Tropicalismo
É lindo...
Caetano Veloso sobre Tropicalismo
Ou não...
Gilberto Gil sobre Tropicalismo
Eu nasci pra ser o superbacana!
Caetano Veloso sobre Tropicalismo
Esses baianos que gostam de aparecer na televisão cantando 'ai que saudades da Bahia', se for por falta de adeus, tchau!
Paulo Francis sobre Tropicalismo
Guitarra elétrica é uma droga que vai matar a música, bota mais uma carreira aí, brother!
Elis Regina sobre Tropicalismo
A primeira vez que eu ouvi eu senti que perdia as pernas!!!!!
Roberto Carlos sobre Tropicalismo
Ai que vergonha!
Dorival Caymmi sobre Tropicalismo
Nada se cria, tudo se copia!
Chacrinha sobre Tropicalismo
O Tropicalismo, ou Tropicália foi uma corrente musical revolucionária que tinha como objetivo alçar Caetano Veloso e Gilberto Gil ao posto de ditadores vitalícios da música brasileira, jogando a canção popular num abismo sem fundo.
HistóriaEditar
O Tropicalismo tinha como base estética o absorção de correntes musicais do rock britânico de John, Paul, George e Yoko, também conhecido como Beatles. Para dar uma dixavada os tropicalistas misturavam essas tendências com ritmos tipicamente nacionais como o a rumba, a dança do boneco doido, a balalaika e a quadrilha. Falando em quadrilha, os mentores do movimento e reuniram para o seu putch um grupo redundante de baianos desocupados que pegaram um pau-de-arara elétrico para a região sudeste. Entre eles estavam Gal Costa, Daniela Mercury, (também conhecido como Tom Zé), além dos Mutantes (que são de Sampa mesmo)
Quando o novo ritmo chegou ao Brasil-conhecido (conhecido como Rio-São Paulo) foi causa de protestos e escândalo. Os baianos eram cabeludos, tocavam guitarras elétricas, usavam roupas coloridas, não tomavam banho e não paravam de votar no Antônio Carlos Magalhães.
Ou seja, a postura dos tropicalistas, que nesse momento mostravam que eram baianos pra valer, irritaram todas as correntes artísticas na época, desde os playboizinhos da que só queriam saber de banquinho, violão, arremessar ovos e espancar domésticas, até os gangsters da liderados pelo poderoso Rei do Crime que achou aquelas músicas cabeças muito sem pé.
Os FestivaisEditar
Os Festivais da canção eram eventos organizados em estádios lotados onde ninguém sabia bem o que estava acontecendo, nem era qualificado para julgar o que era apresentado. O povo ia lá era pra vaiar tudo que não fosse brasileiro, quase como um Pan 2007 dos anos sessenta. O público achou o Tropicalismo muito americano, eles gostavam mesmo era ara o cool jazz da Bossa Nova, coisa genuinamente tupiniquim. Foi aí que os bossanovistas organizaram o movimento "Cansei" e fizeram uma passeata para pedir a proibição da guitarra em todo território nacional. Vale falar que nessa época se fazia passeata pra tudo.
Foi nesse ambiente que os tropicalistas fundiram a cuca da plateia com guitarras elétricas, fantasias multicoloridas e onde Caetano Veloso, quando vaiado fez seu famoso discurso.
O DiscursoEditar
Durante a apresentação de sua composição "Segura o Tchan" a plateia horrorizada com o tamanho do cabelo e da frescura de Caetano tiraram a calça e mostraram a bunda para ele. Os Mutantes, que gostavam de uma sacanagem, tiraram suas calças e cagaram no palco. Antes que tudo virasse um scat brutal, Caetano fez um discurso que entrou pra história:
"Mas é isso que é a juventude que diz que quer dar umazinha?
Vocês tem coragem de virar a bunda, este ano, uma bunda, um tipo de bunda, que vocês não teriam coragem de aplaudir no ano passado, Vocês não estão entendendo nada, nada, nada, absolutamente nada!
Quem teve coragem de assumir essa bunda e fazê-la explodir foi Gilberto Gil e fui eu, não foi ninguém.
Foi Gilberto Gil e fui eu!
A Bunda de vocês está por fora! Vocês não dão para entender!
Mas que juventude é essa?
Vocês jamais conterão nada! nada!
Gilberto Gil fundiu a bunda de vocês....
E por falar nisso:
VIVA A MORTE DO MEU PAU!
VIVA A MORTE DO MEU PAU!"
Depois desse dia a música baiana e as bundas jamais conseguiram se separar.
Os PersonagensEditar
Além de Caetano e Gil, o Tropicalismo teve outras figuras importantes que logo foram jogadas para debaixo do tapete para que a dupla dinâmica pudesse governar sozinha a MPB.
Gal Costa: uma péssima cantora porém autêntica que começou imitando João Gilberto, passou a imitar Janis Joplin e hoje imita a Vanessa da Mata.
Tom Zé: Cantor que era tão esquisito, tão esquisito, que só fez sucesso quanto a música mundial se tornou tão esquisita quanto ele.
Torquato Neto: não cantava e não tocava, mas escrevia muitas letras, como (lembrar de pesquisar no google) e poemas como os famosos (lembrar de pesquisar no goolge)
Rogério Duprat: O quinto Beatle, conhecido como o George Martin Britânico.
Jards Macalé: Autor do famoso e imortal bordão: "Nojento, Tchan!!!"
Nara Leão: Inspirou a música "Leãozinho" se meteu com todas as correntes musicais da época o que revela seu caráter forte e a consistência da sua obra.
Mutantes: Formados por Bruce Lee, Stan Lee e Chun li, este menage a trois paulista foi uma revolucionária banda que como diz seu nome, conseguia imitar diversos conjuntos britânicos sem nunca sedimentar um estilo próprio.
Rita Lee: Vocalista original da Banda, faleceu logo após o casamento com Roberto de Carvalho na década de setenta.
Arnaldo Baptista: Hoje frequenta as proximidades do Rio Jordão e fundou uma igreja protestante. Quase perdeu a cabeça.
Sérgio Dias: Retornou a atividade com o grupo em 2006, (sem Rita Lee, falecida) tendo esperado mais de 40 anos para finalmente tomar a liderança da banda, provando que quem espera sempre alcança. Tem como maior mérito musical ensinar o Lulu Santos a tocar guitarra. Obrigado Sérgio....valeu...
HojeEditar
Depois de a dupla de líderes tropicalistas enterrar vivos seus inimigos e aliados tomar muito LSD, Caetano Veloso exerce hoje a função de Suserano-Papa-absolutista e soberano do pequeno e cada vez menos fértil feudo da música brasileira (sério???). Gilberto Gil ocupa o cargo de Zeus-Odin-Tupã-Alá da cultura, onde pensa que manda no Monte Olimpo, mas manda mesmo é no iceberg de merda.
Ver tambémEditar
- Subtropicália, cópia tosquérrima da Tropicália.
- É Probido Proibir
- Tropicália ou Panis Et Circensis
- Afinação da interioridade