Enzo Coloni Racing Car Systems

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Enzo Coloni Racing Car Systems (com esse nome cê até confunde com o Enzo Ferrari, mas fica só nisso mesmo), também chamada de Scuderia Coloni, ou só Coloni, ou também Fumacê da Dengue, foi uma escuderia de Fórmula 1 que quase ninguém lembra que existiu, haja vista que a mesma se correu muitas corridas entre 1987 e 1991 (anos de sua existência na categoria), foram umas 15 no máximo, e eu acho que estou sendo generoso demais...

Mais uma corrida da Coloni que virou fumaça, literalmente.

HistóriaEditar

A Coloni apareceu meio que do nada no circuito da Fórmula 1 em 1987, estreando no GP da Itália daquele ano, com o nome Coloni-Ford, usando motores da empresa italiana. Na época o único piloto da equipe era um típico piloto de carrinho de rolimã, Nicola Larini. No ano seguinte, na primeira temporada completa da equipe, colocaram um tal de Gabriele Tarquini, tudo italiano até então, mas aparentemente tudo professor do Luca Badoer, o que explica a ruindade deles. Ainda assim, incrivelmente Tarquini ainda conseguiu chegar em 8º numa corrida, o que naqueles tempos não servia de porra nenhuma, então né.

Em 1989 Tarquini então vai pra AGS, já vendo que na Coloni ele não ia pra lugar nenhum (não que na AGS ele tenha ido né, mas enfim, ele tentou), e aí a Coloni teve que se virar, chamando um piloto de testes pouco conhecido ainda da Ferrari, um tal de Roberto Pupo Moreno... quem acompanhou a carreira desse sabe que o termo "quebra-galho" cabe como uma luva de piloto de F1. E, como companheiro, um piloto da Argélia, Pierre-Henri Raphanel, que com certeza ninguém nunca ouviu falar, nem você que lê esse artigo no momento provavelmente por ter apertado o Especial:Aleatória e caiu de azar aqui.

Daí o Grande Prêmio de Mônaco de 1989 veria uma cena única na história: os dois carros da Coloni largando juntinhos, inclusive com o Raphanel passando a piroca em Nelson Piquet, Eddie Cheever e René Arnoux. Já o Moreno, ainda não acostumado a correr em carros de F1, nem carro ruim pra caralho como ele posteriormente correria em até piores que o da Coloni, ficou no cu da pista, mas ao menos largou.

Porém essa foi a última vez que a Coloni pode sorrir um pouquinho. Daí pra frente foi só caos, com a Coloni sofrendo desgraçadamente pra se classificar ou ao menos enfiar um dos carros por lá. Vendo que não ia dar em nada continuar na equipe, Raphanel picou a mula e assinou com outra bomba, a Rial. No seu lugar entrou Enrico Bertaggia, um piloto italiano da mesma escola de pilotos ruins Luca Badoer LTDA.

A partir de 1990 a equipe foi se desintegrando, inclusive trocando os motores Ford pelos questionáveis motores Subaru de nome Motori Moderni, que só equipava equipe mequetrefe. Com a entrada do luxemburguês-belga Bertrand Gachot (eu nunca entendi essa dupla nacionalidade desse demente), na verdade as coisas só pioraram, com o piloto conseguindo o feito extraordinário de ser eliminado de DEZ corridas na pré-classificação, em uma delas conseguindo chegar 3 minutos depois da carroça da Life do Gary Brabham. Não demorou pra voltarem pros motores Ford, quando conseguiram dar uma melhoradinha de leve, mas nada realmente genial. Inclusive na penúltima corrida o Pupo Moreno, que naquela época ainda era um pouco esperto, correu pra Benetton, onde conseguiu no GP dos Japas ficar em segundo lugar, ao lado de seu companheiro de equipe Nelson Piquet, fazendo a última dobradinha brasileira na competição, com a combinação mais improvável (tudo porque o narigudo brasileiro se estranhou com o narigudo francês no início da corrida e aí deixou o caminho aberto pra qualquer um vencer). Já a Coloni não conseguiu em nenhuma corrida de 1990 se classificar pra correr, e o drama foi com eles até 1991.

Nesse último ano, a equipe passou a contar com míseros 6 funcionários contratados de alguma favela da Itália. Assim trouxe dois pilotos bem absurdamente desconhecidos: o português Pedro Chaves e algum tempo depois o japonês Naoki Hattori. Nenhum dos dois deu nem pro cheiro e a Coloni, resignada, vende a si mesma ainda em 1991 pra um maluco chamado Andrea Sassetti, que criaria com os restos dessa porra um demônio conhecido apenas como Andrea Moda Formula.


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