Bob Dylan (álbum)
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Esse álbum/single recebeu disco de Latão por
vender mais de 150 cópias |
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| Capa do álbum na América Latrina | ||
| Lançamento | 1962 | |
| Gênero | Folk country blues | |
| Gravadora | Colômbia | |
Bob Dylan é o álbum de estreia do cantor Bob Dylan, lançado em 19 de março de 1962. E que por acaso, ou não, ao título, foi dado o nome do autor "Bob Dylan" 
Wikipedista tendo um baita insight no artigo deles sobre Bob Dylan
Bob Dylan foi o álbum de estreia de Robertinho Dylon em sua versão alpha 1.0: recém-chegado em Nova Iorque, sem lenço nem documento, nem as toneladas de dorgas e letras absurdistas nonsense que o fariam o cara mais hypado da música. Aí, o jeito foi quebrar o galho lotando o álbum de covers e botando o próprio nome do cabra no disco.
GravaçãoEditar
Era um belo dia de 1961 e Robert Zimmerman adentra um frio e nublado estúdio de Nova Nova Nova Nova Iorque após ganhar uma vaguinha da Columbia Records, que em tempos de pré-rock porra tavam contratando tudo que era artista (lembre-se, nessa época os Britos ainda tavam treinando sendo banda de boteco em Hamburgo), ele por iniciativa do olheiro John H. Hammond que tava numa baita curiosidade de como a voz de um pato humano sairia num LP. Mas o investimento não era incondicional, já que ninguém sabia ainda do potencial daquele adolescente caipira com resfriado crônico, aí não dava pra arriscar o disco ser todo de autorais. Assim, a tracklist do álbum se baseou na boa e velha estratégia do covers pra que te quero, tática acertada em plena revivência do folk.
E como nos contam os puxa-sacos descarados da Allmusic, o primeiraço do Bob Dylan foi bem como os álbuns de estreia dos Britos e dos Rolando Pedras kkkkk que pretensão: um trabalho decente, até melhorzinho do que o que já tinha aparecido antes no gênero, mas que, claro, foi ofuscado pelos que vieram depois. Afinal, tanto faz o quanto o cara cantou rasgado no começo pra impressionar, ele ainda assim tava regravando música do zoto, aí geral preferia os originais mesmo, sem aquela voz de marreco rouco.
CançõesEditar
- "You're No Good" – Na falta de assunto, nada melhor que basear a primeira do disco na resposta do público aos shows dele.
- "Talkin' New York" – A primeirona original do sujeito, um blues falado que hoje seria tido como um rap mó fuleiro, recorrendo a puxar saco da cidade pra tentar dar uma moralzinha nas vendas.
- "In My Time of Dyin'" – Uma que ele tirou do fundo do baú, só pra uma década depois Led Zeppelin ir lá e kibar a ideia sem nenhum crédito, como era típico dessa banda.
- "Man of Constant Sorrow" – Essa por increça que parível ficou mais famosa foi na voz do George Clooney em E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, uma fonte de constante tristeza para nosso trovador.
- "Fixin' to Die" – Fixando pra morrer? Que porra é essa?
- "Pretty Peggy-O" – Uma canção esquecida escocesa, essa foi a melhor versão depois do da Joan Baez, Simon & Garfunkel, Grateful Dead e uma latada de outros.
- "Highway 51" – Quando ele teve que pegar uma autoestrada pra tomar uma caninha 51, devido ao urbanismo bizarro das cidades ameriquenses.
- "Gospel Plow" – Um gospel
achou que era o quê, burrão?já prevendo a praga do Egito que seria a carreira dele nos anos 80. - "Baby, Let Me Follow You Down" – Cântico romanticozinho que surpreende por ele gastar a primeira estrofe creditando o original, algo que ficaria raro tendo em vista alguns escândalos que viriam a seguir.
- "House of the Risin' Sun" – Sim, aquela famosona. Na dúvida, prefira a d'Os Animal Tem Uns Bicho Interessante mesmo.
- "Freight Train Blues" – Essa ele tocou tão rápido e com tanto falsete esquisito (incluindo uma nota esticada por 25 segundos ali no meio, haja ouvido) que parecia que tava descarrilhando, tal qual o trem citado.
- "Song to Woody" – A segunda e melhorzinha autoral do cabra, uma homenagem ao Woody Guthrie, mas agora que essa referência ficou datada pode ser pro Woody Woodpecker mesmo.
- "See That My Grave Is Kept Clean" – Preocupação legítima, já que na época ele tava pra morrer de fome na sarjeta, aí era bom já deixar a cova bem ajeitada.
