Mario Andretti
Quando tudo está sob controle, é sinal de que não estamos indo suficientemente rápido
Célebre frase de Mario Andretti explicando porque ele ficou 74 corridas consecutivas sem vencer
Mario Andretti é um lendário piloto de Formula Indy (e também de Formula 1) que dedicou sua vida às corridas, continuando correndo mesmo quando idoso, tornando-se um ídolo do automobilismo norte-americano. Destaca-se por ser o detentor do recorde mundial absoluto de quantidades de quebras, abandonos e batidas na Formula 1, foram 65 em sua carreira, recorde este que nem o Barrichello conseguiu sequer chegar perto. Não bastasse isso, é dele também outro recorde insólito, mas na Formula Indy, a marca de 74 corridas consecutivas sem vencer. Tudo isso credencia Mario Andretti para ser um ícone do automobilismo norte-americano, além de ter inventado o nepotismo, ao forçar as entradas do filho Michael Andretti e neto Marco Andretti.
JuventudeEditar
Nasceu na Ístria em 1940, época que os fascistas italianos ali invadiram e a Europa, sou obrigado a dizer, estava uma porra. Ele e sua família então se mudaram em 1955 para um país decente, claro que não foi o Brasil, mas sim os Estados Unidos, onde então se naturalizaria e faria de conta que nunca foi um croata/italiano.
CarreiraEditar
Formula 1Editar
Começou sua carreira na USAC, categoria norte-americana de corridas de carros suicidas precursora da Indy, o que não empolgou Mario Andretti porque ele nunca teve intenção de morrer em acidente automobilístico, mantendo-se sempre lento e seguro. Por isso começou a fazer testes na Formula 1, mas disputando apenas as corridas dos Estados Unidos, com medo de viajar pra Europa. Começou em 1968 na Team Lotus e depois disputando pela STP Corporation em 1970, mas só obteve como resultados quebras e abandonos. Mas só começaria a competir mais seriamente quando assinou com a Ferrari em 1971, mas continuaria sem disputar todas corridas do calendário porque continuava com medo de visitar a Europa.
O primeiro campeonato em que disputou mais seriamente foi o de 1975, mas aí tinha a sua disposição só um carro da Vel's Parnelli Jones Racing, o único carro daquela edição que nitidamente tinha um baita ar condicionado no topo para evitar que o piloto fosse frito no cockpit, então era tipo uma Sauber e Mario terminou o Mundial daquele ano só em 14º, já na época conquistando o recorde mundial de quebras e abandonos (marca que ainda seria muito aumentada pelos próximos anos).
A melhor decisão foi ter em 1976 voltado para a Lotus preta, que na época era boa, não a Lotus preta do Ayrton Senna ou a Lotus preta do Raikkonen que eram pretas como chorume. Então em 1978 sagrou-se finalmente campeão, mesmo Mario sendo tão ruim, este feito só foi possível após uma pataquada na antepenúltima corrida daquele ano, no GP da Itália, quando o único rival que ameaçava o título de Mario, o sueco Ronnie Peterson, morreu de maneira estúpida depois de tomar um totozinho do Riccardo Patrese (que como sempre, estava largando em último, mas aí foi beneficiado por uma trabalhada do diretor de prova que acendeu as luzes verdes antes dele parar o carro no final do grid).
Após o título, Mario Andretti dedicaria os seus quatro anos finais na Formula 1 a apenas quebrar o carro e abandonar, para disparar no recorde mundial de quebras e abandonos, totalizando 74 abandonos, uma marca aparentemente imbatível até para o Pastor Maldonado caso ela corresse 20 anos na F1.
CARTEditar
Foi em 1979 que começou a participar de corridinhas eventuais na CAST, primeiro pela Team Penske, mas foi em 1982 que, vendo a bagunça que era o regulamento da CART, Mario animou-se e fechou contrato com a Patrick Racing, achando que era McLaren do Ayrton Senna, começando assim pra valer sua trajetória na CART (atual Indy).
Mario Andretti está para a Newman/Haas o que Schumacher está para a Ferrari, exceto a quantidade de títulos. Entrou em 1983 para a equipe e passaria os próximos 12 anos ali. Até seria campeão em 1984, mas seu normal seria sempre terminar os mundiais em 5º, 6º ou 7º.
Foi ficando idoso e parou de ganhar, mas sabe como são idosos, extremamente teimosos e cheios de si, e mesmo com seu filho Michael Andretti pedindo pro pai parar, que já estava ficando vergonhoso, Mario Andretti continuou insistindo em correr, foram 74 corridas consecutivas sem vencer. Planejava chegar ao recorde de 100 corridas sem vencer, mas uma confusão no GP de Phoenix de 1993 roubou essa possibilidade de Mario, que acabou vencendo aquela corrida mesmo com 53 anos de idade.
AposentadoriaEditar
Apesar da Newman/Haas ser muito grata à Mario Andretti, ele já estava ficando senil, e foi demitido, mas como estava senil, continuava insistindo em manter-se correndo pelo menos nas 500 Milhas de Indianápolis, mesmo ficando só em último várias vezes, então criou a Andretti Autosport para ele próprio correr, mas aí já estava com reumatismo e deficiência nos reflexos e não correu na sua própria equipe, que ficou para seu filho e neto terem onde competir.
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