Aluno
Aluno Possui um refinadíssimo senso de vadiagem "Não existe trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar". |
Aluno, que não é necessariamente um estudante, é aquela pessoa com grande tendência a ser vagabunda, que se encontra regularmente matriculada em uma escola, faculdade ou qualquer outro tipo de instituição de ensino. Dentre todos os membros da sociedade, os alunos são os que possuem a semana mais curta, até mais do que funcionário público, considerando como dias úteis apenas segunda à quinta. Na sexta-feira, todos os alunos desaparecem misteriosamente e não são encontrados nem pela própria mãe, reaparecendo do nada apenas na próxima segunda-feira.
Há alguns alunos que também buscam obter conhecimentos, mas trata-se reconhecidamente de uma minoria, também chamada por alguns injustamente de nerds. Enquanto não conseguem se diplomar, a grande massa ignara de alunos não quer saber de nada na escola além de horário vago, namorar e matar aula. Alguns mais atléticos apreciam as aulas de educação física, mas há vários alunos que conseguem a proeza de serem reprovados nesta disciplina.
DefiniçãoEditar
A palavra aluno, cujos sinônimos são "pupilo" ou "pentelho", se origina do latim alere: desenvolver, nutrir, referindo-se ao ato do mestre, alimentar seu discípulo com seu conhecimento (ou ao ato da tia da cantina, de alimentar os discípulos do mestre com merenda, o que é mais verdade considerando àqueles alunos que vão pra escola só porque não tem comida em casa). Outros afirmam, incorretamente, que vem do latim alumni: sem luz. Embora a maior parte dos alunos esteja de fato imersa nas trevas da ignorância, esta definição não está correta, o que mostra que seu autor não contente em não ter sido um bom aluno em latim, ainda espalhou sua ignorância por toda a internet.
Se tornando um alunoEditar
Para se tornar um aluno, é necessário fazer uma matrícula em uma instituição de ensino. Esta matrícula quase sempre não é feita por vontade do próprio aluno (que se pudesse nem seria aluno), mas sim feita pela vontade dos pais ou responsáveis, que não aguentam mais as crianças e os adolescentes enchendo o saco dentro de casa. Mesmo quando os pais não ligam a mínima pro seu pentelho incomodando o dia inteiro, a matrícula é obrigatória por força da lei, mais especificamente pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, cuja sigla não surgiu por acaso, especialmente nos casos bem comuns nas comunidades desfavorecidas dos alunos com catarro escorrendo do nariz. A partir de 2003, ser aluno pode trazer dinheiro para casa via bolsa compra voto família.
No caso das pessoas maiores de idade, é o próprio mercado de trabalho que os obriga a serem alunos (e também pela primeira vez a serem estudantes), pois caso contrário eles não vão estar aptos a executar qualquer tarefa útil dentro de uma empresa e serão obrigados a optar por profissões socialmente menos prestigiadas ou que não requeiram grande capacidade intelectual, como pagodeiro, jogador de futebol, traficante ou, em casos extremos, político.
CaracterísticasEditar
O aluno de ensino fundamental/médio é aquele espécime preguiçoso, que só vai pra escola porque é obrigado pelos pais, que se pudesse faria qualquer outra coisa, menos estudar. Mas já que é obrigado a estar presente, ao menos fisicamente, em ambiente escolar, o aluno criança/adolescente usa seu tempo para fazer o que dá na telha em sala de aula mesmo, dedicando sua energia a fazer bagunça, a namorar, a desenhar pirocas em carteiras e cadeiras escolares, a pichar a parede do banheiro desenhando pirocas (piroca é um objeto que permeia o psicológico de qualquer aluno), a mexer no celular e a bater papo com seus coleguinhas em voz alta enquanto o professor aumenta a voz ao máximo pra conseguir dar aula.
O principal objetivo destes alunos criados a leite com pera é sair da escola de uma vez por todas, mas só permitem que ele faça isso após obter o diploma ou certificado declarando que cumpriu, ano após ano, as obrigações que lhe cabiam, numa estrutura bem semelhante ao sistema prisional, incluindo o uniforme, as sirenes e os muros altos. Há casos em que alunos saem por bom comportamento, mesmo que não tenham aprendido nada, através de um habeas corpus conhecido como aprovação automática ou progressão continuada. Mas nos presídios privados, existem alunos que persistem ano a ano, sem conseguir sair nem mesmo em condicional, o que causa agravamento de pena, ou seja, reprovação e perda de regalias em casa.
O principal obstáculo para que o aluno jovem se livre uma vez por todas da escola são os professores, que teimam em insistir que antes de sair eles aprendam alguma coisa. Os outros membros do corpo docente da escola, como os inspetores de alunos que os atrapalham a matar aula, o diretor de escola que dá uma comida de rabo em quem vagabundeia em excesso e por vezes membros da própria família do aluno, também interferem bastante que os estudantes alcancem a liberdade tão almejada.
Já o aluno de universidade pode ser dividido em duas categorias: aqueles que querem estudar e aqueles que estudam em universidades públicas, sejam federais ou estaduais. Os alunos que querem estudar, pois o mercado de trabalho e a vida real os obriga, são viciados em café e se parecem com zumbis, pois costumeiramente viram a noite pra conseguir compreender àquela matéria enrolada ou pra fazer as centenas de trabalhos que os professores passam, e na manhã do dia seguinte ainda precisam trabalhar. O que estes alunos mais anseiam é recuperar a própria alma, conseguindo o mais rápido possível o seu diploma e podendo dedicar o seu tempo apenas a trabalhar e aos relacionamentos sociais, podendo atender finalmente o pedido de seu cônjugue que sempre reclama que o aluno só está disponível pra transar no final de semana, ou as vezes nem isso.
Já os alunos de instituições públicas, que nunca trabalharam e nem vão, são viciados em maconha e se parecem com mendigos, andando por aí com roupas rasgadas e peludões (tanto homens quanto mulheres, principalmente as mulheres - algumas tem até barba, a qual fazem questão de pintar com alguma cor berrante). Para estes alunos, a finalização do curso é mais um incômodo do que um alívio, com eles passando até 10 anos em um curso de 2 anos, pois estes "estudantes" não querem sair de um dos poucos ambientes onde a polícia não entra e eles podem usar drogas à vontade e liberar o caneco ao ar livre sem ninguém incomodar.