A Plague Tale: Innocence
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A Plague Tale: Innocence é um jogo virtual (game).
Enquanto isso, o Link está puto porque chamaram ele de Zelda. |
A Plague Tale: Innocence é um filminho interativo baseado em fatos históricos da Europa entre os anos de 1346 e 1353, o auge da peste negra. Produzido por uma empresa indie foi lançado em formato de jogo de videogame em 2019. O diretor do jogo esclareceu que não há DLCs e muito menos qualquer possibilidade de continuação porque para fazer jogos de videogame é necessário criatividade, algo que a empresa não tem, afinal o jogo é só sobre andar pra frente e evitar ratos malditos.
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JogabilidadeEditar
Originalmente desenvolvido para apenas ser um filme, como foi às pressas adaptado para jogo de videogame a jogabilidade acabou ficando bem precária, sem graça e sem oferecer qualquer desafio. Mas como foi algo feito em cima da hora, foi perdoado, então tem quem goste desse jogo extremamente linear. A jogabilidade consiste, portanto, em andar para frente sem qualquer possibilidade de desvio na trajetória enquanto conversa em cochichos e tenta não ser nem notado pelos guardas e não encostar em nenhum rato ensebado maldito assassino que se acumulam aos milhares. Como o jogo na verdade é um filme, os puzzles são "for dummies" e qualquer abestado consegue resolvê-los. A parede invisível foi substituída por ratos assassinos, então é sempre bem claro e cristalino qual caminho o jogador deve tomar. O caminho certo sempre será só um.
E quando você encontrar saquinhos com pedras, enxofre, óleo e salitre - quatro itens que na Europa medieval existiam espalhados por todo lugar - você já sabe que ali vai precisar usar a alquimia - outra coisa comum da Europa medieval - para acender alguma tocha, apagar alguma toha ou simplesmente dar uma pedrada na cabeça de algum inimigo.
EnredoEditar
A bactéria yersinia pestis? pulgas de ratos? Você pode ler qualquer livro do século XIV que não verá qualquer menção sobre nenhuma dessas duas coisas, vetor ou patogênico. Qualquer um sabe que a peste negra foi causada por ratos assassinos, todos os livros da época relatam apenas isso e o jogo A Plague Tale: Innocence tem a ousada tarefa de mostrar a real história da zona rural da Aquitânia em 1348. É com esse embasamento histórico certeiro que o jogo baseia o seu enredo.
Acompanhamos a história de Amicia de Rune, protagonista do jogo, uma jovem de 15 anos de idade que passa a cuidar do irmão mais novo de apenas 5 depois que os pais são cruelmente assassinados pela Inquisição Espanhola, formada por todos os integrantes da Praça É Nossa (o modo como eles agem é sempre hilário), todos lideradas pelo vilão Moacyr Franco, que na época ainda era jovem e estava procurando o elixir da vida eterna. O vilão acredita que a resolução de todos os problemas do mundo está no sangue mágico de um garoto que é capaz de controlar ratos pestilentos com a mente.
Os malvados estão atrás desse garoto, que é o irmão com sérios problemas cognitivos de Amicia, e ambos precisam fugir, sempre entrando nos esgotos mais nojentos onde precisam atravessar com segurança uma infestação surreal de ratos. Os ratos, aliás, são o grande atrativo do jogo pois aos milhões eles se comportam exatamente como uma ratazana nojento de esgoto se comportaria: Os ratos comem pessoas vivas quando estas se aproximam, possuem um medo de fogo, e nos casos mais graves no final do jogo se amontoam em ciclones para apagar fogareiros.
No final o velho aprende a técnica de controlar mentalmente ratos nojentos apenas usando transfusão de sangue (esse jogo é um acinte a qualquer coisa que tenha estudado em biologia), mas acaba impedido por Amicia que dá três pedradas na cabeça do velho que ai moribundo (apesar que todos outros soldados jovens e saudáveis morrem com apenas uma pedrada na cabeça). Assim Amicia livra a Europa da peste negra para sempre.