Campo Grande (Recife)
Para outros campos de tamanho descomunais, ver Campo Grande (desambiguação)
Campo Grande é um bairro do Recife que é digno do nome que tem, já que é um monte de terra descivilizada bem grande mesmo, na Zona Norte do Recife. É um dos bairros que faz fronteira com Olinda (no caso dele, boa parte faz fronteira direta, sem rio nenhum pra separar, com o bairro de Sítio Novo), além de também fazer fronteira com Peixinhos (bairro que não se decide se é de Olinda ou de Recife), e com uma pá de bairros de Recife: Santo Amaro, Arruda, Encruzilhada, Hipódromo (que na verdade é meio que parte de Campo Grande, mas ninguém precisa saber de nada...) e... eu me perdi aqui, desculpem, o campo é grande demais e eu não tô conseguindo ver mais é nada...
HistóriaEditar
Como trocentos vilarejos de Recife que viraram bairro e não eram antes um ou mais engenhos, Campo Grande surgiu de uma igreja, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Belém, nascida em 1609 pelo padre Manuel Inácio Ribeiro. Ela tinha sido criada somente porque ali era uma estrada que era muito usada como alternativa para o povo que levava produtos e informações de Olinda pra Recife e vice-versa. Inclusive ali com o passar dos anos fizeram, pra facilitar o deslocamento, uma linha férrea, depois um bonde da Pernambuco Tramways, que saía do Largo da Encruzilhada até ir parar em Complexo de Salgadinho, já em Olinda. Essa estrada seria chamada de Estrada de Belém, e hoje em dia só passam mesmo ônibus como Rio Doce/CDU e Rio Doce/Dois Irmãos, já que o povo burro de Recife e Pernambuco achou que fazer estradas rodoviárias ia ser melhor pra se deslocar que trens e bondes...
No início do século XX construíram várias fábricas de tecidos no bairro, como a Fábrica de Tecidos Tacaruna (também chamada Companhia Manufatora de Tecidos do Norte), que ajudou a popular a chamada Vila Tacaruna, entre Santo Amaro e Campo Grande (hoje em dia só um monte de barracos e favelas que ninguém se importa, e a fábrica virou um monte de ruínas só usadas por maconheiros para F1). Do nome Tacaruna só sobrou mesmo o Shopping que não sabe se é de Olinda ou Recife até hoje. Outras fábricas ainda se mantém por lá, meio caindo aos pedaços, mas ainda se mantém.
Aos poucos, justamente por esse monte de fábricas, foram surgindo habitações, mocambos e coisas do tipo, graças à Procuradoria dos Bens do Recolhimento de Nossa Senhora da Glória, que começou a locar aquele monte de mangue pro povo, mas atualmente o povo passa reto por lá e ninguém verdadeiramente se importa. Tanto assim foi que até o Hipódromo de Campo Grande, quando virou uma vila própria, simplesmente deu uma banana pra eles e virou um bairro separadinho. Apesar disso, tem uma mísera importância histórica: foi lá que um tal de Joaquim Nunes Machado, líder da Revolução Praieira, se escondeu das forças imperiais, ficando dentro da capelinha de Belém escondidinho.
Pontos turísticosEditar
A maioria dos pontos turísticos de lá são tudo confundidos com outros bairros, tamanha a desemportância que Campo Grande tem. Vamos a alguns:
- Centro de Convenções de Pernambuco: Local em forma de bunda de lado num morrinho onde rolam um monte de evento de exposições e frescuras do tipo, também possui alguns teatros (Capibaribe e Beberibe), e ocasionalmente é a sede do Governo de Pernambuco, quando têm de fazer faxina no Palácio do Campo das Princesas;
- Classic Hall: Por um tempo chamado de Chevrolet Hall, é uma casa de shows ao lado das ruínas da Fábrica Tacaruna e do Centro de Convenções, que só rola show de gente riquinha pra caralho, e onde rola o Baile Municipal do Recife e também o São João da Capital, além do Olinda Beer, onde só tem cerveja e gente fazendo merda;
- Mirabilândia: Parque de diversões fodido, que um dia foi o Playcenter, mas como o parque paulista já estava prestes a falir, venderam pro Mirabilândia. Talvez vai se mudar de lá também e ir para alguma BR, mas ainda não há certeza plena;
- Praça Central de Campo Grande: Povo só ia lá pra ir pra Igreja Universal, mas pra você ver como o local é aziago, a Universal fechou as portas de lá em 2021. Ah sim, e vão pra lá também só pra pegar o miniônibus pros Shoppings Tacaruna e Plaza Shopping de Casa Forte. Afora isso, ninguém liga pra esse parquinho tosco;
- Clube das Pás: Clube que só vai gente velha pra caralho pra dançar música de velho;
- Um monte de colégio particular;
- E duas igrejas católicas, uma já citada e a outra eu não lembro o nome porque eu não sou católico, desculpa!