Jarno Trulli

Jarno Trulli era um pseudo-piloto automobilístico italiano, um dos mais consagrados barbeiros da Fórmula 1, entrava ano, saía ano, Jarno Trulli quebrava, batia, rodava, conseguia péssimos resultados, mas continuava correndo. Era um daqueles pilotos secundários que se contentam com décimos lugares e faz uma festa para cada oitavo lugar que conquista.

Olha a cara da figura...

O piloto é marcado por fazer muitas lambanças nas largadas e jamais ter executado qualquer ultrapassagem ou qualquer outra manobra mais ousada. A zona intermediária da corrida era seu lugar favorito.

Após a aposentadoria de sua carreira de showman, dando espetáculo para a galera que só assiste a F1 pra ver batida, acidente e carro voando, Trulli fundou uma fábrica de batedeiras, denominada Trulli GP, que só chegou a tentar correr duas vezes, mas nunca chegar a botar uma roda na pista.

Antes da Carreira na Fórmula 1Editar

 
Início na Fórmula 1. Promissor!

Jarno Trulli foi pescado em 13 de Julho de 1974 na Itália, recebeu um nome finlandês, pois seus pais eram fãs de Nightwish. O que Trulli não esperava era ser chamado para correr na Fórmula 1, já que a Finlândia tem tradição no esporte, e Trulli teve sua habilidade julgada pelo nome.

Durante sua infância trabalhou como motorista da máfia, o que explica a sua velocidade em relação a sua despreocupação em quebrar seus carros.

Assim começou a correr de kart e nas categorias de base do automobilismo italiano. Como não havia adversários, conseguia facilmente os títulos. A FIA declarou que a Fórmula 1 estava precisando de mais corredores italianos, então Trulli foi contratado pela Minardi.

Na Fórmula 1Editar

 
A relação com a equipe.

Nem correu no kart direito, foi contratado para correr na fórmula 1. A sua carreira era até promissora, como a de qualquer novato, mas como sempre esteve mais preocupado com seus patrocinadores do que com as corridas, a sua rotina é bater ou ficar em décimo lugar.

Trulli detém diversos Records. São: Piloto que mais recebeu ultrapassagens de Michael Schumacher; Piloto que quebrou por mais corridas consecutivas; Piloto que mais rodou em primeiras voltas; Piloto que mais fica feliz ao marcar pontos; Piloto que mais correu por equipes falidas.

1997: Minardi e ProstEditar

 
Trulli no pódio. Uma baita combinação de quebras e abandonos.

Começou a carreira na Fórmula 1 na temporada de 1997 na Minardi. Nesse ano Trulli descobriu o que era inferno e colecionou péssimos resultados sem ter chance alguma de reação, já que seu carro era feito a partir de peças revendidas de calhambeque. Depois da experiência traumatizante de pilotar uma Minardi, Trulli é um dos pilotos que passaram a respeitar os coitados que viriam futuramente a pilotar os carros daquela equipe, pode notar que Trulli nunca bateu numa Minardi.

Em 1997, após 7 corridas atrapalhando os outros com seu carro caco velho, Trulli em segredo com seus patrocinadores, sabotaram o carro da equipe Prost de Olivier Panis no Grande Prêmio do Canadá daquele ano. Panis, ao bater forte, quebrou a unha do pé e ficou psicologicamente traumatizado para sempre e nunca mais voltaria às pistas.

A vaga na equipe ficou suspeitamente com Trulli, um novato cheio de dinheiro. Em 1997 Trulli continuou fazendo resultados ruins, já que a equipe Prost não devia nada em ruindade para a Minardi.

1998-1999: ProstEditar

 
Indo dar uns autógrafos aos fãs.

Durante dois anos colecionou resultados medíocres. Conseguia raramente marcar pontos quando metade dos seus adversários quebravam ou ele dava alguma sorte.

A rotina de Trulli em seus dois anos na Prost era quebrar, não pontuar, quebrar, quebrar novamente, não pontuar, quebrar, quebrar outra vez, ficar em último, não pontuar, marcar 1 ponto na sorte e assim sucessivamente. A única exceção foi o Grande Prêmio da Europa de 1999, aonde Trulli se beneficiou da quebra de uns 20 carros e ficou em segundo lugar, seu primeiro pódio.

Como Trulli não conseguia pontos de jeito nenhum, a equipe Prost faliu miseravelmente, e Trulli teve que procurar uma nova equipe foleira para trabalhar.

2000-2001: JordanEditar

 
Um espanto!

Contratado pela Jordan que estava agonizando economicamente, Trulli aceita correr de graça pela equipe já que nenhuma outra equipe estava disposta a pagar para ele mesmo.

Quebrou em metade das corridas que disputou pela Jordan e foi penalizado de diversas formas nos outros 25% das corridas que participou. As corridas que completou chegou no máximo em quarto.

Jarno Trulli sempre odiou a Jordan e só estava esperando a equipe falir. Quando faliu, foi correr pela emergente Renault.

2002-2004: RenaultEditar

 
O melhor companheiro que Alonso já teve, Trulli deixava Alonso ganhar todas.

Depois de pilotar tanto tempo em equipes ruins, Jarno Trulli desaprendeu a correr e foi o primeiro escudeiro de Fernando Alonso.

Com um carro mais competitivo, Jarno Trulli pode derrapar mais nas primeiras voltas e marcar mais pontos mesmo assim. Durante seus 3 anos na Renault Trulli cansou de ser ultrapassado por Michael Schumacher e cansou de bater em Rubinho Barrichello.

No final da temporada de 2004 foi demitido por ser um piloto muito fraco e ter chamado Flavio Briatore de gorducho. Foi substituído por Jacques Villeneuve que havia subornado os chefes da Renault.

2004-2008: ToyotaEditar

Pela Renault, como ganhou 1 corrida e ficou algumas outras a frente de Fernando Alonso, Trulli foi demitido da Renault e rapidamente contratado pela Toyota, equipe japonesa, administrada por gordinhos de olhos puxados que não entendem nada de fórmula 1 (para contratar Trulli como piloto). Na Toyota ficou muito tempo ao lado de Ralf Schumacher, desenvolvendo estreitos laços de amizade com o amigo, igualmente barbeiro.

Em 2004 correu as duas últimas corridas da temporada pela Toyota, como estava acostumado a um carro melhor conseguiu dois resultados decepcionantes (a Toyota não se tocou da falta de habilidade do piloto ali e assinou contrato vitalício).

 
Trulli, na Toyota.

Na temporada seguinte, ficou marcado por ser um piloto péssimo em largadas. Como você sabe, toda largada de fórmula 1 tem batidas e carros saindo da pista, pode apostar que Trulli está sempre envolvido nessas lambanças. Trulli larga e roda, larga e bate em algum outro carro, larga e é ultrapassado na primeira curva. Volta e meia Trulli conseguia algumas pole-positions, mas sempre porque colocava meio-litro de gasolina, suficiente para completar 1 volta. Ao longo de toda temporada 2005, a rotina de Trulli passou a frequentar os décimos lugares, teve até um início empolgante, enganando todos em ser um bom piloto conseguindo dois pódios seguidos na Malásia e no Bahrein, mas depois que a sorte passou, tudo voltou à normalidade e Trulli voltou às décimas colocações.

 
A relação com seu grande amigo de derrotas Ralf Schumacher.

A temporada 2006 foi cheia de altos e baixos para Trulli, a sua reputação ficou uma gangorra, as vezes ele batia e quebrava umas 5 corridas seguidas, as vezes ele chegava em oitavo lugar umas 6 corridas seguidas dando uma grana para a Toyota.

No ano seguinte, novamente Jarno Trulli trouxe mais decepção a Toyota que muito confia cegamente nesse piloto. Na primeira metade da temporada teve desempenho péssimo ficando abaixo até dos décimos lugares e na metade final fez um mísero ponto. A essa altura Trulli já era um consagrado barbeiro no hall da fama junto com Fisichella, Barrichello e Coulthard.

Para a temporada de 2008, Trulli já estava tão desgastado que foi cogitado ser substituído por Heikki Kovalainen um finlandês verdadeiro que havia cortado muita grama em 2007. Depois de ser humilhado com essa possibilidade Trulli continuou se esforçando para conseguir mais péssimos resultados e batidas nas largadas. O lado bom da temporada de 2008 para Trulli é que agora ele poderia ser o piloto principal, com a aposentadoria de Ralf Schumacher Trulli ficou com o posto absoluto de barbeiro principal da equipe sobre Timo Glock.

Apesar de tudo, o único consolo de Jarno Trulli na equipe mesmo era sempre estar a frente de seus companheiros de equipe, apesar de seus péssimos resultados.

CuriosidadesEditar

 
Uma rápida parada para procurar algo mais importante.
  • Jarno Trulli passa 90% de seu tempo brigando por posições intermediárias com Mark Webber. Até hoje, mesmo depois das aposentadorias, os dois disputam pra ver quem faz mais cagadas nas corridas de carrinho de controle remoto.

Corridas MarcantesEditar

  • Grande Prêmio da Austrália de 1997 - Corrida de estreia na Fórmula 1 pela Minardi. Largou em último e arrastou seu carro pela corrida. Executou uma belíssima ultrapassagem em Pedro Paulo Diniz do Brasil da Arrows após o brasileiro derrapar sozinho quando estava 20 segundos a frente do italiano. Trulli terminou 13 voltas atrás do líder e respeitou todas as bandeiradas azuis, coisa rara para um piloto da Minardi conseguir.

 
Trulli aparentemente feliz com a Toyota.
  • Grande Prêmio de San Marino de 1997 - Ainda pela Minardi, Jarno Trulli não conseguiu comprar um câmbio novo a seu carro e não saiu nem da largada.

  • Grande Prêmio do Canadá de 1997 - Antes da corrida sabotou o carro de Olivier Panis para tirar as condições de correr de seu rival. Na corrida, pela Minardi, após fazer 32 voltas, Trulli estava com o braço doendo de tentar guiar aquele carro e desistiu. A boa notícia foi a fratura das pernas de Olivier Panis.

  • Grande Prêmio da Áustria de 1997 - Agora na equipe Prost, Jarno Trulli foi demitido no meio da corrida, na 58° volta.

  • Grande Prêmio do Canadá de 1998 - Contratado novamente pela Prost por falta de pilotos com "padrinhos fortes", fez uma antológica bagunça na largada, batendo na curva em Jean Alesi, Johnny Herbert, Alexander Wurz e mais um monte de pilotos que ninguém sabe o nome, tudo de uma vez. Trulli começou a ganhar ali o gosto de bater e rodar em largadas.

  • Grande Prêmio da Europa de 1999 - Uma corrida atípica. Muita chuva e muito piloto ruim numa pista difícil, o resultado não poderia ser outro: Muitas batidas e muitos abandonos. Trulli, especialista em rodar, conseguiu ir derrapando para o seu primeiro pódio, um segundo lugar, e pela equipe Prost, conseguindo o feito de chegar na frente de ninguém menos que Rubens Barrichello (o que, convenhamos, não é bem uma proeza). E para se ter uma ideia do nível dessa corrida, o vencedor foi Johnny Herbert (um açougueiro) e a Minardi marcou pontos!

  • Grande Prêmio da Malásia de 1999 - A corrida seguinte ao seu primeiro pódio no GP da Europa, o carro de Trulli estava todo detonado do desgaste da corrida anterior e não saiu nem da largada quando seu motor estourou. Mas Trulli estava sorridente mesmo assim.

  • Grande Prêmio da Áustria de 2001 - Pilotando pela Jordan, atravessou o sinal vermelho, recebeu uma multa, teve a habilitação apreendida e o carro recolhido para o depósito do DETRAN.

 
Disputando posições com Takuma Sato. Decadência!
  • Grande Prêmio de Mônaco de 2004 - Pela Renault, fez uma tática brilhante na corrida de Mônaco. Colocou pouquíssimo combustível e conseguiu a pole-position. Na corrida mesmo sendo um piloto lento, ninguém se arriscou a ultrapassá-lo ali em Mônaco, que seria o mesmo que pedir para ser batido. Dessa maneira de ponta a ponta Trulli conseguiu sua primeira e única vitória na carreira.

  • Grande Prêmio da China de 2004 - Outra vez foi demitido, mas dessa vez nem chegou a entrar no carro. Trulli estava a alguns passos de seu carro da Renault, quando levou uma rasteira de Jacques Villeneuve e ficou fora da corrida.

PS. Trulli não teve nenhuma corrida de destaque na Toyota.

  • Grande Prêmio da França de 2008 - Ninguém sabe até hoje como Trulli conseguiu esse terceiro lugar pela Toyota. A única explicação é que Lewis Hamilton teve problemas, Kimi Räikkönen e Felipe Massa que são os melhorzinhos ficaram com as primeiras posições, e o resto dos pilotos são muito ruins.

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