Mahoutsukai Sally

Sally the Witch
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A origem das mahou shoujo... ou não
魔法使いサリー
({{{nome em romaji}}})
Gênero Garota Mágica
Mangá
Autor Pomba Gira
Publicado por Macumba
Revista Nos terreiros
Primeira publicação 1966
N° de volumes 1
Anime
Dirigido por Bruxa Baratuxa
Estúdio Toei Animation
Onde passa Bandeira do Japão Japão
Bandeira de Portugal Portugal
Bandeira do Canadá Canadá
Bandeira da Itália Itália
Bandeira da Polônia Polônia
Primeira exibição 1966
N° de episódios 109 (primeira série)
88 (segunda série)
Filmes 1
OVAs 1

Mahoutsukai Sally é a tataravó da Sailor Moon e todas as outras garotas mágicas japonesas que você conhece, pois seu anime foi simplesmente o primeiro a ser produzido do gênero. A ideia original da Toei Animation era adaptar o seriado americano A Feiticeira, mas não conseguiram autorização do criador Sidney Sheldon para avacalhar sua obra, como se a mesma já não fosse suficientemente avacalhada. A solução então foi contratar um mangaká amador que fosse capaz de plagiar sutilmente a série ocidental, sem que resultasse em um processo por violação de direitos autorais. Surgiram assim as aventuras da bruxinha Sally e sua turma, uma versão mirim da Samantha Stevens.

O primeiro anime de Sally foi em preto e branco e teve mais de cem episódios, pois foi lançado simultaneamente com o mangá e tinha uma caralhada de filler. Mais de vinte anos depois, quando ninguém mais lembrava desta porcaria e já tinha um monte de outros mahou shoujo, a Toei resolveu produzir um remake em cores, desta vez com menos de noventa episódios, mas que rendeu também um filme OVA para compensar a falta de encheção de linguiça, como se os quase duzentos episódios somados de ambos os animes já não fossem entediantes o suficiente.

HistóriaEditar

 
Sally no mangá, preparando algum encantamento bizarro que certamente vai acabar em merda.

Sally é a jovem princesa das bruxas, filha do rei de um lugar criativamente chamado Reino Mágico. Não satisfeita em ser a futura governante de seu próprio reino, Sally tem o sonho de conhecer a Terra para escravizar a raça humana e dominar o mundo, fazendo jus em personalidade ao estereótipo clássico das bruxas malvadas de contos de fadas, embora sua aparência de garotinha kawaii possa enganar os mais desavisados.

Através de uma macumba proibida, Sally consegue se teletransportar para o mundo humano, onde logo de cara encontra uma dupla de ladrões tentando assaltar Yoshiko e Sumire, duas colegiais indefesas. Utilizando seus poderes de magia negra, a bruxa derrota facilmente os bandidos matando-os de forma violenta e sangrenta e salva as gurias retardadas, que ficam muito agradecidas e a convidam para um ménage lésbico. Apesar de teoricamente ter ajudado as garotas, Sally na verdade só fez aquilo por ser egoísta e não admitir concorrência em seus planos de dominação mundial.

Yoshiko e Sumire são hipopotamizadas por Sally e tornam-se suas asseclas, secretamente auxiliando-a a conquistar a simpatia dos humanos. A ideia de Sally originalmente era retornar ao Reino Mágico após trazer o caos à Terra, mas ela acha tão divertido manipular as emoções das pessoas e forçá-las a fazer merda inconscientemente que decide viver entre os mortais por tempo indeterminado.

Ao longo da história, Sally apronta altas confusões do barulho com sua turminha da pesada e tenta manter sua verdadeira identidade de bruxa em segredo para não ser queimada viva em uma fogueira, obviamente sem jamais abrir mão de usar seus feitiços em benefício próprio, fingindo ser uma estudante normal.

No final, Sally é repreendida por sua avó, que vem à Terra para buscá-la e ambas retornarem ao Reino Mágico. Antes de partir, a bruxinha revela quem realmente é para suas amigas-escravas, que obviamente não acreditam nela. Com raiva por duvidarem de seus poderes, Sally provoca intencionalmente um incêndio em sua escola, só para se exibir depois apagando o fogo e ser cultuada como heroína pelos humanos, apesar de toda a bosta que fez anteriormente. De volta ao mundo dos bruxos, ela ainda por cima é coroada rainha, ensinando aos telespectadores mirins que eles podem ser filhos da puta o quanto quiserem que serão recompensados.

ClichêsEditar

Há quem afirme que Mahoutsukai Sally não foi apenas o primeiro anime mahou shoujo, mas sim também o primeiro shoujo. Caso seja verdade, Sally é a culpada por introduzir todos os mais de oito mil clichês presentes até hoje em toda série animada japonesa destinada ao público feminino. Nada que já não fosse mostrado à exaustão em produções americanas, mas japonês adora se achar inovador em tudo e desconsidera suas fontes de plágio inspiração ocidentais. Alguns dos clichês são:

  • A protagonista deve manter seus poderes mágicos em segredo, ou sofrerá graves consequências.
  • A mágica é ativada através de um objeto encantado combinado a uma frase de efeito, que no caso de Sally é "Mahariku Maharita Yanbarayan", um antigo encantamento milenar para invocar o demônio.
  • Um sidekick fofinho e igualmente mágico, vindo de outra dimensão e que também precisa manter sua identidade real em segredo. O encosto mascote de Sally é Kabu, um corvo que se transforma em guri retardado para acompanhá-la na Terra e se passa por seu irmão.
  • Coadjuvantes femininas com personalidades contrastantes que, mesmo sendo menos poderosas que a protagonista, dedicam a vida a servi-la e defendê-la. Yoshiko representa a tomboy feiosa rejeitada, enquanto Sumire faz as vezes da yamato nadeshiko que todos amam.
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