Parque Amorim

Parque Amorim, também chamado de Parque do Amorim, é um "bairro" (entre aspas mesmo) do Recife, e as aspas, vamos dizer bem, é porque o bairro se resume literalmente a uma praça. Sim, só isso, uma praça.

O bairro com mais pessoas morando por metro quadrado em Recife, com o incrível número de zero habitantes[1].

Tá, não é só uma praça, tem uns prédios e umas paradas do lado, inclusive uma igreja enorme pertinho. Mas duvido que alguém do bairro de Parque Amorim se considere de lá e sempre diz que na verdade ele tá em Boa Vista, que até é mais chique, afinal ser de um bairro com nome "Parque" muita gente vai achar que é igual quem mora em Jardim São Paulo...

HistóriaEditar

Nascido no início do século XX, o Parque Amorim era chamado originalmente de Sítio da Cruz e era tipo o melhor lugar pra se divertir na cidade, até escritores como Mário de Andrade iam lá pra comer umas musas poéticas se inspirar poeticamente. O local era grandão, cheio de eucaliptos e uma porra lá toda. Em 1935 o paisagista Burle Marx chegou lá e deu uma trabalhada massinha com aquele estilo bugado que ele deixou em todo canto da cidade do Recife. Até um tanque com peixe-boi botaram lá, só pra você ver o nível de riqueza que um dia o local teve.

Porém a partir da década de 1950 o povinho do Hellcife começou a pegar o trem pra ir direto pra Boa Viagem e dando uma banana pro parque. O titio Amorim, que era dono do parque, acabou morrendo e o casarão dele que ficava de frente pro parque ficou abandonado, enfim, foram derrubando a porra toda lá. Em 9 de janeiro de 1980 o local já tinha virado estacionamento do Clube Português do Recife, e os prédios ao redor pioraram essa situação. Do velho parque sobrou uma praça ridícula, que teve o azar de estar justamente no caminho da Avenida Agamenon Magalhães, a mais movimentada da cidade, e quando tiraram as maxambombas que saiam de lá pro Cabanga foi o último suspiro. Do que um dia foi o parque sobrou só uma pracinha mixuruca e um monte de prédio bosta, além do Clube Português que não tem nem português e ninguém joga futebol lá dentro, só... tênis de mesa? Quem caralhos se interessa por isso? Enfim, o local passou a ter tanta importância pra população recifense quanto Sealand tem pros ditos cidadãos daquele "país".

A lenda do papa-figoEditar

A única coisa realmente relevante desse bairro até hoje, embora muita gente nem lembre mais das origens dessa história, é da lenda do papa-figo. Na família dos Amorim tinha algum deles lá que sofria de anemia e por isso precisava comer muito fígado, só que cru. Daí o indivíduo supostamente começou a matar criancinhas das cercanias e comer os fígados delas, daí o papa-figo (tem uns que dizem que na verdade o cara só invadia as casas da galera e subia nas figueiras pra catar todo o figo, mas claro que deve ser só alguma piadinha besta de um usuário da Desciclopédia isso, é lógico que o "figo" era realmente o fígado dos pirralhos. Aliás, melhor não passar perto do casarão dos Amorim hein!)

Referências

  1. Esse chafariz da foto inclusive serve como o Veneza Water Park dos mendigos que gentilmente pedem pra limpar o vidro do seu carro em troca de não quebrarem seu para-brisa ou arranharem a porta
MediaWiki spam blocked by CleanTalk.