Deslistas:Versões do Dilúvio por diversas civilizações

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Noé e sua arca, transportando o animal predileto seu, o seu jegue que sempre queria o morder ÔOOOO!

Todo mundo tá cansado de saber que existe uma historinha famosíssima chamada Dilúvio, e provavelmente ouviu muito sobre ela quando, obrigado pela avó carola, fez Primeira Comunhão ou Escola Bíblica Dominical ou similar. Mas o que poucos sabem talvez é que essa história foi contada de formas as mais diversas possíveis por diversas civilizações, igual às histórias análogas de Adão e Eva contadas por muitos povos diferentes. Sendo assim, nós do Deslistas orgulhosamente apresentamos as versões da enchente mundial pelas mais diversas gerações e povos, uma história mais legal que a outra e fantasiosa também, diga-se de passagem.

Versão hebreiaEditar

A mais famosa de todas, tá lá na Bíblia, no Torá e até no Alcorão é citada, sendo portanto crida por três religiões diferentes: cristãos, judeus e muçulmanos. Não a toa é a mais famosa de todas. Nessa Noé foi mandado por D-us pra construir uma arca gigantesca pra levar toda sua família (mulher, três filhos - Sem, Cão ou Cam e Jafé - e três noras) e também 7 pares de animais "puros" e um único casal de animais "impuros" (foi nessa aí que só foi teu pai e tua mãe, o resto da família foi toda pro brejo). Um enorme dilúvio se avizinhava, e duraria por 40 dias a chuvarada, mas ninguém deu crédito aos 100 anos de pregação de Noé (sim, à época do Dilúvio o bom velhinho já contava com apenas 600 anos). Assim fecharam a arca com tudo que se tinha direito dentro (menos os pobres dinossauros, coitadinhos) e seguiram viagem por 40 dias de chuva e mais um meio ano de navegar por mares bravios. Quando as águas começaram a baixar, Noé soltou o Matthew Cable pra ver se o bagulho já tava seco, mas o sacana foi embora pros braços de Sandman e nem deu notícias mais. Daí mandou um outro garotinho, um pombo, que acabou sendo quem provou que a terra tava seca, apesar de ficar fugindo o tempo todo de ser pego por um bigodudo, seu cachorro, um magricela medroso e um gordo gago. Assim Noé saiu da arca depois que ela repousou no Monte Ararate com sua família e fizeram um churrasquinho de leve com alguns exemplares puros, mas sem querer tacou uns impuros no meio, e assim que desapareceram os amonites e os poucos dinos que eles levaram na arca com eles.

Até hoje há teólogos que discutem se o dilúvio aí foi universal, ou seja, engoliu até mesmo Krypton e Hercólubus, ou se só comeu o povinho de lá de onde eles viviam, salvando os índios, mas há controvérsias, haja vista que os índios também têm suas versões pra história... mas calma que já chegamos lá.

Versão mesopotâmicaEditar

Muitos creem que Noé foi baseado na verdade nessa versão. Ela provém da Epopeia de Gilgamés, quinto rei da dinastia de Ereque, uma das primeiras cidades que foram construídas pós-dilúvio. O Noé da Babilônia tinha por nome Utnapistim, ou Zinsudu, e reinou por 64 mil anos na cidade de Shurupak (e você aí zoando as idades na Bíblia né...). Ele teria recebido uma ordem de Ea, o deus das águas doces, pra salvar a ele e sua família, os únicos considerados dignos de escapar da ira dos deuses, putos com a barulheira que eles faziam tocando Lepo Lepo até altas horas da noite. Quando a chuvarada começou os deuses se esconderam, até eles ficaram com medinho quando viram o tamanho da misera que tinham aprontado. Após mais ou menos um mês somente, eles repousam no monte Nisir, e assim saem da arca e vão fazer um sacrifício pros deuses, que logo descem a terra e participam do banquete que Istar chama a todos, menos o pau no cu da galera, o Enlil (o que promoveu o massacre generalizado lá do dilúvio). Ele fica putinho, mas ao comer um pernil gostosinho e suculento feito pelo Utnapistim, acaba se acalmando e ainda o torna um deus como eles (caralho, acho que vou imitar Ut assim que for possível, a imortalidade por um pernil!).

Outra versão mesopotâmicaEditar

Pois é, versão pouca é bobagem. O clone de Utnapistim com nome grego Xisustro, foi advertido por um dos deuses babilônicos que ia rolar um caos aquático que iria devorar a porra toda, e daí chama seus amigos e parentes todos pra um cruzeiro único na vida deles, onde seguiriam até a Armênia e aparentemente a história é bem parecida com a última que eu contei e por isso, por minha procrastinação pura e simples não vou repetir, fodam-se.

Versão gregaEditar

Sim, na mitologia grega também tem algo assim. O sortudo que escapou da inundação lá pelas bandas da Acaia foi Deucalião, que avisado que Poseidon venceu a batalha contra Atena naquela versão dos tempos e iria inundar o mundo todo, construiu uma enorme arca que salvou ele, sua família e vários animais. Essa arca acabou encalhando no monte Parnaso, para a alegria dos poetas do Parnasianismo, que celebraram por anos esse feito fantástico da história ocorrido nesse monte. Pelo menos segundo os gregos, claro.

Versão HinduEditar

Manu foi avisado pelas divindades animais de lá que iria ter um pegapracapar no mundo e assim fez um navio com o qual ele SOZINHO escapou do dilúvio. Como tudo se refez depois, vai perguntar pros deuses hindus. Há quem coloque parte da responsabilidade da salvação da humanidade também em dois avatares de Vixnu: Kurma, a Tartaruga, que fixou os limites da terra e do mar, salvando a humanidade de ser engolida pelo oceano; e Varaha, o Javali, que com suas presas impediu que a terra fosse tragada pelos mares. Vou já parar com o LSD, fiquem tranquilos pessoal.

Versão chinesaEditar

O fundador do povo chinês, Fa-He, foi o responsável por salvar a humanidade dessa vez, tendo salvo sua mulher, 3 filhos e 3 filhas de uma inundação advinda dos céus por terem agredido os ancestrais divinais. O governo chinês nega completamente essa história, pois é puro ópio do povo. Eu não duvido. Do governo, claro.

Tradição dos druidas inglesesEditar

Na mitologia céltica contada pelos druidas, o mundo foi repovoado por um patriarca que salvou-se de uma bica gigante de água aberta pelo Ser Supremo, blá blá blá e o resto cês já sabem.

Tradição PolinésiaEditar

Dizem de histórias de 8 sortudos que escapuliram de um tsunami foderoso.

Tradição AstecaEditar

Um homem, sua mulher e filhos pegaram um barco gigante e fugiram da fúria de Quetzalcóatl, que mandou água pra todo lado por eles não sacrificarem crianças saudáveis, só meninos feios, gordos e aleijados (que deus mais preconceituoso!)

Tradição IncaEditar

Um único casal escapuliu de uma inundação que encobriu até a Cordilheira dos Andes dentro de... UM CAIXÃO! Porra, mas esses incas também vou te contar, povinho maluco heuhahue

Tradição dos povos ameríndios dos EUAEditar

Dependendo do povo, vão dizer que foi um só, 3 (que fizeram uma ménage à trois pra se reproduzirem) ou 8 escaparam da fúria dos deuses da natureza.

Versão dos nativos da GroenlândiaEditar

Na sua versão, a terra tropeçou e afundou na água, só sobrando um casal que sabia voar.

Versão OlodumEditar

Oloxumaê... JANAINA... IHMARAMARAMARAMARACAMAIJÁ... a não, pera... nessa aí Olodum afogou todos os carinhas que chamam negro de macaco. Estranho que isso tá mais pra uma profecia futurista, ou não.

Versão dos esquimósEditar

Segundo esses, a terra não foi inundada por água e sim por GELO, e portanto virou um enorme picolé, sendo que um casal escapou comendo todo o picolé, e quase morrendo de resfriado na brincadeira, mas enfim, estamos nós aqui.

Versão italianaEditar

  Você quis dizer: Veneza  
Google sobre Versões do Dilúvio por diversas civilizações

Versão inglesaEditar

Na versão inglesa digamos que houve uma inversão de papeis (quase uma Reversal Russa, sendo que nessa na verdade, na União Soviética o dilúvio se protege de VOCÊ!!!), quando o RMS Titanic acabou mandando todo mundo pro fundo do mar. Nesse caso ninguém escapou do dilúvio...

Versão atlanteEditar

Outra versão sem sobreviventes (a não ser que contemos com Conan e Sonja) - ou quase isso na verdade, Atlântida não conseguiu escapar a tempo do dilúvio e todo mundo morreu... ou viraram homens-peixes, sirênios e essas viagens doidas que só navegador europeu acreditava.

Versão HollywoodEditar

Nessa versão Russell Crowe, ou melhor, Noé, teve que primeiro salvar o povo dos filhos dos anjos com as mulheres, os golens, e por fim vai e constrói a arca, que inclusive tem um monte de bagulhos estranhos ao original lá do Torah, como um tal de Tubalcaim, que era um descendente de Caim, que acaba entrando na arca escondidinho até que já puto com o sumiço da comida Noé o descobre e o mata; e o facto de Noé ser um avó de merda que queria matar as duas netas gêmeas. Esse filme de 2014 foi foda mesmo, por que na Bíblia não conta uma história massa dessas? Foi mal viu, turminha do Criacionismo da Terra Jovem vou é ler o Livro de Enoque agora, deve ser mais louco... peraí, livro da Kéfera? Nossa, pensando bem vou é ler esse....

Versão Hollywood 1999Editar

Perto da virada pro terceiro milênio fizeram um monte de filmes malucos sobre a Bíblia e temas similares. O mais bizarro (ou não se lembrarmos daquele filme em que Alanis Morissette é Deus) foi A Arca de Noé, que foi feito por um diretor e roteirista que no mínimo fumou crack estragado quando elaborou essa porra. Nela pra começar , que é sobrinho de Abraão, e as cidades de Sodoma e Gomorra, na verdade foram de ANTES do dilúvio e Ló seria sobrinho de Noé (oi?). Não só isso: Ló conseguiu montar um barco enorme pra tentar saquear a arca de Noé junto com o povo do vilarejo que Noé morava (pqp!). E ainda tem um vendedor ambulante no meio do mar sei lá por que caralhos... e Noé só evita que Deus destrua tudo duma vez porque fica assoviando pra ele. Deve ser daí que surgiu o trocadilho que God na verdade é Dog.

Na boa, esse filme foi feito numa parceria do diretor de Waterworld com o de The Room? Só pode né...

Versão Engraçadalha EstadunidenseEditar

Em Evan Almighty (ou "A Volta do Todo-Poderoso", ou "Evan, o Todo Poderoso"), Evan Baxter salva toda sua cidade da destruição com o rompimento de uma represa, tudo isso graças ao alerta de Morgan Freeman (ué, não sabia que ele também é Deus?). Mas enfim, no fundo só me deu saudades de assistir Bruce Almighty, esse sim um filme foda, de um carinha que virou Deus e panz... Jim Carrey, paga nóis!

Versão Engraçadalha BrasileiraEditar

Em O Trapalhão na Arca de Noé, Didi Mocó salva o Pantanal de um monte de contrabandistas de animais. E só.

  Ué, cadê o dilúvio?  
Você sobre essa microsinopse

Pois é, acho que como nessa época o Didi tinha brigado com os amiguinhos Trapalhões (que tinham criado sua agência separada, a Demuza e tinham feito um filme só deles, Atrapalhando a Suate), acho que o cérebro dele esqueceu do resto da porra da história e deu nisso, uma versão mais up de Inspetor Faustão e o Mallandro.

Versão KonamiEditar

Em Noah's Ark, Noé pode virar um monte de animais para destruir os bichos do mal e... nossa Konami, vocês tão lendo a Bíblia com o cu?

Versão Wisdom TreeEditar

Essa na verdade tem DUAS versões. Em Bible Adventures, Noé é o antepassado do Superman e consegue carregar os bichos para a arca carregando todos nas costas. E inclusive um monte de uma vez só. E consegue CORRER carregando um casal de búfalos, de gado bovino e de gado equino nas costas. PORRA!

A outra versão, Super 3D Noah's Ark é mais fumada talvez que a da Konami, nessa os animais se multiplicaram com o poder de um demônio e começaram a querer sei lá porque chongas matar Noé. Daí ele, no melhor estilo Wolfenstein 3D, tem que matar por todos pra dormir enfiando goela abaixo deles alimentos atirados por um estilingue. E pensar que a produtora desse game se dizia cristã, carambolas...

Versão DescíclopeEditar

Nessa versão secreta, Noé quase tem que jogar sua esposa pra fora da arca por ela encher o saco dele dizendo estar com fome e querendo comer um pernil de porco sem autorização. Mais detalhes em esse linque (é que me deu preguiça de adaptar tudo aquilo, vocês entendem, porra, lê tudo o que eu já escrevi, caralho!)

Versão infantilEditar

Em Yogi's Ark Lark, Zé Colmeia e sua turma constroem uma arca VOADORA pra fugirem do Parque Jellystone. Mano do céu, o que William Hanna e Joseph Barbera andaram fumando pra misturar Arca de Noé com o Holandês Voador?

Versão sertanejaEditar

Até hoje acreditam que o sertão vai virar mar. Coitados.

Versão brasileiraEditar

Essa versão acontece todo inverno ou verão (ou seja, o ano todo), quando Hellcife, a Veneza Brasileira, mostra porque diabos tem esse nome... Mas podemos ilustrar essa versão nesse vídeo:

Ver tambémEditar

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