Fala que eu te ouvo
Fala que Eu Te Escuto fez pacto com o CAPETA! Então é melhor nem se meter com esse artigo, senão o capeta vai atrás de VOCÊ!!! |
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Fala que Eu Te Escuto também conhecida como Fala que eu te furto é um importante programa de auto-ajuda e de iluminação interior, apresentado por pastores com uma vida inteiramente dedicada à salvação da alma de seus fiéis (desde a hora que tiram bicho de pé com agulha até a hora de fazer penteado punk de frente pro espelho logo após o banho) e à conversão de heréticos e pagãos (de que outra forma eles podem aumentar a base de arrecadação?).
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Formato/Gênero | apresentação interativa | |
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Tema de abertura | varia com o episódio | |
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País | Brasil | |
Rede de televisão | Record | |
Formato de exibição | ||
Idioma | português | |
Transmissão original | – presente | |
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Episódios | ||
[ Página oficial] | ||
IMDb | ||
TV.com |
Quanto tem um tempinho fazem divulgação de um esporte inventado na cúria de charlatões grandes e abençoados bispos da IURD, logo após a contagem de grana, rios de dinheiro, sacos de 60kg de notas de 100 donativos pra manutenção da obra missionária, regada com muita pinga e maconha: chute a santa com cavalga dura.
Cacíldis, o pior é que existem essas pocilgas. Alguns se confundem com os programas da Universal, mas não são exatamente a mesma coisa. Eles ficam querendo te aconselhar formas de conquistar o amor da sua vida, entretanto, costumam seguir a risca as dicas das cantadas mais velhas que a tua avó. Costumeiramente, também querem te ensinar como conseguir sucesso na vida empresarial, como multiplicar pães e peixes e etc. Enfim, só baboseira idiota que até o Walter Mercado poderia ensinar...
Testemunhos de FéEditar
Boa parte desse programa se passa com os puros fieis dessa igreja, recrutados entre a nata da sociedade brasileira, fazendo pedidos de orientação espiritual (charlatanismo), prontamente respondidos pelos bispos. Vamos reportar alguns destes testemunhos de perseverança e de fé:
Caso do rapaz que não podia viver sem sua namorada no amor do senhor bispo:Editar
Meu nome é Dagoberto, tenho 25 anos. Estou à procura de uma esposa evangélica, há duas semanas iniciei um relacionamento com uma irmã em Cristo, a Roberta. Roberta tem 14 anos, mora no bairro mais
nobre da cidade, num apartamento muito bem estruturado. Com a bênção de seus pais, começamos a namorar. Me cederam o horário das 20 às 21 para o cortejo.
Pretendia pedir sua mão em casamento depois de seis meses de visitas, pois simpatizei muito com ela. Infelizmente não passamos do segundo encontro. Analise os fatos que se sucederam, pastor Silas:
Sou um cara sistemático e pontual. Acordo sempre às 6:30, vou ao meu trabalho, pego sempre o mesmo ôniubs, almoço às 11:30 em ponto e chego em casa às 17. Tomo meu banho, faço meus afazeres domésticos e geralmente vou ao banheiro por volta das 20 horas. Esta rotina eu cumpro de segunda a segunda, à risca. Acho que isso refletiu no meu relógio biológico, então todo dia às 20 horas sinto necessidade de ir ao toilete fazer cocô.
Bem, durante o último cortejo na residência de seus pais ficamos sentados no sofá, de mãos dadas enquanto sua mãe e seu pai assistiam televisão na sala de estar. Fiquei calado enquanto ela falava da sua vida colegial, suas predileções musicais e as navegaçoes que fazia pela rede mundial de computadores, a internet.
Eu a ouvia com interesse sempre concordando com tudo que dizia. Ela falava sobre sua coleção de CD's Gospel e das mp3's que baixara quando senti uma pontada aguda na barriga, exatamente onde fica localizado o aparelho digestivo. Logo ouvi um barulho do funcionamento intestinal, que se assemelhava a um Chevette à álcool tentando ser ligado numa manhã de frio.
Pedi a licença e perguntei onde ficava o banheiro. Me indicaram o lavabo, que por sinal ficava muito mal localizado, praticamente dentro da sala onde seus pais viam TV. A porta do banheiro era muito fina, de um compensado de madeira de má qualidade. Aquela porta não abafava o som, tornando a acústica do banheiro péssima, acho que pelo contrário, creio que o som chegava era amplificado.
Como todo ser humano, ao defecar, é comum soltar uns peidinho marotos. Sentei no vaso e me esforcei pra não emitir nenhum som.
Até puxei a descarga umas vezes pra tentar disfarçar. Mas numa não deu e escapou um bem alto. Após isso um silêncio fúnebre. E pude ouvir claramente meu sogro falando: "Escutou isso, querida?"
Fiquei bastante constrangido e aflito. Ao terminar o serviço notei que não tinha a lixeirinha, mas graças ao bom Senhor tinha um rolo de papel higiênico perfumado. Me limpei e joguei o papel na privada.
Após concluir o ato dei a descarga na sanita, só que a vazão da água era muito fraca pra 'afundar o Titanic'. Nestas horas de aflição o pensamento funciona rápido e tive uma ideia: peguei a chave do meu carro e mexi o cocô fazendo movimentos circulares até virar uma massa pastosa uniforme e homogênea. Assim a água levaria aquilo fácil.
Novamente apliquei a descarga no aparelho sanitário e desta vez segurei por um bom tempo. A água subiu e subiu até transobordar, inundando todo lindo piso branco do banheiro com aquele caldo, dando ao piso um aspecto amarronzado e lúgubre.
No lavabo não tinha nenhum tapete, só uma toalha-de-rosto de cor BRANCA, limpei meus sapatos e tentei limpar o chão, mas não foi suficiente e só espalhei mais ainda. A toalha ficou tingida na mesma tonalidade que o líquido,marrom-chocolate.
Notando aquilo vi que não havia nada que fazer. Saí sorrateiramente e fechei a porta do banheiro. Os pais da Roberta olhavam pra minha cara com desconfiança.
Sentei novamente no sofá, conversamos mais um pouco. Suava de nervosísmo, foi no que vi que por debaixo da porta brotava o líquido marrom e o cheiro infestou a sala toda. Inventei logo uma desculpa de que havia deixado o carro em fila dupla, me despedi e VAZEI. Não falei nada sobre a minha obra no banheiro.
Cheguei em casa. Ao me deitar fiquei imaginando a mãe dela entrando lá e vendo aquele caldo de bostanha por todo banheiro. O que eles iriam pensar de mim?
Da segunda vez que passei por essa situação deixei meu papel higiênico reservado na carteira. mas ao chegar na casa da moça esqueci que deixei a carteira na outra calça!
Fui ao lavabo... aquele tradicional lavabo que fica embaixo da escada e que ninguém da casa costuma dar atenção por cagarem em outros banheiros... Aqui seria um silêncio só!
Baixei as calças, sentei-me e pintei a porcelana bonito... depois procurei, em vão, o papel higiênico...
Ao reparar que esqueceram de colocar o "Neve" no banheiro, tive duas alternativas: A cueca ou a toalha de mão...
A cueca tinha a dificuldade do descarte: na privada entupiria...guardá-la no bolso, o levaria a ir embora para casa imediatamente, ou ficar com cheiro de merda na sala...
Fui então lavar o rabo na pia e enxugá-lo na toalha...ideia brilhante, não tivesse o maldito pedreiro deixado de chumbar adequadamente a pedra da pia na parede... acomodei delicadamente o rabo sujo na cuba e tudo veio a baixo...
Com o barulho todos foram até a frente da porta e começaram a perguntar se estava tudo bem... eu tive que sair de dentro tudo cagado, molhado e com tudo quebrado...não dava nem pra inventar outra história, pois na hora procuraram papel higiênico e viram que não tinha...
Bem, três dias passados não tive coragem de procurá-la, no quarto dia recebi pelo correio uma carta azul-indigo endereçada à mim. Era um bilhete dela escrito em punho. Disse para não mais procurá-la porque achava que eu não era o homem certo pra ela e blá-blá-blá.
E agora, pastor Silas? Pisei na bola, mas eu adoro a Roberta e quero alçar um matrimônio em Cristo.
Caso da moça que quer se tornar a Cláudia LeiteEditar
Pastor, meu nome é Wânia, meu problema não é de ordem espiritual e sim de ordem terrena. Peso 80 kg's. Parece pouco, mas para minha altura (1.55 cm), não é. Isto atrapalha no meu relacionamento com meu marido e me sinto pouco atraente.
Quero agradá-lo e por isso já fiz vários sacrifícios e até fiz uso da medicina alternativa. Usei Herbalife e Diet-Shake 2000.
Sempre que posso me dedico à atividade didática. Leio revistas femininas, como Caras, Fuxico, TITITI e Contigo. Numa delas achei um artigo que mostrou a Cláudia Leite, famosa cantora de axé. Ela emagreceu 20 kg em 30 dias apenas, após a gestação. Me decidi à seguir sua dieta, que consiste em duas refeições diárias.
Um acarajé frito com bastante óleo de dendê e bastante pimenta no café-da-manhã e no jantar uma sopa Maggi. Antes de dormir a dieta manda retirar 250 ml de sangue com uma seringa e jogá-lo fora, para desintoxicar o organismo.
Para complementar a dieta comecei a praticar exercícios. Como não tenho dinheiro para pagar uma academia, faço exercícios em casa mesmo. Pratico polichinelos em frente à televisão, lavo roupa no tanquinho e corro em volta do quarteirão 20 vezes, diariamente.
Acontece que recentemente venho sofrendo desmaios e perdendo a consciência, sobretudo durante as horas que pratico alguma atividade que exija trabalho físico. Lavando roupas no tanquinho, dando faxina na casa, etc.
Como pastor Cléberson desaprova a prática da medicina e nos pediu que jogássemos nossos cartões da UNIMED na fogueira Santa, acabei não procurando um médico.
Recebi a unção na Igreja mas também não adiantou, gostaria que o senhor me ajudasse neste momento de dificuldade me iluminando com sua sabedoria, Silas.
Resposta do pastorEditar
Wânia, a senhorita lê revistas do mundo, tem como ídolos uma cantora de Axé e mesmo assim espera que Jesus habite sua vida?
O Axé é uma dissidência do candoblé. As músicas de raiz africana antes tocadas nos terreiros do umbanda, passaram a englobar outros temas e viraram o principal ritmo que embala o carnaval baiano.
A sua obstiniação por beleza e seu gosto literário abriram portas para que alguma entidade do umbanda adentrasse em sua vida.
Seu marido tem que aceitá-la como você é, mesmo gordinha. Há gostos para todo tipo de mulher, inclusive minha esposa também tem alguns quilinhos a mais, mas é isso que lhe dá um charme todo especial, principalmente quando ela traja roupas de banho.
Tente inovar no seu relacionamento, usar umas roupas diferentes, um tomara-que-caia, uma saia curta, uma lingerie, roupas colant etc. Não seja mais uma escrava da moda e não se atenha ao padrão imposto pela mídia. A beleza não agrada Deus, mas sim o valor de sua oferta.
Ore mais, converse mais com seu esposo e ponha por terra sua obsessão pela magreza.
A paz,
Pastor Silas.
Testemunho fenomenal de médium paranormal que deixou a macumba e espiritismo não cardecista pra se enrabar na nossa igreja!Editar
Ex-Médium hoje evangélico
Na década de 90 os celulares começaram a se popularizar, eu nunca achei graça naquilo, até que um dia o meu professor da quarta-série apareceu com um Motorolla na cintura. Toda turma ficou maravilhada com aquela obra concreta da tecnologia pós-moderna.
Um dia, por coincidência, o celular do professor tocou em plena sala. Uma canção chamada city bird ecoou na minha cabeça, senti náuseas, tudo rodou, vomitei e acordei na enfermaria, me notificaram que eu sofrera um ataque. Depois daquele dia passei a evitar aparelhos celulares.
Sempre que eu chegava perto de um aparelho, me sentia estranho, só de chegar perto eu ficava zonzo, como se ouviesse vozes me chamando, umas vozes abafadas. Disse que ouvia vozes quando me aproximava dos aparelhos e fui motivo de zombaria. Diziam que era tudo coisa da minha cabeça e que era para procurar um psiquiatra. Só me restou recorrer ao meu avô, um médium conceituado num dos maiores centro espíritas da região, a temível Casa da Vovó Conga de Angola. Ele me disse que isso não é um problema, na verdade é um "dom" que só grandes médiuns tem. Que eu estava conectado com o mundo espiritual.
Passei a meditar todo sábado com meu celular colado em minha testa com a ajuda de uma fita isolante. A cada meditação eu me sentia melhor, na primeira eu já estava menos zonzo, na segunda começei a ouvir umas vozes abafadas, e já na terceira percebi que essas vozes eram de pessoas conversando entre si, as ligações dos celulares. Meses depois eu fui aperfeiçoando minha mediunidade, e consegui me conectar a uma rede maior ainda, a World Wide Web, através da rede 3G.
Num fechar de olhos eu acessava Pornotube, Wikipédia, Orkut, You Tube, MSN etc. Também mandava e-mails pra galera, como se eu fosse um computador ambulante. Melhor de tudo nesse poder meu é que eu podia tirar notas boas sem estudar, era só pesquisar no Google, foi assim que passei no vestibular. O único problema é que eu ficava com uma espécie de ressaca depois que ficava muito tempo "navegando", eu nem ligava pra isso.
Depois que me formei na faculdade, com o auxílio dos meus poderes mediúnicos resolvi prestar um concurso público. Fiz minha inscrição e não estudei nada, afinal de contas, com meus poderes, uma rápida pesquisa no Google e eu encontrava resposta para todas as questões.
Cheguei no local da prova confiante, sentei na minha cadeira e segurei meu celular com a mão esquerda, no que fui informado pelo filho da puta do fiscal de que eu precisava guardar meu celular e relógio numa sacolinha, além disso eu não podia usar meu boné Von Dutche durante a prova. Fiquei muito nervoso, não havia estudado nada. Pedi licença para ir ao banheiro antes do início e ele disse pra eu me apressar, pois só restava cinco minutos para o início da avaliação.
Cheguei no banheiro suando bicas. Como faria agora? Sem contato com o celular eu não conseguia acessar a internet. Eu precisava pensar rápido. Minha única saída foi inserir o aparelho no meu ânus. Com auxílio de um sabonete líquido o coloquei rapidamente, doeu mas não havia outra alternativa. Voltei pra sala e me sentei, sentindo um incômodo muito grande.
Comecei a fazer a prova, cada questão era resolvida facilmente, bastava uma pesquisa. Com certeza eu seria aprovado e desfrutaria de um gordo salário, que me possibilitaria comprar um bom carro para pegar mulher.
Terminei a prova, faltavam apenas 15 minutos para liberarem a saída dos alunos. Eu só queria ir pra casa retirar aquele incômodo iPhone. De repente, uma ligação.
O celular tocava a música Borboletas, da dupla Victor e Léo, e a vibração me fez levantar abruptamente. O fiscal me deu a triste notícia da minha desclassificação. Saí da sala correndo, em prantos. Montei em minha Honda Biz e saí muito abalado, chorando e soluçando.
Elevei a rotação do motor à enésima potência, os 12 mil giros por minuto imprimiam na motoneta uma velocidade altíssima, que se aproximava dos 100 km/hora. Por estar emocionalmente abalado, não vi o coletivo Volvo que estava em minha frente e bati à toda. Meu corpo foi lançado por cima de um muro num terreno baldio, fiquei imóvel, todo quebrado. Fiquei lá por mais de uma hora, ainda consciente, mas não conseguia gritar para que me achassem. Usei minhas últimas forças para me utilizar de meus poderes espirituais e discar para o 194 e requisitar o auxílio dos bombeiros.
Fui internado na Unidade de Tratamento Intesivos. Felizmente só quebrei a perna, três costelas, uma clavícula e perdi a omoplata esquerda. Duas semanas depois me recobrei do coma induzido e pude conversar com meus pais. Contei tudo o que havia ocorrido, tentei explicar o porquê de terem achado um celular no cólon do intestino, mas eles não compreenderam de início.
Durante minha recuperação no hospital conheci o pastor Abimael, que se recuperava de uma cirurgia de retiradas de amígdalas. Como ele estava sem poder falar, nos comunicamos por telepatia, ele me disse das coisas de Deus e me encheu de palavras belas e sublimes. Neste dia pude perceber que desperdiçava meus dons com trapaças e malandragem.
Hoje fui convertido e sou conhecido como o Pastor do Celular, ministro cultos na Igreja Internacional todas as sexta-feira e hoje sou um vencedor em Cristo.
Pastor do Celular.
Testemunho de um crente com as tripas soltasEditar
Aeroporto Santos Dumont, 15:30. Senti um pequeno mal estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou uma barrigada não aliviasse. Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria para o Galeão, de onde partiria o voo para Miami, resolvi segurar as pontas. Afinal de contas são só uns 15 minutos de busão. “Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta, tranquilo”. O avião só sairia às 16:30.
Entrando no ônibus, sem sanitários, senti a primeira contração e tomei consciência de que minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do aeroporto. Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil, falei: “Cara, mal posso esperar para chegar na porra do aeroporto porque preciso largar um barro”. Nesse momento, senti um urubu beliscando minha cueca, mas botei a força de vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto “Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levará em torno de 1 hora, devido às obras na pista”. Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo. Fiz um esforço hercúleo para segurar o trem grudento que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas.
Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais, indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava me distrair vendo TV, mas só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio, com textura e perfume e, ops, senti um volume almofadado entre meu traseiro e o assento do ônibus e percebi, consternado, que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los a apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra expor em uma bienal. Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei sério: “Cara, caguei”.
Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a relaxar,
pois agora estava tudo sob controle. “Que se dane, me limpo no aeroporto” – pensei.
“Pior que isso não fico”. Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar e, sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de bosta. Dessa vez, como uma pasta morna. Foi cagada para tudo que é lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cueca, barra da camisa, pernas, panturrilha, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais titica, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo à liberdade. E depois um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte, foi do tipo que pesa. E me caguei pela quarta vez.
Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanto estrume que nem uma bomba de cisterna poderia me ajudar a limpar a sujeirada. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corri ao banheiro e, entrando de boxe em boxe, constatei a falta de papel higiênico em todos os cinco.
Olhei para cima e blasfemei: “Agora chega, né?” Entrei no último, sem papel mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela minha salvação, com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.
Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o “check-in” e ia correndo tentar segurar o voo. Jogou por cima do boxe o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de gola “V”. A temperatura em Miami era de aproximadamente 35 graus.
Desesperado, comecei a analisar quais de minhas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Minha cueca joguei no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e, assim como minhas meias, mudaram de cor tingidas pela merda.
Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10. Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então transformei uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do lado avesso, segurei-a pela barra, e mergulhei a parte atingida na água. Comecei a dar descarga até que o grosso da bosta se desprendeu.
Estava pronto para embarcar. Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola “V”, sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.
Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam esperando “O RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO” e atravessei todo o corredor até o meu assento, ao lado do meu amigo que sorria. A aeromoça se aproximou e perguntou se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa transbordante e uma gilete para cortar os pulsos, mas decidi não pedir: “Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de merda!”
e aí pastor? Será que devo tornar essa história pública?
Caso do crente que deseja aumentar o número de servos fiéisEditar
Caro pastor. Eu e minha mulher queremos aumentar o séxquito de seguidores de nossa igreja. Por isso escolhemos a maneira mais eficiente de furunfar. Mas mesmo depois de 8 meses de experimentos pela manhã, almoço e jantar, descabelando o cabaço, e suando de tanto trabalho, nada de minha mulher pegar cria. E tudo isso fazendo o método que me disseram que é o melhor que existe! Que é a trepada por trás. Então por que raios que minha mulher não engravida, porra?!
Respostas dinâmicas de nossa igrejaEditar
MarivaldaEditar
Pastor Silas, estou grávida e quero saber se é permitido ao casal manter relações sexuais durante a gravidez. E se por exemplo, eu estiver esperando um bebê feminino, se ela pode engravidar com o esperma do meu marido.
Marivalda
É permitido. E o bebê pode engravidar apenas se for do sexo feminino. Se você suspeitar que sua filha está grávida, interrompa as relações sexuais, porque você corre o risco de engravidar o bebê do seu bebê, e isso pode trazer sérias complicações.
Pastor Silas
JosemarEditar
Pastor, ano retrasado tive uma ideia brilhante de investimento: Criar Tatu.
Aqui em Imperatriz do Maranhão tem em abundância, cada exemplar custa lá seus 50 reais e são meio difíceis de serem pegos, mas a carne é deliciosa.
Meu plano era fazer um buraco, acimentar, encher de terra e cercar. Depois ia colocar um tatu macho e uma tatu fêmea pra cruzarem, ia plantar uma roça de mandioca em cima e deixar eles se reproduzirem.
Claro, amarraria um barbante em cada um e na ponta colocaria uma vareta. Quando eles se enterrassem a vareta ficaria pra fora. Aí no momento em que já estivessem prontos pro abate era só eu puxar a cordinha. Bastante engenhoso, não é?
Os ovos eu colocaria na chocadeira elétrica mesmo, afinal, as fêmeas poedeiras cruzariam mais sem ter ovo pra esquentar.
Como ninguém nunca pensou nisso antes? O pessoal adora comer um tatu, mas nos açougues só se vendem vaca, porco e frango. Tatu é brasileiro, e nunca nenhum empresário pensou em fazer um criatório pra vender em massa.
Não perdi tempo, pastor, fiz um financiamento na Caixa Econômica Federal, aluguei 5 alqueires de terra, fiz uma empreita pra furada do buraco com pá mecânica, depois fiz as piscinas, enchi de terra e depois fui à caça. Capturei várias espécimes: Tatu-bola, Tatu-Canastra, Tatu-Galinha, Tatu-Rabo-de-Porco, Tatu-Péba etc.
Formei os casais e coloquei cada raça separada numa porção e comecei a já oferecer tatus na cidade.
Antes que eu efetuasse qualquer venda levei um belo "fecha" do fiscal do Ibrahma, lá mesmo na propriedade em que eu era locatário. Fiquei recluso por um ano e cinco meses, fui multado, perdi toda a criação. Ou seja, me fudi feio. Agora, sem trabalho, sem recursos não vou conseguir saldar minhas dívidas com a Caixa.
Daqui uns dias perco o único bem que me resta, a minha casa está penhorada e vai à leilão se eu não quitar minhas descomponhas.
Pois acontece que agora não posso fazer outro empréstimo com o nome sujo. Também não quero ficar devendo pra agiota e depois levar tiro pelas costas. Quero pedir encarecidamente ao senhor que me empreste a quantia simbólica de 250.000 reais, tive outra iluminação do espírito santo: O que vai dar dinheiro agora é capivara e paca!
Josemar
Caro Josemar, fico admirado com sua disposição e coragem nos investimentos. Suas ideias são arrojadas e dinâmicas, se não fosse o seu problema com a fiscalização talvez você estaria rico hoje. A nossa Igreja contudo não faz investimentos na área de agropecuária, pois toda arrecadação é voltada para obras sociais.
O que posso fazer por você é só rogar à Deus para que seu caminho seja iluminado. Ore mais, frequente mais a nossa Igreja, contribua
também. Tudo o que você falou só mostra que sua vida está amarrada, todo seu esforço em vão. O que é edificado em Deus prospera, o que não é, só tende a surgir com o tempo. Tenha apego que tudo sairá como o planejado!
Torço para que seu negócio com capivaras dê certo!
A Paz.
Pastor Silas.