V (álbum de Legião Urbana)
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Védio com V bem grande pra você. A não espera... acho que troquei os nomes das músicas... Enfim o disco da vingancinha contra o Collor... | ||
Lançamento | 1991 | |
Gênero | Rock progressivo / folk rock / rock experimental / rock instrumental / música medieval (mesmo sem ter disco disso à época) / rock alternativo | |
Gravadora | EMInhos |
V é o quinto disco de estúdio da banda Agrião Urbana, feito e lançado em 1991. É um dos discos mais lembrados pelos fãs da bandinha por conter um monte de música incoerente com o que costumavam ouvir deles, isso logo após o pop adocicado e abaitolado de As Quatro Estações e fugindo das porradarias de discos como Que País É Esse Espanha França Itália e os anteriores. Nesse aqui eles traem de vez o movimento punk, véi, e incorporam um gênero proibido em todas as cartilhas do punk rock mundo afora: o rock progressivo. Ainda enfiam mais um monte de outros estilos nada a ver com porra nenhuma com o que eles costumavam fazer, o que torna esse o disco mais querido por quem ainda curte música, já que é melhor que todas as barulheiras dos três primeiros e que o pop chupa-picas do quarto disco.
Ironicamente (ou não), esse disco teve uma vendagem bem abaixo do As Quatro Estações, com 465 mil cópias vendidas à época (e aí está a ironia: cinco vezes menos que o disco anterior).
- Cinco? - Acertou, mizeravi!
Esse prejuízo fodeu com a tiragem original da capa do disco, feita toda em alto-relevo feito de ouro puro. Por isso que, devido ao prejuízo fodido que isso deu, todas as outras edições saíram só com um amarelo sem graça esse V aí da capa aqui exposta. Eu juro!
Contexto da merda, digo, época[editar]
O álbum foi produzido em quatro momentos bem fodidos pra banda (o que pode explicar o disco ser bem intragável tanto pra gregos e troianos, digo, punks e groupies e baitolas). A primeira merda foi o confisco (EU SOU O FISCO, EU CONFISCO, EU SOU A LEI SEU TROUXA!") promovido pelo desgraçado do Plano Collor. Essa merda, além de tirar o dinheiro da tua mãe e do teu pai que eles provavelmente usariam pra comprar uma casa pra sair do apertamento de merda onde viviam e aí tiveram de vender o Voyage novinho pra pagar os custos da merda toda, também comeu a grana da própria banda. Isso explica não termos mais dinheiro e os meus amigos todos estarem procurando emprego e voltar a viver como a dez anos atrás e a cada hora que passa envelhecer dez semanas. Então o disco era a esperança da banda de reaver um cadinho de grana que perderam com a porra do Fernando Collor (e isso explica a escolha do V, sim, você não sabia nem eu, tô inventando isso agora, mas o Renato leu muito V de Vingança do Alan Moore, e daí veio a ideia de um disco com o nome V. É verdade, rapaz, é V de verdade, eu agarantio, não é V de "vozes da minha cabeça" não...).
A segunda merda é que o Renato descobririam que a rola que matou o Cazuza atacou ele também e deixou ele com uma Síndrome Meio Sem Cura Aí que na época até os remédios que usavam pra tratar ela eram só uma sobrevida de quinta, já que o AZT uma hora só dava era dor no cu e não mais vontade de viver. Não a toa, o Renatão decidiu abrir a Renato Lanches pra fazer todo mundo comer o Renatão de quatro e pegar a doencinha sem saber se enfiar na cachaça, de um jeito que fodeu inclusive a turnê do próprio disco V, que acabou precocemente em 1992, bem antes deles pensarem em gravar Quem Descobriu o Brasil (Pedro Álvares Cabral - cascudo não faz mal!), o que deixou Dado e Bonfá pistolas, mas demoraram pra entender que o parceiro estava com os dias contados.
Outro que não entendeu direito isso foi o Jorge Davidson, diretor artístico da EMI-Odeon, que conhecia o temperamento do Renatinho e sabia que ele uma vez junto com a banda pichou a porra da sede da EMI todinha quando eles quiseram lançar sem o conhecimento da banda uma coletânea marota. Então, quando Rafael Borges, empresário da banda e o único por um tempão que sabia que o Renato estava com o pé na cova, apareceu com uma fitinha K7 de uns shows (que viriam mais tarde a virar o Música p/ Acampamentos), o Davidson não liberou levar ela pra concorrente Polygram, o que deixou o Renato frustradão. Só depois que ele morreu que o Jorge entendeu o que passava na cabeça do maluco. Ao menos ele viveu pra ver o Música Para Acampamentos lançadinho.
A última merda foi a saída do Mayrton Bahia da gravadora, pra trabalhar com a Polygram. Mas, após um show com a Fernanda Abreu, ao menos essa merda se resolveu em partes, com o Renato convidando o Mayrton pra produzir também o V, o que deu um trabalho do caralho pro coitado, que sofreu pra gravar essa porra, já que o Renato estava com coceira nas pregas nessa época (isso pioraria muito nos discos seguintes...).
Como não fizeram nenhum videoclipe, preferiram gravar um Acústico MTV, formato ainda meio novo no Brasil e que o Renato adorou participar. Ainda que o CD e o DVD do seu acústico demoraria cem anos pra sair à venda, quando o Renato já tinha virado pó na sepultura.
Músicas[editar]
- Love Song: Uma intro meio música medieval bem mequetrefe, com o Renato cantarolando alguma merda a lá trovador com depressão cantando em língua galega (de verdade, não igual uns sites analfabetos fazem por aí afora);
- Metal Contra as Nuvens: A maior música do Legião Urbana de todas (e você, fã poser, achando que era Faroeste Caboclo, né tolinho!), que fala de um monte de merda aleatória e umas metáforas que não entendi nada, talvez mencionando o fato de terem se fodido por culpa do presidente do pinto roxo, ou do Renato ter misturado vinho do posto com HIV e agora não saber mais onde está. A música é uma mistureba de ritmos do caralho, as vezes punk, as vezes folk rock, as vezes pop rock, as vezes alguma coisa que talvez seja música. E eu acho que essa descrição da música vai ser a maior de todas, uma puta ironia ou sei lá, uma rima visual com o tamanho descomunal de onze minutos e vinte e nove (vinte e nove? Perdi vinte vinte nove amizades...) desse metal contra as nuvens que não tem heavy metal, nem nuvens, nem essa cena sequer acontecendo de fato ("é só uma metáfora, bundão!"), só uma briguinha típica de um cavaleiro medieval do power metal com medo do sopro do dragão (porque realmente o bafo da tua mãe é desgraçado de sentir, cruz-credo)... Já chega né, vai tomar no cu eu mesmo por escrever tanta merda, daqui a pouco tá maior até que o artigo da própria música e maior até que a própria música citando "Tudo Passa" do Nelson Ned - ironicamente, até porque a música é maior que o próprio Nelson Ned, tipo mais que o dobro do anãozinho... que errada essa piada né... AH CARALHO ACABA LOGO ESSA PORRA DE MÚSICA!
- A Ordem dos Templários: Um instrumental que supostamente deveria representar uma cantiga de um cavaleiro templário, mas só parece mesmo música de elevador no fim das contas;
- A Montanha Mágica: Outra música enorme, engolindo o lado A do disco todo, falando inclusive sobre papoulas... ih... maluco tá a fim de um ópio ou uma heroína marota, a lá... Ah otário, achou que eu ia fazer uma descrição grandona de novo né? Se fodeu!
Me deu preguiça e faltou ideias, por isso não rolou dessa vez, foi isso... - O Teatro dos Vampiros: A música mais autobiográfica do disco todo, já que falava bem do fato que eles tiveram de fazer uns bicos rodando bolsinha na zona... digo... vendendo arte na praia, pra poderem não passar fome por culpa do Collor. Além disso, o Renato fala de seu filho
da putaGiuliano Manfredini, que quando nasceu foi o tal do "sonho bom" que fez o Renato se assustar e tendo de viver com ele apenas e com o mundo, daí ele ficou com insônia devido o chororô do pirralho e também a ressaca das cachaças (daí tome seção de Alcoólicos Anônimos pra não morrer de cirrose antes do HIV fazer isso); - Sereníssima: Música que engana geral achando que seria uma referência à Veneza ou, sei lá, uma música ao vivo (pelos gritinhos no começo da música), mas é só uma música falando dos tesões bizarros do Renato, além dos planos que deram merda por culpa, adivinha, do Plano Collor, que fodeu com a grana de geral, e sem grana não tem sonho nem de padaria...
- Vento no Litoral: Música mais depressiva do disco todo, um pé no saco do caralho ouvir essa música, se o Renato teve medo e não conseguiu dormir lá n'O Teatro dos Vampiros, é só ele ouvir essa música que ele mesmo fez que é sonífero tiro e queda ouvir ele falando de como o vento levou tudo embora, inclusive... sim... a grana da banda... mais uma vez falando desse assunto bicho? Supera, vai seguir a dica lá atrás e vai rodar bolsinha mesmo, manda o cliente meter uma camisinha e dá em nada pô...
- O Mundo Anda Tão Complicado: Pra contrastar com a chatice e sonolência da música anterior, eles fizeram essa musiquinha bonitinha falando dele e da mina com quem ele fez o Giuliano, dizendo pra eles cuidarem do garotinho, numa noite ela acordar pra dar de mamar pra ele, noutra ele quem vai dar a mamadeira
não pense merda, seu mente desgraçada!e falando de fazer cotinha com os amigos já que o mundo anda tão complic... não, não vai me dizer que essa porra também fala do Plano Collor... Não? Aleluia! - L'âge D'or: Nem fui procurar o que significa essa porra, melhor não catar isso mesmo, pode ser só "laje dor" ou "a idade do ou". Enfim, é mais uma daquelas músicas "quase gospel" (tipo "Índios"
e Daniel na Cova dos Leõesnão, essa última não, essa fala de viadagem disfarçada, de sexo oral amargo que salgado ficou doce e tá amarrado em nome de Jesus!) falando de Jesus sendo beijado pelo cuzão do Judas Iscariotes e da Serpente do Éden entrando no Paraíso... não sei porque, mas do nada eu pensei besteira dessa última coisinha aí... - Come Share My Life: Um outro mais ou menos, que na real é só um instrumental do folclore americano que enfiaram aí no fim porque tinha ainda esse espacinho sobrando no disco e pra não desperdiçar grana (porque gravar disco estava difícil e caro por... ah não, lá vou eu de novo repetir a porra da piada com o Plano Collor, puta que me pariu...), ficou isso aí mesmo.
Ficha técnica[editar]
- Renato Ucraniano (não pode mais falar russo, dá merda!): Chororô, viola portuguesa e tecladinhos novos (finalmente largou a porra do Roland Juno 106 velho dele)
- Sobrinho-neto sem fama do Heitor Villa-Lobos: Guitarrinhas de brinquedo e violão de bar
- Marcelo Bonfá: Bateria infantil e tambor de lojinha de 1,99
- Bruno Araújo (QUEM?): Contrabaixo. Esse deu tão errado que acabou dispensado da turnê junto com o violonista 2.0 da banda, Fred Nascimento, já que eles inventaram de brigar pra ver quem mamava melhor o Renato, o Renato então escolheu que nenhum dos dois e dispensou eles, colocando o tecladista Mú Carvalho, que também não aguentou a mamada e sobrou pra Sérgio Serra (violões extras), Tavinho Fialho (contrabaixo) e Carlos Trilha (tecladinhos) se revezarem na mamada durante a turnê. Como todos eles passam bem, obrigado, provavelmente nenhum pegou nada de errado dessa brincadeirinha...
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