NEO Scavenger
NEO Scavenger é um jogo virtual (game).
Enquanto isso, Jake Peril fura o chão. |
NEO Scavenger é um desses jogos indie de pixel art feito em fundo de quintal, uma versão simplificada de Cataclysm: Dark Days Ahead porém com foco em simular a vida de você ser um sem-teto viciado em cocaína e as sensações de explorar as maravilhas que você pode fazer com uma garrafa quebrada, equipar um esquilo morto na mão esquerda como arma e espancar um homem até a morte apenas para roubar os cadarços do tênis dele, ou seja, é um jogo de survival de mendigo.
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DesenvolvimentoEditar
Enquanto a Bioware desenvolvia o Mass Effect: Andromeda, um funcionário chamado Daniel Fedor foi designado para criar e modelar o planeta-lixão que existira naquele jogo. Para se inspirar e criar algo bem realista, ele viajou para o Brasil, um país conhecido no mundo por ser um grande lixo, apelidado de "Bostil". Porém, o que ele encontrou foi algo acima das expectativas, uma realidade tão chocante que mudou para sempre sua vida, e Daniel Fedor sabia que não podia colocar aquilo num jogo como Mass Effect mas ele sabia que precisava representar aquela realidade desgraçada de alguma maneira. Daniel Fedor então se viu forçado a pedir demissão da BioWare e criar o seu próprio estúdio para criar um jogo indie totalmente inspirado nos horrores que ele testemunhou e vivenciou em sua viagem ao Brasil. O resultado foi um jogo retratando com perfeição a realidade das ruas brasileiras.
JogabilidadeEditar
A primeira vista, parece um jogo de sobrevivência num mundo pós-apocalíptico qualquer, mas as aparências enganam. Esse jogo na verdade é uma simulação de vida moderna nos subúrbios da cidade de São Paulo contemporânea, ou seja, um simulador de mendigo. Aqui nesse jogo fazemos tudo que um bom mendigo drogado faz: roubar eletricidade em uma ligação clandestina numa biblioteca pública, aquecer-se em volta de uma lixeira em chamas, roubar as Lojas Americanas de madrugada, cheirar plástico queimado, fugir da clínica de reabilitação e todas essas atividades. E é isso, controlamos um mendigo que deve sobreviver nas ruas de São Paulo onde você vai encontrar todo tipo de monstro, mutação e abominação, no caso, um bando de assaltantes, pedintes, funkeiros, manos, corintianos, grafiteiros, boças, outros crackudos e toda essas sub-raças paulistanas perigosíssimas que estão lá fora para nos pegar. As opções são duas, matá-los ou evitá-los. Quanto ao seu personagem, como o vício em crack é grande, é normal você matar por um Sapato Crocs e uma sandalinha rosa. Paus e pedras estarão lá para te ajudar nos seus assaltos.
O jogo é um negócio meio Civilization, mas trocando as nações por crackudos, com movimentações de unidades por turno nos hexágonos do mapa. Enquanto nos movemos vamos achando coisas como roupas velhas, paus, pedras, e se for sortudo, uma panela que é a melhor arma que um mendigo pode ter. Como bom survival de mendigo, precisamos também gerenciar nossa sede, então para isso bebemos água da torneira do banheiro publico mais próximo e não se preocupe com as bactérias, cachorros bebem água da privada e não morrem, então você ficará bem. Outra preocupação é a nutrição, mas aqui não tem aquelas ONGs oferecendo marmitas, então sua dieta será 100% a base de esquilos assados. E para completar seu visual de mendigo, você pode ter seu próprio carrinho de supermercado roubado para transportar seu excesso de sucata que não cabe na sua mochila desbotada da Dora Aventureira.
Na medida que o jogo progride você vai customizando e investindo em habilidades essenciais a um mendigo viciado em crack, habilidades do tipo: Barganhar (para você conseguir trocar o televisosr roubado da avó por uma pedra de crack); Correr por longas distâncias (para você dar no pé toda vez que a prefeitura aparece jogando água nos mendigos); Arrombar fechaduras (para conseguir furtar as lojas); Hackear computadores e celulares (para desbloquear os celulares roubados e assim poder revendê-los no mercado livre de imposto onde quanto maior a variedade de memes dentro do celular maior o valor ele terá); Olho de águia (para reconhecer uma pedra de crack de longe e diferenciá-la de farinha convencional); Botânica (que ajuda você a identificar quais plantas e cogumelos são comestíveis e quais são venenosa, apesar que tudo é venenoso nesse jogo); Eletricista (que permite você consertar o 1 ar condicionado quebrado que existe no jogo e só).
EnredoEditar
A história começa com você sendo acidentalmente congelado a um estado de sono profundo criogênico, até que um assalto ao banco de esperma do laboratório dá errado e você é acidentalmente acordado em um distante futuro. O ano é 2008, e o lugar é os arredores de São Paulo. A crise financeira veio e como resultado as ruas ficaram repletas de todos tipos de delinquentes, marginais, torcidas organizadas de futebol, cornos, boçais e drogados. E agora você precisa sobreviver a isso.
Como um viciado em crack recém descongelado, você precisa sobreviver e entender seu passado e o que está acontecendo ao seu redor. Descobrir o porque você tropeçou e caiu dentro de um tanque de nitrogênio líquido, descobrir porque alguém tentou roubar sêmen de um banco de esperma, mas antes de descobrir isso, tentar sobreviver a uma ida ao albergue e o centro comunitário mais próximo.
RecepçãoEditar
Esse jogo é absolutamente obrigatório para qualquer um que deseja ter a experiencia de como é viver em São Paulo. O jogo não ficou muito popular no Brasil porque o brasileiro já lida com essa vida de vagabundo desgraçado no cotidiano e não precisa disso. Mas em países como Suíça, Finlândia e Japão o jogo ficou muito famoso por trazer para esses povos como pode existir lugar fodido nesse mundo e gente vivendo normalmente com isso.