Marco Apicella
Credo, tu é o azar em pessoa!
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"Você parece que é burro rapaz!"
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Sua intenção era pesquisar: Já Gozou
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Marco Apicella
Isso que eu chamo de carreira meteórica!
Seiya de Pegasus sobre Marco Apicella
Marco Abostella Apicella (Sem Graça Pra Pilotar Bolanha, 7 de outubro de 1965) é uma criatura que jurava que seria um piloto de Fórmula 1. Apesar de ter até sido um piloto mais ou menos de Fórmula 3000 japa, definitivamente chamar ele de piloto da categoria é até meio grosseiro e desrespeitoso. Mas né, ele correu na categoria, inclusive deu um pedacinho de uma volta no Grande Prêmio da Itália de 1993, então sim, ele até merece entrar na {{Pilotos da Formula 1}}. Agora os motivos pelos quais ele é memorável cabem em menos de um quilômetro. Literalmente.
CarreiraEditar
Apicella começou correndo de carrinho de rolimã e depois em carro de papelão, achando ele que esses carros eram correr de kart. Foi campeão também na disputa de corrida de saco de Bolonha e de corrida de velocípede. Tudo isso o credenciou, pelo menos na cabeça dele, a disputar a Fórmula 3, o que ele não foi exatamente bem sucedido, mas né, até que lhe rendeu alguma chance na vida, sendo ele um filhinho de papai, podia comprar assento até pra pilotar caça da aeronáutica italiana, quanto mais carro de Fórmula 3...
E quanto mais carro de Fórmula 1, você diria, né? Pois bem, ele chegou em 1989 a brincar com carrinhos da Minardi com a graninha que tinha, e quase correu no ano seguinte pela First Racing, só que essa equipe acabou nem conseguindo entrar na categoria já que a FIA achou os carros dela mais inseguros que o carro dos Irmãos Rocha da Corrida Maluca. Imagina se esse demente tivesse conseguido pilotar numa merda dessas, iria bater após 10 metros percorridos somente...
Então o Apicella se conformou em correr com carrinhos de Fórmula 3000 japonesa, sem vencer nenhuma corrida e só deixando os japas cagados de medo com o menininho. Mas até que ele conseguiu melhorar aos poucos, tanto que, enquanto correu por lá, até 1996, conseguiu uns pódios aqui e acolá.
Esse desempenho mais ou menos atraiu o Eddie Jordan, da Jordan Grand Prix, que vinha tendo problemas com um segundo piloto (Ivan Capelli ficou mais famoso pela trapalhada no último GP do Apartheid e o Thierry Boutsen não deu nem pro cheiro perto do novato Rubens Barrichello - acredite se quiser!), e aí, vendo que o garotinho oferecia uma mala enorme de dinheiro, Eddie nem pensou duas vezes: contratou o garoto.
Na corrida de estreia, curiosamente na casa do garotinho em Monza, Itália, imaginava-se portanto que ele iria já buscar dar show. Nos treinos, já se via que o show seria borocoshow, já que o mané se classificou só em 23º lugar. Mas ok, numa era de pré-classificação e o escambau, ao menos se classificar pra correr parecia uma coisa boa ao menos, ainda mais na corrida de estreia na categoria. Bem... dada a largada, após somente percorridos 750 METROS de prova, essa foi a cena que veríamos:
Marco deu uma porradinha no Jota Jota Lento, que também colidiu em mais uns três carros. Todo mundo ainda correria mais um pouco ao longo dos anos, já o Marco... ficou só nisso mesmo, o Eddie já vendo o prejuízo que esse cara iria fazer caso continuasse a correr na equipe dele substituiu rapidamente por outro mequetrefe que quase não correu direito na categoria, um tal de Emanuele Naspetti, antes de trocar pelo ao menos razoável Eddie Irvine, esse sim conseguiu aguentar as pontas por uns anos correndo nessa draga.
Apicella então ficou só na F3000, até tentando novamente entrar na F1 com outro projeto de equipe que ficou só na vontade, uma tal de Dome Co. Ltd, que quis entrar em 1997, mas foi preterida pela MasterCard Lola e eu prefiro nem comentar o quanto essa escolha foi uma puta cagada fedengosa, comprovando a mão de Rei Midas reversa do Apicella, de onde ele toca vira bosta.
O piloto ainda tentou correr as 24 Horas de Le Mans e correu pela Super GT, além de ficar preso na Fórmula 3000 por mais uns anos após 1999, quando voltou pra lá, virando o terceiro piloto que mais tempo correu nessa josta, mostrando que era definitivamente um execrável Guilherme Briggs.
Ver também outros especialistas em ruindade na pilotagemEditar
- Ernst Loof (o suposto verdadeiro recordista, da equipe Veritas, que brochou após correr míseros 2 metros no Grande Prêmio da Alemanha de 1953, curiosamente também um GP na casa do azarado);
- Chanoch Nissany
- Taki Inoue
- Perry McCarthy
Marco Apicella entrou para o Guinness Book por ter a carreira mais curta da história da Fórmula 1 - pelo menos dos que conseguiram correr um GP! Clique aqui e veja outros grandes (ou pequenos, às vezes...) recordistas. |