Jim Clark
Jim Clark foi um dos mais famosos pilotos da história da Formula 1, amplamente conhecido em sua época por ter sido o primeiro mauricinho a ser campeão mundial de Formula 1, modificando todos paradigmas de como o automobilismo era encarado pelo espectador, pois durante toda década de 1950 os fãs de corridas se acostumaram a ver pilotos que mais pareciam peões de obra vencer os campeonatos, mas agora, na década de 1960, almofadinhas como Jim Clark ganhavam títulos. A maior característica de Clark era a sua versatilidade que assombrou a todos seus adversários. Ao contrário dos pilotos da velha-guarda da década de 50, que aprenderam a dirigir na roça, Clark vinha de uma família abastada e passou sua infância jogando Enduro em seu novíssimo Atari, reunindo assim as habilidades necessárias para ser bom no Mario Kart, na Indy, na F1, na NASSCAR, no rally e na Le Mans. Só não ficou perito em desviar de árvores, mas de resto, um piloto brilhante.
CarreiraEditar
Estreia na Formula 1Editar
Já desde o seu primeiro ano na Formula 1 Jim Clark pilotaria pela Team Lotus, uma equipe pequena/média de onde ele não saiu mais, pois a Ferrari sempre tinha pilotos melhores para contratar. Sua estreia em 1960 não foi grandes coisas, e a prova mais cabal de que Clark sempre foi um piloto superestimado (tal qual Vettel e outros campeões que só foram campeões porque só tinham carros bons e rivais merdas) é que ele nunca ganhava corridas de Stirling Moss e Phil Hill, mesmo estes já velhos.
Em sua segunda temporada na Formula 1, em 1961, continuava sendo apenas um mero coadjuvante, mas então, inspirado pelos desenhos matutinos que assistia na época de sua infância fácil, Clark decidiu imitar o Dick Vigarista e, para chamar atenção, decidiu matar o postulante a campeão mundial daquele ano, o alemão Wolfgang von Trips, na penúltima corrida do ano em Monza, a mando de Phil Hill. Ninguém nunca aceitou que aquele denominado "totozinho" que Jim Clark deu no carro de von Trips tenha sido meramente acidental, mas como na Formula 1 ninguém pode ser indiciado por homicídio, Jim Clark se beneficiou disso para fazer seu serviço sujo e a partir dali ganhar fama e destaque.
24 Horas de Le MansEditar
Todo mês de abril Jim Clark visitava a França para disputar a 24 Horas de Le Mans, sempre dirigindo o seu Aston Martin 62, um carro que mais parecia um Fusca só que feito totalmente de blindagem de tanques de guerra, porque a ideia era apostar na resistência do carro, uma resistência não às 300 voltas do circuito, mas a eventuais batidas frontais em árvores. Nunca foi muito bem, conquistou no máximo uma terceira colocação.
Bi-campeonato de F1Editar
Em posse de seu emblemático Lotus 25, o mais característico carro de Jim Clark, aquele salsichão verde com a listra amarela e rodas também amarelas cuja combinação esdrúxula de cores chocou os fãs de automobilismo da época. Foi usando esse carro, que revolucionou a Fórmula 1 ao apresentar um monoposto cujo motor ficava em cima da cabeça do piloto, Jim Clark foi campeão mundial de 1963, algo que o Rubinho jamais será.
Após a conquista do título, na temporada seguinte em 1964, Jim Clark não conseguiria domar sua Lotus e quebraria numas 5 corridas. Como ele era um piloto mimadinho, não entendia nada de mecânica, então deixava os outros construírem o carro para ele, e ele dirigia sem a menor consequência, sempre destruindo um câmbio ali, um freio acolá, um pneu, um motor...
Mas teria seu retorno triunfante na temporada de 1965 com a conquista logo de umas seis vitórias consecutivas, e até sairia de férias nas duas últimas corridas após ser campeão antecipado, tudo graças à ausência de outros pilotos bons. Jim Clark seria o precursor de algo que depois Michael Schumacher usaria muito bem, que é a habilidade de ser campeão aproveitando-se da ausência de adversários bons.
500 Milhas de IndianápolisEditar
Além da Formula 1, anualmente Jim Clark também ia correr as 500 Milhas de Indianápolis, onde fez sua estreia em 1963 e surpreendeu a todos ao anunciar que usaria seu carro salsicha da Formula 1 também nessa competição. Foi graças a isso que em 1965, ao pegar um carro apelão, liderou 190 das 200 voltas vencendo a edição de 1963. Foi graças a isso que Clark forçou o regulamento da Indy banir carros apelões demais, porque estava parecendo Mario Kart no easy.
MorteEditar
Aos poucos as outras equipes iam criando carros melhores e a Team Lotus de Clark não conseguia se manter mais nas primeiras posições. As temporadas de 1966 e 1967 já foram fracas, Clark chegou a tomar um golpe de pássaro na cara e não alcançava mais as Ferraris, ficando só de terceiro pra baixo.
Percebendo que não ganharia mais na Formula 1, Jim Clark cometeu o maior erro de sua vida (ou de sua morte) quando decidiu ir correr na Fórmula 2 para tentar ver se pelo menos na Série B da F1 vencia alguma coisa. Numa dessas corridas sem importância (ninguém quer saber de Fórmula 2) na Alemanha, Jim Clark perdeu o controle do seu Lotus Calhambeque e bateu frontalmente num cajuzeiro, estrategicamente ali plantado ao lado de uma curva fechada para oferecer mais emoção às corridas. Com sua morte, o Mundial de F1 de 1968 ficou de bandeja para Graham Hill.
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