Militantes (banda)
Sim, isso é banda de crente. Acredite. | |
Origem | Sampa, São Paulo |
País | Brasil |
Período | 1999-2011 / 2013 - atualmente |
Gênero(s) | Pop punk, Hardcore, punk rock, rock cristão (pelo menos no início) |
Gravadora(s) | Gospel Records, uma que ninguém lembra o nome e atualmente são independente mesmo, do-it-yourself, morô? |
Integrante(s) | Darlan Filé, Kako Alves, Fabinho, Douglas Cocão |
Ex-integrante(s) | |
Site oficial | bandamilitantes ponto com |
Sua intenção era pesquisar: The Offspring com os vocais do Felipe Dylon
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Militantes (banda)
Militantes é uma banda de pseudo-punk e pseudo-gospel do Brasil. Pseudo-punk porque pop punk traiu o movimento punk e pseudo-gospel porque eles traíram o movimento Enriquecer em Cristo.
HistóriaEditar
A banda nasceu da difusão (ou seja, mistureba de integrantes) de outras duas bandas de nome Advertência e Protestantes, que tinham os nomes mais gospel do universo. Ao menos com o nome Militantes (mó cara de anarcosindicalista ou comuna) dava pra fingir que eram uma banda de punk porradaria e esses paranauês todos.
Assim, com o baterista Kako conseguindo descolar um trampo como DJ e VJ dos programas da TV e Rádio Gospel do Tevinho Hernandes após babar pra cacete o ovo de um dos então maiorais da igrejinha de lá, o Zé Bruno da Restart Resgate, daí a banda começou a aparecer em coletâneas da Revista Gospel com umas musiquinhas aqui e acolá a partir de 2001.
Na segunda metade de 2002 finalmente saia o primeiro disco completo da banda, Tudo Vai Mudar, um disco tão valioso que facilmente se colocassem numa barraca cheia de CD pirata a 3 reais por CD e ele ser o único original ali, se pá ele iria sair mais barato ainda, a 2 reais, de tanto valor que esse disco tinha mesmo na época de lançamento.
Em 2004 a banda lançaria o segundo disco com o nome mais complicado que tudo, um tal de Escute o que eu Digo e Faça Como eu Faço, um pouco menos Blink 182 e um pouco mais Green Day antes de virarem modinha, com até um grindcore no meio, e uma participação marota do Rodolfo Abrantes (sim, aquele lá que era do Raimundos e do Rodox, iniciando sua vidinha de cantor gospel). E a babação com o Estevam Hernandes era tão grande nesse tempo que eles chamaram o mesmo pra cantar "Cabra Safado" (vai ver era uma homenagem subliminar ao "Apóstolo" e sua mania de esconder dólar na Bíblia, além de fazer gente virar patê em suas igrejas)
Aparentemente o sucesso entre os crentelhos mais modinha que não conheciam punk cristão como Lust Control, One Bad Pig e MXPX (sim, essa última é de crente também) foi boa o suficiente pra emendarem um disco DVD ao vivo, Mais Mortinho ao Vivo do que Nunca em 2006, sendo esse o último disco deles por uma gravadora decente, com sucessos dos dois primeiros discos e um cover pra "Papo de Lóki" do Resgate. A babação aos caras continuava forte.
Aliás... tão forte que dizem que isso foi o que levou eles a meterem o pé da Empobrecer em Cristo junto com os caras da Resgate e a lançarem o polêmico Destrua o Controle de 2010 (produzido pelo Clemente Nascimento, o negão da Inocentes - punk de macho, morou?), um disco que eles chutaram o balde do rock cristão e virarem porra louca do punk de vez, inclusive denunciando o capitalismo selvagem e a mídia da desgraçARRANCADATOMADAAMÍDIADADESGRAÇAAAAAAAAAAAAAAAA! Mas dizem que isso não fez muito bem na cabecinha deles, o que levou eles a darem um tempinho em 2011 do mundo da música.
Em 2013 voltaram pro mundo musical, porém alguns integrantes saíram fora, em especial o Cléber, também conhecido como Felipe Dylon do punk de crente, porque a voz dele já tinha virado meme entre os mais punk rock das antigas. Daí com uma nova formação lançariam Por um Segundo, um disco mais ou menos, meio hardcore melódico, curiosamente com a participação do Alexandre Aposan (ex-Oficina G3), os rappers Matheus Bird e Cleber (esse último da banda de rap gospel matemático Ao Cubo) e, olha só, finalmente o Zé Bruno, o carinha do Resgate que eles tanto babavam ovo, aparece pra cantar com eles. Meio gospel de novo, meio hardcore porra louca, enfim, um Frankenstein lírico, mas um disco até bonzinho de ouvir.
Desde então ficaram mais lançando uns singles digitais, inclusive um tal de "Revolução", que eles falam uma porrada de nomes de gente como Carlos Drummond de Andrade, Anita Malfatti, Jorge Amado, Oswald de Andrade, Pagu, Graciliano Ramos e outros escritores e artistas que eu duvido que eles realmente eram fãs e... ih rapaz, a maioria aí, senão todos, eram comunistas... ih, os caras decidiram levar à sério esse papo de ser militante no sentido literal... Vai ser excomungado viu, os pastores não curtem comuna gospel não viu!