Dudinka

Cquote1.png 3 contra 1 na Dudinka Cquote2.png
Bush sobre Dudinka
Cquote1.png 5 contra 1 na Dudinka Cquote2.png
Osama sobre Dudinka
Cquote1.png Desviaram verbas da Dudinka? Não sabia de nada. Cquote2.png
Lula sobre Dudinka
Cquote1.png Só falta a Dudinka e um continente à escolha Cquote2.png
Napoleão sobre objetivos
Cquote1.png Porra, se ele atacar na Dudinka eu tô frito Cquote2.png
Ronaldinho Gaúcho sobre estratégias de guerra
Cquote1.png 2 aviões na Dudinka Cquote2.png
Paris Hilton sobre WAR 2
Cquote1.png Lindo paíz! Gostaria de ir lá nas férias! Cquote2.png
Carla Perez sobre Dudinka
Cquote1.png Porra, no tabuleiro não né! Cquote2.png
Anônimo sobre Dudinka
Cquote1.png Já fui lá! É Serio... Cquote2.png
Mentiroso sobre Dudinka
Cquote1.png O Território com que ganhei o jogo Cquote2.png
Vladimir Putin sobre Dudinka

Dudinka (em russo, Дyдинka) é uma ex-república soviética. Faz fronteira com Omsk, Sibéria, Aral e Mongólia.

HistóriaEditar

 
Esse dia foi loco.

Como em muitos outros lugares da Rússia, os pioneiros destas terras foram aqueles que tiveram a "sorte" de não ser fuzilados, mas condenados a trabalhos forçados, em autênticos campos de concentração. Os mais sortudos chegavam aqui durante o curto verão por rio ou a pé. Delinquentes comuns não eram enviados para lá.

A pequena ilha próxima que mantinha a prisão preferida de Stalin se chama Norlag, agradável local de repressões do sanguinário ditador. Primeiro chegaram os oficiais das repúblicas bálticas; depois os poloneses. Foram os presos que com picareta e , no meio do perpétuo congelamento, construíram as primeiras pedreiras, a fábrica e a velha cidade. No meio do frio polar trabalhavam mal vestidos 12 horas diárias, para depois ir 'descansar' nos barracões, tiritando de frio. Somente as raras cervejas russas aplacavam por momentos o gélido destino.

EconomiaEditar

Graças em grande parte a empresa Norilski Nikel, o todo-poderoso grupo industrial que tudo controla por lá, o lugar fica apto até para viver.

Evidente que as enormes riquezas naturais do subsolo justificam a presença do homem em condições tão desumanas. Toda comunicação com o "continente", como chamam em Dudinka todo o resto da Rússia, é feita por cabo marítimo, fluvial e aéreo. Para transportar os metais que produz, o gigante industrial construiu toda uma frota de quebra-gelos e navios de transporte capazes de navegar ente as geleiras durante a maior parte do ano.

Durante o breve verão, a frota fluvial se encarrega de transportar tudo o que for necessário para a vida durante o longo inverno pelo rio Yenisei até o porto de Dudinka, que junto com a ferrovia local também pertence ao grande grupo empresarial.

A empresa também se encarrega do descanso de seu pessoal, que desfruta de férias de 90 dias por ano, e o montante de seus programas sociais chega a três bilhões de rublos (cerca de 80 milhões de euros). Além do enorme hotel Zapoliarie (Transpolar), o melhor do balneário russo de Sochi (!) nas margens do Mar Negro e propriedade do consórcio, cobre grande parte da despesa de férias de seus trabalhadores. Deste modo, duas semanas na Bulgária custa para um operário da empresa o simbólico preço de 1.500 rublos (menos de 40 euros), e duas semanas nas praias da Espanha valem junto com o voo cerca de 12 mil rublos (300 euros).

EnergiaEditar

Salvo pelas provisões de alimentos, e nem todos, Dudinka é praticamente uma cidade autossuficiente. Suas centrais elétricas geram energia, o gás e petróleo é extraído de jazidas locais e se processa em plantas que também pertencem à indústria.

HistóriaEditar

Dudinka declarou independência da URSS em 1938, durante a guerra, devido ao fato de que ninguém ia sequer perceber o fato. Após a descoberta de sua insurgência, desde então Dudinka se concretizou como sendo o país mais atacado do mundo, junto com o título de menos motivos para tal fato.

Estudiosos tentam até hoje compreender o fenômeno que, filogeneticamente, faz com que estrategistas do mundo inteiro guardem a resposta verbal inata "3x1 em Dudinka!". Moradores das áreas vizinhas costumam usar essa frase substituindo o "bom dia".

GeografiaEditar

Dudinka, e a sua vizinha Norilsk, são dos poucos lugares do mundo onde uma pessoa pode perguntar se é de dia ou de noite sem parecer maluca. Três meses por ano, de novembro a fevereiro, o sol não nasce por lá e somente a aurora boreal rompe a escuridão da longa noite. Em troca, de maio a junho o sol não desaparece do horizonte e é sempre dia.

O clima é caracterizado pelo frio intenso no inverno e frio ameno no verão. Nas demais estações chove.

O longo dia acaba não sendo menos difícil para o ser humano que a noite interminável, aos quais se somam os ventos e o frio quase eterno. "E o verão, é quente?". "Sim, mas este ano caiu em um dia de trabalho", respondem com bom humor os habitantes, onde a temperatura média de verão "quente", é de 15ºC. Claro, o senso de humor é obrigatório para sobreviver na Dudinka, como o melhor remédio para evitar a doença que os médicos chamam de síndrome de tensão ártica.

PopulaçãoEditar

1 exército, por motivos de força maior, ninguém lembra dela até ela ser atacada por 3x1.

A arrasadora maioria da população é jovem, que chega atraída pela possibilidade de fazer uma rápida carreira profissional e gozar de condições econômicas que dificilmente conseguiria em outra parte da Rússia. Uma vez lá, começam a trabalhar para preparar sua volta ao "continente" (a parte europeia do país). Com este fim o consórcio investe na construção de casas na Rússia Central. Para conseguir um apartamento em outra cidade basta trabalhar agradáveis dez anos na Dudinka ou em Norilsk.

CulturaEditar

Os ursos não andam pelas ruas, porém, há alguns anos um homem tinha uma ursa polar chamada Ayka, que vivia em seu apartamento e à qual levava para passear pelas ruas como um cachorro.

Curiosamente, após elevados números de suicídio, por recomendação dos psicólogos as fachadas da cidade foram pintadas de cores fortes que lembram (ou deveriam) uma ilha tropical.

TransportesEditar

Os ônibus de lá são especiais e capazes de continuar em funcionamento no meio de qualquer tempestade. Fez-se muito para que a vida nesta inóspita região seja menos desagradável e alguém ainda habite o local onde o consumo de cerveja forte é alto e plenamente justificado para que a vida se mantenha aquecida. Aliás, cerveja gelada é rara por lá, o que não é problema nenhum quando se bebe cerveja de ótima qualidade.

TurismoEditar

Para a primeira viagem a Dudinka, onde já em outubro a temperatura pode chegar a -30ºC deve-se carregar a bagagem de roupa térmica, peças grossas de lã etc. E não adiante, porque mesmo assim vai passar mal no destino, pois em cada casa, escritório, cafeteria, em cada local que entre encontrará homens de camisetas de manga curta e mulheres com vestidos de verão. O calor artificial de aquecedores é forte e invade toda a cidade, apesar das casas serem erguidas sobre o gelo perpétuo, que se estende sob seus alicerces até cerca de 100 metros de espessura.

A exceção é a rua, onde as temperaturas atingem às vezes os -60ºC com ventos absurdos. Certo é que a rua é adaptada como em nenhum outro lugar da Rússia para proteger o transeunte das inclemências árticas. Os prédios têm forma de quadrado, para proteger os pátios interiores do vento, e sob os arcos que levam para dentro das edificações há varandas que ajudam a suportar as investidas dos furacões árticos.

O museu local tem um dente de mamute do tamanho de uma bota e a guia conta que há milhões de anos atrás viviam lá os enormes antepassados dos elefantes. Há uma cafeteria que se chama El Cocotero, o centro recreativo leva o nome da África, as aulas de salsa e danças hindus nunca saem de moda, e escondidos entre as peles dos gorros e abrigos com frequência se veem rostos bronzeados, pois os solários (salas de raios UVA) são um dos negócios mais prósperos.

O otimismo de alguns é tal que inclusive transformaram o lago local Dolgoye, situado entre a cidade e a zona industrial, em uma autêntica praia, onde se toma banho quase com qualquer tempo. Até pouco tempo o lago recebia despejo químicos da central elétrica, mas nos últimos anos as autoridades melhoraram a ecologia da região. Como resultado, para 2015 se prevê reduzir em quatro (não sei o que...) o nível de contaminação industrial. Aí sim, deve ficar ótimo para um mergulho!

Agora, mais de 200 pessoas integram o clube "Morsas de Taymir", capazes de ficarem nus a -50ºC e mergulhar nas águas, abertas a machadadas na grossa carapaça de gelo que cobre o lago. Um deleite! Um mergulho no lago gelado espanta o mal, segundo seu presidente Gennady Aksionov, que fica muito contrariado se o visitante se negar a experimentar.

"Veio até aqui e não vai mergulhar? Aqui se banha gente desde um ano de idade e até os 70. Por que veio então a Norilsk?", pergunta Gennady. Taí uma boa pergunta... pra que ir até lá? Só se for pela cerveja mesmo.

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