosse do Brasil eu acreditava, só ver uns aí) e desiste de devolver a criança, mas é meio tarde demais: Junior pistola liga o carro com o pai dentro e mostra ser capaz com 7 anos de idade dirigir um carro altíssimo, mas decide o jogar (com o pai no teto do carro e tudo o mais e ao som de Born to be Wild) contra um dos mercados do próprio vovozinho querido.

Quando tudo parecia estar ruim, piorou pra caralho: o Martin Beck aparece atrás do tal "Jota Êrre" e descobre ser aquele pequeno diabo, que diz pros seus pais adotivos ser um "tio" dele. Assim a Flô e o Ben chegam a pensar em tentar engabelar o Beck pra ele levar o satanás com ele (e de quebra o Beck acabou levando também a Flô com ele - ruivas escrotas são todas iguais... sempre a espera de um ricardão pra cair no colo deles...)

Sumindo com os dois, Beck deixa um aviso na parede escrito igual a um analfabeto que pra o Ben poder ver de novo os dois teria que pagar um milhão de doletas. A princípio pro Ben parece um alívio, e ele chega até a invadir o quarto do Junior pra ver as "obras de arte" do filho, como suas ilustrações desgraçadas do Big Ben e da Flô. Porém na imagem do próprio Ben, uma surpresa: uma imagem bonita e carinhosa, além da ameixa ainda estar lá guardadinha vai ver o Jr. esqueceu de jogar fora né. Ao ver isso, Ben percebe que o garoto o ama, mesmo odiando desgraçadamente todo o universo ao redor. Assim ele chega a pedir ajuda pro pai, que se nega (óbvio né) e aproveitando que ele ia fazer um discurso pra prefeito, faz igual aconteceu com o Richard Nixon na transmissão brasileira de sua renúncia, que acabou vazando ele rindo pra caralho antes do discurso "tristinho", mas no caso do Big Ben digamos que o povo de Cold River teve que receber via TV uma coisa mais glútea do Big Ben...

Sei lá onde diabos o Ben arranja grana e vai pro circo, lugar escolhido pra a entrega do resgate e dos reféns. Junior, já percebendo que o Beck não era nem um pouco legal (porra, mas tu queria o que, cê dá a ele armas de brinquedo, queria que ele curtisse?), corre do cuzão e vai pra dentro do circo com a grana do pai, fazendo mais das suas (típico) e conseguindo voltar pros braços daquele que ele finalmente chamaria de pai.

AAAAAAAAAAAAINNN QUE LIIIIIINDO CARAAAAA...
Lui Mendes sobre essa cena

Beck tenta fugir, mas é perseguido pelos Healy, que com o carro do vizinho (que tinha uma fodendo espingarda) começa a atirar no carro do bandidão, que acaba batendo e é apanhado pela polícia. Já a Flô, que tava dentro de uma mala (colocar uma mala dentro de uma mala, eu entendi isso aí viu!) acaba voando pra dentro de um caminhão de carga pra bem longe do Ben, que só diz "ela sempre quis viajar mesmo..."

Daí vem aquela típica cena anticlimática com o Beck tomando uma arma de um policial (puta que pariu, e depois falam da polícia brasileira né) e atirando contra o Junior, mas atingindo seu pai bem no meio do peito. Junior vai chora desesperadamente e diz que prometia melhorar suas maldades e dizia que amava o pai, que de repente "volta a vida", pois numa daquelas histórias que só em filme mesmo, a bala acabou ficando presa na ameixa seca (kkkkkk quem carrega uma porra dessas no bolso?). E assim o filme termina com eles indo embora e o Junior dizendo "aí, mas não leva muito a sério a promessa não tá kkkk".

Mas peraí. E a Flô?

Bem, a ex-senhora Healy teve o azar de cair justamente num caminhão que carregava porcos. Sem dúvidas uma companhia de viagem bem agradável e bem perfumada...

Agora me diz. Como caralhos esse filme é um dos com 0% no Rotten Tomatoes? Esses críticos viu, kkkkk vai ver tudo têm um filho tão miserável quanto o Junior e ficaram desesperados em ver que seu filho satânico pode ser o próximo astro de Hollywood.

Ver também

• O Pestinha 2
• O Pestinha 3 (o pior deles, que bosta!)
• O Pestinha (desenho animado) (porque é óbvio né, se faz sucesso no cinema, tem que virar desenho animado...)