Eurobeat

Cquote1.png Você quis dizer: Déjà vu! Cquote2.png
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Cquote1.png Você quis dizer: Gas gas gas! Cquote2.png
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Cquote1.png Você quis dizer: Running in the 90's! Cquote2.png
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Cquote1.png Caralho, a criatividade do escritor hoje tá transbordando, hein? Cquote2.png
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Eurobeat é um gênero musical vindo da Itália, mas só foi fazer sucesso mesmo lá nas baladas japonesas. Mas eu tenho a impressão que esse estilo ficou muito famoso na internet por ser a marca icônica de uma mídia japonesa, só não estou lembrando seu exato nome... ah, Yakuza 0!

E não é só o nome que é parecido não, é realmente um primozinho renegado do eurodance. Pegue Barbie Girl por exemplo (não consegui pensar em nenhum melhor, perdão!), acelere o BPM até o limite que as maquinas da época aguentavam, e consiga deixar a letra, de alguma forma, ainda mais melodramática. Pronto, só tenha cuidado quando for escutar dentro de um carro!

HistórinhaEditar

Naquele circulo de Itália, Alemanha e França, saem pelo menos uns 14 gêneros novos de eletrônica e dance em dia útil, naquela época principalmente. O que será que tinha nas água dos europeus naquela época? Eram os microplásticos daquela época mais puros e eficientes? Bom, de qualquer jeito, os italianos, aparentemente em uma falta de criatividade incrível, ainda tavam perdendo tempo com o disco, em pleno anos 80. Então, decidiram misturar ele com um... gênero, eu acho, chamado de HI-NRG (vulgo, ataque epilético em forma de música). E daqui surgiu a formula icônica do eurobeat, rápido, dramático pra uma porra, agudo até seus ouvidos sangrarem, e letras 90% das vezes no sense.

 
Se for beber ouvir eurobeat, não dirija. Ministério da Saúde agradece a menção

Agora finja que você não tenha lido a introdução do artigo. Talvez você me pergunte "E o que caralhas esse gênero tem de especial se é só uma suruba de gêneros diferentes?". Bom, é aqui que chegamos na parte interessante! Algum desgraçado que foi apagado da existência, decidiu levar isso pro Japão, fazendo um sucesso inesperado lá. Fez um sucesso tão grande, que os músicos não tavam nem fazendo música pra própria Itália mais, iam direto pro Japão.

Dalí, uns produtores de um anime de Hot Wheels estavam achando as partes das corridas meio monótonas, só dialogo e o sinozinho do AE-86 deixavam qualquer um doido. É um mistério que permanece forte até os dias atuais o motivo do por que eles decidiram colocar uma soundtrack de balada gay enquanto os carros ficam fazendo drift no fundo, só sei que pegou, e muito! Fazendo Initial D ter alguns momentos icônicos, como, toda vez que um Nissan Skyline entra em cena, toca a música do Drácula... que na verdade é a intro de Back to the Rocks, ou o No One Sleeps in Tokyo, que acontece logo na primeira corrida do anime.

E vendo essa fama toda, Dave Rodgers, preferencialmente chamado de "cara-que-fez-déjà-vu", um semideus da cena, também dono da maior gravadora do gênero, começou a aumentar muito a demanda por música, fazendo isso virar um negócio meio várzeado. Por exemplo, tem nome de artista que na verdade pertence a umas 5 pessoas diferentes, e outro fenômeno que é um dos mais engraçados que eu já vi: vai ter algumas vezes que você vai ter um verdadeiro déjà vu quando ver o nome de algumas músicas, já que uma das estratégias para o sucesso era usar nome de músicas famosas. Isso gera umas lindezas, como músicas com o nome de Station to Station, Dancing Queen, Eye of the Tiger, e por ai vai.

Bom, viajando no tempo, vemos que essa porra mesmo nos dias atuais se recusa a morrer. Primeiro que virou um meme na internet, e segundo que outra coisa se recusa a morrer também é Initial D, já que o autor, por falta de dinheiro, lançou MF Ghost, continuação direta, e, adivinha? Com eurobeat também!

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