Alien: A História Ilustrada

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Alien - A História Ilustrada
Alien - The Illustrated Story.jpg

Uma verdadeira lição de vida de como faturar uma nota em cima de gente trouxa.

Nome no Brasil '
Nome em Portugal '
Formato Graphic Novel
Editora Metal Pesado
Edições 1
Editora no Brasil
Editora em Portugal
Primeira publicação 1979
Primeira publicação no Brasil
Primeira publicação em Portugal
Autor(es) Arco da Boa Vitória e Walter Filho de Simão
Roteirista(s) Arco da Boa Vitória
Desenhista(s) Walter Filho de Simão
Personagens Tenente Ripley, Jones, Alien, Dallas, Parker, Ash, Lambert, Brett, Kane


Alien: A História Ilustrada (no original Alien: The Illustrated Story) foi a primeira das infinitas histórias em quadrinhos baseadas na franquia Alien lançadas no mercado com o intuito de sugar toda a mesada dos nerds do final dos anos 70 em diante. Como os desocupados que assistiram o filme ainda estavam em êxtase após o final dele, a Heavy Metal Communications, já conhecida por suas publicações envolvendo carnificina e putaria explícita, decidiu lançar uma história em quadrinhos cujo enredo é basicamente a mesma merda do primeiro filme, quase sem qualquer alteração.

VendasEditar

Embora para uma pessoa comum não faça sentido algum comprar uma história em quadrinhos que é exatamente igual ao plot de um filme que acabou de assistir, a cabeça de um nerd funciona diferente, e a HQ foi um verdadeiro sucesso, aclamada pela crítica composta pelos mesmos caras sem perspectiva de vida que elogiaram o filme. Apesar dessa história ter sido lançada em 1979, mesmo ano do filme, ela só foi chegar recentemente no Brasil, o país do atraso, onde tudo sempre chega no mínimo quarenta anos depois dos países civilizados.

Entre julho e setembro de 1979 a HQ figurou entre os best-sellers do New York Times, o que provou por definitivo que o público nerd é uma grande mina de ouro para qualquer um que queira ganhar dinheiro fácil. Pelo menos essa é a conclusão lógica, já que a história não tem absolutamente nada de original, sendo exatamente a mesma porcaria do filme, só que com umas figurinhas ilustradas e um Alien com hiperbetacarotenemia.

O sucesso da HQ foi tão grande que garantiu ao seu criador, Walt Simonson, uma participação especial nas páginas do grandioso Howard, o Pato. Apesar de tudo, Simonson nunca perdeu a humildade, e sempre foi bem sincero ao dizer que o que ele escreveu não tinha nada de mais: foi só colocar o Alien na revista que um bando de trouxas já tratou logo de comprar.

Comparação com o filmeEditar

Alien: A História Ilustrada sofreu uma puta babação de ovo que poucas histórias em quadrinhos tiveram ao longo da história das artes, quase que uma espécie de Sandman dos anos 70 em termos de quantidade de puxa-sacos. O motivo para isso não poderia ser outro senão o simples fato de que tem um Xenomorfo na história, só isso. Não tem nada de original na história, pelo contrário, ainda tem cenas do filme que foram nerfadas, como a frieza no olhar do gato Jones quando Samuel Brett foi devorado ou a morte da figurante Joan Lambert, que na HQ foi completamente cagada (piorando a já tosca cena original do filme).

Se não tem nada de diferente na HQ se comparado ao filme em termos de enredo, por outro lado a HQ satisfez com sucesso a sede de sangue daqueles que gastaram dinheiro nisso. Isso porque, devido as limitações do filme e os recursos escassos para poder comprar grandes quantidades de suco de groselha, o filme quase não teve nenhum sangue, problema esse corrigido pela HQ, que por se tratar de um desenho, possibilitou que seus criadores enchessem as cenas com muita matança e violência gráfica exacerbada, o que em teoria era a única coisa de que os nerds que assistiram ao filme sentiram falta.

Enquanto no filme o Alien fica o tempo todo escondido nas sombras para que as pessoas não vejam que ele é um idiota usando uma fantasia de brechó, na HQ é possível vê-lo com mais frequência. Apesar disso, há algumas diferenças: enquanto o dos filmes é preto e realmente passa a impressão que de fato saiu de um humano comum, o Alien da HQ é marrom-alaranjado, e parece que saiu de um Oompa-Loompa (ou do Donald Trump).

EnredoEditar

A história é a mesma que a do filme, mas como ficaria feio para um site consagrado e reconhecido como a Desciclopédia não falar sobre o enredo da obra, vamos falar sobre ele mesmo assim. Tudo começa no espaço, em algum cu do universo próximo a Zeta Reticuli, um lugar tão inóspito quem nem mesmo Darth Vader se arriscava a ir.

 
Ripley e Dallas executando o famigerado Barrel Roll.

Em uma nave perdida por ali (pois ninguém em sã consciência iria para aquele buraco de livre e espontânea vontade) um indivíduo desperta de seu sono criogênico de beleza: Thomas Kane, o oficial-executivo da USCSS Nostromo, cuja função na história até hoje é questionada por fãs tanto dos filmes como dos quadrinhos. Kane, querendo mostrar que pelo menos café ele sabia fazer, pega um exemplar de Café Pilão vencido há mais de uma década atrás e esquenta no micro-ondas para seus companheiros.

Como ninguém gosta de café amanhecido, todo mundo já acorda de mau humor só de sentir o cheiro daquele lixo. Não demora muito para que as primeiras discussões internas se iniciem, com Dennis Parker e Samuel Brett reclamando que seu pagamento não dava nem pra pagar uma viagem para a Disney. Por ser um noob, enquanto resmungava Parker acabou xingando o gato Jones, sem saber das consequências que aquilo poderia gerar. Porém, para sua sorte, o bravo gato guerreiro da Tenente Ellen Ripley estava de bom humor nesse dia, se restringindo apenas a olhar atravessado para Parker como um açougueiro olha para os porcos do abate.

Enquanto os personagens com formação acadêmica ficavam a cargo da navegação (com exceção de Kane, que não fazia porra nenhuma), Parker e Brett iam consertar as tubulações danificadas da nave. Mas obviamente Parker estava puto, afinal de contas, onde já se viu um bando de CDF com curso superior completo ganhar mais que dois mecânicos cuja única função era limpar a graxa do chão do porão, não é mesmo?

A estranha transmissãoEditar

Após captarem uma estranha transmissão de origem desconhecida, os tripulantes da Nostromo decidem ir investigar pessoalmente o sinal nem um pouco suspeito vindo do meio do nada. É claro, a decisão mais sábia a se tomar! Afinal de contas, não é como se eles fossem encontrar uma forma de vida alienígena hostil que mataria toda a tripulação...

Como Parker e Brett eram dois vagabundos que passavam mais tempo reclamando do que trabalhando, eles nem se deram trabalho de se certificar se a nave que os levaria até a origem do sinal estava com a lataria em dia, o que quase resultou em todo mundo morrer antes mesmo de chegar no seu objetivo. Para garantir que dessa vez eles iriam trabalhar mesmo, a tenente Ellen Ripley decide supervisionar pessoalmente os dois patetas para colocá-los na linha, de prontidão para lhes aplicar um brutality caso começassem a vadiar. Enquanto isso, Capitão Dallas, Lambert e Kane vão em busca do seu fim iminente da origem do sinal.

Após os três encontrarem a carcaça do Flame Mammoth em uma nave abandonada, Kane finalmente tem a oportunidade de mostrar a todos que não era um inútil completo. Assim ele desce até um buraco sinistro, onde encontra um monte de ovos de alienígena. Não resistindo aos fortes instintos naturais de figurante de fazer merda, ele decide pôr a cara grande de bunda na frente de um desses ovos, o que resulta em um treco esquisito e nojento saltando e grudando no rosto do imbecil.

O oitavo passageiroEditar

 
Não importa se é nos quadrinhos ou se é nos filmes, um figurante terá sempre um único e imutável destino.

Ripley sabiamente impede que Dallas e Lambert entrem com o peso-morto na nave, mas um cuzão chamado Ash vai de fininho abrir as escotilhas para deixá-los entrar. Mesmo Kane estando com um pé na cova, eles insistem em fazer experimentos com o inútil, mas não chegam a conclusão nenhuma. Depois de patinar e não chegar a lugar nenhum, eles decidem meter um raio laser da perna do bicho, afinal de contas, não existe nada que um bom laser bem aplicado não consiga resolver. Infelizmente o laser não funciona, pois o exoesqueleto da criatura era feito de adamantium, e a única coisa que eles conseguem é um esguicho ácido na lataria enferrujada da nave, para o desespero de Parker e Brett, que iam ter que trabalhar, não apenas relaxar.

Mais tarde a coisa some da cara de Kane, que posteriormente acorda parecendo o Nelson Teich da cracolândia. Após Capitão Dallas lhe servir um McDonald's, Kane começa a se debater sobre a mesa, até que um bicho feio e leproso salta de sua barriga, deixando um rombão no lugar. Kane morre miseravelmente, mas em compensação a criatura foge assustada, com medo de ser exposta a mais alguma porcaria.

Em sua busca pelo bicho, Ripley, Parker e Brett acabam encontrando o gato Jones, que por não estar nem um pouco a fim de olhar para a cara feia de Brett, que mais parecia um chimpanzé amestrado, decide se mandar do lugar. Como Jones era o único além dela que poderia peitar a criatura, Ripley manda Brett procurar pelo gato, que seria a última linha de defesa do grupo caso o monstro decidisse atacar.

No final das contas Brett não encontra gato nenhum, mas para sua infelicidade, o Alien tinha tomado Biotônico Fontoura e estava grande, formoso e faminto. Jones poderia facilmente salvá-lo e derrotar o Alien ali mesmo, mas como Brett tinha xingado o bichano mais cedo, ele optou por ficar em algum quanto parado para assistir de camarote o figurante ser lindamente empalado pelo rabo do alienígena. Mais tarde Dallas também é morto nos dutos de ar, esquecendo-se de que é impossível vencer alienígenas assassinos de histórias de terror em lugares apertados, úmidos e escuros, que são o seu elemento.

O fimEditar

 
O pobre alienígena tentando inutilmente escapar de fininho pelos corredores da Nostromo, sem perceber que o gato Jones já estava à sua espreita, esgueirando-se nas sombras. Dá até pena do coitado do Alien...

Com o capitão morto, Ripley é obrigada a tomar as rédeas da situação, mandando Parker e Lambert fazerem algo de útil pra ajudar a conter a criatura. Enquanto isso, ela tenta pesquisar informações sobre a criatura na internet do computador do Milhão deixado por Dallas. Porém Ripley não tem sucesso, já que Ash não tinha pago a Oi, uma vez que tinha ordens de levar o Alien vivo para a Terra para ser leiloado no mercado negro.

Vendo que Ripley logo descobriria que ele era um grande mama na égua, Ash aproveitou um dos raros momentos de distração de Ripley para usar cheats e conseguir golpeá-la sem que ela percebesse. Para seu azar Parker e Lambert chegam no lugar bem na hora da trapaça, e unidos os três juntam Ash no sarrafo, que acaba revelando-se como um androide movido a leite de burra. Como Ash não servia mais pra porra nenhuma, eles tocam fogo em sua cabeça, derretendo seus circuitos e mandando-o de uma vez pra vala.

Agora que tinha um otário a menos, era perfeitamente possível que todos os três saíssem da nave, e eles decidem se apressar logo antes que o Alien digerisse Brett e voltasse a ficar com fome. Infelizmente era tarde de mais, e o Alien surge na frente de Lambert, que fica com o cu na mão acaba literalmente paralisada de medo. Quando Parker estava prestes a queimar o bicho com um lança-chamas, o Alien o golpeia com um Falcon Punch, nocauteando-o. Não satisfeito, o Alien decide aplicar um fatality em Parker, atravessando sua cabeça com sua língua de sogra.

Quando Ripley chega no local a única coisa que encontra é Parker com a cara toda zoada e Lambert desfalecida. Feliz porque sobraria mais café, Ripley despista o Alien e parte para a nave salva-vidas Narcissus, pouco depois de acionar a auto-destruição da Nostromo. Acompanhada de seu fiel escudeiro, o gato Jones, Ripley se surpreende ao encontrar o Alien escondido na nave de fuga. A verdade é que o bicho tinha se escondido ali por acaso, sem imaginar que daria de cara com a Ripley em pessoa, justamente aquela de quem ele estava tentando fugir.

Encurralado por Ripley e seu gato, o pobre alienígena fica desolado, e só o que lhe resta é esperar sua morte iminente, que não demora muito a chegar, já que Ripley o ejeta pra fora da nave e de sobra ainda lhe aplica um golpe de turbina na fuça. Enquanto o Alien se perdia nos confins do espaço, onde seria eternamente assombrado pelas lembranças da dupla sem que seus gritos de terror fossem ouvidos, Ripley e o gato Jones decidem tirar um ronco por mais de 57 anos, a maior soneca da história da galáxia.

Ver tambémEditar

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