Samba-rock
"QUEM VAI-VAI VER A MANGUEIRA ENTRAR?" Este artigo é sobre Carnaval. Pode também ser sobre uma escola-torcida, mas se você não é do samba, não vandalize. Seja engraçado e não apenas idiota, ou Sólon Tadeu vai atrás de você! |
Samba-rock é um gênero híbrido deformado de samba com rock (além de pitadas de jazz, soul e funk americano), uma aberração sonora que deixa sambistas e roqueiros aperreados e com muito ódio na alma com a ousadia dos porra-loucas que decidiram misturar os "imisturáveis".
HistóriaEditar
Alguns acreditam que desde os anos 1950 gente como Jackson do Pandeiro, Bola Sete e Waldir Calmon já fazia essas paradas, só que ainda chamada de "samba-coco". O que significada de fato isso não sei, mas né, era o que tinha pra época.
Tudo começou mesmo foi na década seguinte, dentro da Jovem Guarda. Uns músicos dentro dela mesma começaram a fazer essa fusão, até pra poderem atingir a galera do Festival Internacional da Canção, que eram tudo uns esquerdistas fascistas (WTF?) que odiavam qualquer estilo "americanizado". Daí o sambista Jorge Ben Jor foi o primeirão a realmente fazer esse som a sério, metendo esse tal de "Samba Esquema Novo", como era chamado ainda nesse tempo por conta do disquinho de mesmo nome que o Jorginho inventou (seguido pelo Sacudin Ben Samba, mais doido ainda), originalmente só à base do violão, mas depois ele enfiou umas guitarras por culpa de se misturar com os malucos do Tropicalismo. Isso porque ele conseguia sempre tocar nO Fino da Bossa, mesmo a turma de lá tendo organizado a Marcha contra a Guitarra Elétrica, uma das provas que muito brasileiro esquerdista é mais fascista que os fascistas...
Outros que começaram, agora saindo do rock mesmo, fazer umas misturinhas com o samba, foram Roberto Carlos e seu carrapato amigo de fé irmão e camarada Erasmo Carlos, além de uns outros menos famosinhos, como Bedeu, Bebeto (que não é o jogador papaizão) e Clube do Balanço.
As danceterias logo curtiram esse som porra louca, misturando então passos de samba tradicional com Lindy Hop e rockabilly, dando origem à dança do samba-rock, uma mistureba tão insana que dificilmente dá pra entender onde começa o samba e onde termina o rock nessa equação, pois a bunda fica sem saber qual tipo de rebolada ela vai conseguir meter.
Depois disso apareceriam um monte de doidos como Trio Mocotó, Dom Salvador, Toni Tornado e Trio Ternura, Miriam Batucada, Trio Esperança, Novos Baianos, Baiano e os Novos Caetanos, Os Brazões, Grupo Capote, Sérgio Sampaio, Raul Seixas (que junto ao Sérgio e a Miriam já tinha feito das suas na banda desgraçada Sociedade da Grã-Ordem Kavernista), Banda Black Rio, Tim Maia (sim, até ele entrou na onda), e assim na década de 1970 o gênero ficou consolidado, mas também meio que deu uma morridinha depois, a partir da década de 1980.
Apesar de continuar a de vez em quando aparecer em músicas aqui e ali de bandas como Os Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Cazuza (esse fazia um cadinho mais desse som), Black Future e Vzyadoq Moe, o gênero com bandas propriamente ditas do gênero foi voltar mesmo (de maneira bem mequetrefe) nos anos 1990, como Os Virgulóides, Mundo Livre S/A, Banda F.O., Seu Jorge e... acredite... MO-LE-JÃO!. Sim. Se duvida, escuta essa aqui e fique de cara!