Asa Sul

Asa Sul é um bairro decadente de Brasília onde atualmente vivem idosos ex-funcionários públicos da época da construção de Brasília e os playboyzinhos herdeiros desses idosos (e também uns síndicos de prédios que acham que não estão numa cidade tombada como Patrimônio Mundial pela UNESCO e que podem livremente desconfigurar prédios clássicos dos anos 1970 sem mais nem menos).

ConstruçãoEditar

Quando Brasília começou a ser construída, Juscelino Kubitschek começou pela Asa Sul (e pedreiro você sabe como são, prometem e não cumprem, entregariam a Asa Norte só depois da morte do JK). A construção da Asa Sul foi meio que brincar de SinCity, mas na vida real, os urbanistas e arquitetos puderam viajar na maionese legal e pensar em algo bem espalhafatoso e fora do comum. Foi assim que pensaram na "Unidade de Vizinhança 107/307 e 108/308 Sul", que teoricamente criariam 4 quarteirões (transformados em "quadras" porque tudo em Brasília tinha que ser diferente) onde os habitantes locais teriam de tudo. A superquadra 308 Sul foi projetada por Lúcio Costa em pessoa, que teve a genial ideia de criar uma quadra sem garagem e cheia de vagas para carros super estreitas obrigando todo mundo a atualmente ter que estacionar na grama ou em fila dupla. Enquanto os jardins foram feitos por Burle Marx, ou seja, encheu a quadra de sisal.

Nas proximidades criaram: A Igrejinha - uma igreja minúscula de maneira que os fiéis precisam ficar ao relento durante as missas e se tem casamento é torcer pra não chover porque vai todo ficar ao ar livre; O Clube Vizinhança - que teoricamente deveria atender os moradores locais mas além de ter uma mensalidade abusiva, ainda tem uma fila para aceitar novos sócios; E a Pizzaria Dom Bosco - que serve a pizza mais tosca do Brasil, feita com um bloco maciço de queijo mussarela afogado em 1 litro de molho de tomate.

InfraestruturaEditar

 
Só mais uma chuva isolada na Asa Sul.

Quem criou a Asa Sul tinha a plena convicção de que no futuro as pessoas não iriam querer carros, porque teve preocupação zero em criar ruas largas e muito menos estacionamentos. Em qualquer rua comercial são inúmeros carros estacionados em fila dupla e pessoas buzinando por horas, o Setor Comercial Sul é impossível achar vagas, no Setor Hospitalar o povo doente tem que parar em cima do gramado, o Hospital de Base dos Distrito Federal tá sempre caindo aos pedaços atendendo apenas pacientes que tomaram tiro ou facada, a Escola Parque toda depredada, os pilotis dos prédios onde qualquer malandro pode ficar a espreita para te abordar, e mendigos em toda parte. De longe o melhor bairro de Brasília.

TransportesEditar

Seja lá quem projetou a Asa Sul, ele estava inspirado no clássico jogo de videogame Pac-Man, porque a pessoa construiu a cidade do zero e fez questão de encher a cidade de becos sem saída. Tirando o Eixão que é uma atração a parte onde as pessoas jogam Frogger da vida real ao tentar atravessar, todas as demais ruas terminam em algum beco e dirigir pela Asa Sul nunca é uma linha reta (cuidado com os dias de chuva, quando as tesourinhas viram uma lagoa).

O metrô do Distrito Federal teoricamente passa pela Asa Sul e tem várias estações lá, porém os moradores nem sabem disso. As estações da Asa Sul estão sempre desertas porque o povo da Asa Sul se acha superior demais para se misturar com gentalha de metrô (e também porque eles nem sabem onde ficam as estações, já que estão escondidas no Eixinho longe de todos pontos importantes do bairro).

LazerEditar

A Asa Sul conta com o maior quintal do mundo, o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, considerado o maior motel a céu aberto da América Latina - basta visitar qualquer estacionamento do parque no começo da manhã e se deparar com a enorme quantidade de camisinhas usadas que encontrará pelo chão. Este é um parque que possui uma enorme ciclovia mas os ciclistas preferem andar no meio dos carros, e também famoso pela lagoa de água suja cheia de cocô de pato.

Aos domingos e feriados a opção de lazer é fingir ser pobre e ir fazer uma farofada no Eixão que fica fechado para os carros e aberto para a população ir caminhar sob o Sol escaldante de Brasília. Fora isso, só locais decadentes, como Cine Brasília e Espaço Cultural Renato Russo.

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