The Amazing Spider-Man 2 (jogo)

Origem: Desciclopédia, a enciclopédia livre de conteúdo.
Ir para navegação Ir para pesquisar
Virtualgame.jpg The Amazing Spider-Man 2 (jogo) é um jogo virtual (game).

Enquanto você lê, Sonic está acabando com o império do Dr. Robotnik.

O Nada Espetacular Homem-Aranha 2
The Amazing Spider-Man 2 cover.jpg

Capa do jogo

Informações
Desenvolvedor Beenox
Publicador Activision
Ano 2014
Gênero Jogo de filme
Plataformas Tudo quanto é console
Avaliação 4/10
Classificação indicativa Livre

The Amazing Spider-Man 2 é mais um daqueles jogos de filme da Activision, então já viu, vem coisa extremamente genérica e reciclada por aí.

Desenvolvimento[editar]

O ano era 2014, o filme O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro estava nos cinemas. E o que isso quer dizer? Isso quer dizer que era hora da Activion acionar os seus escravos da Beenox para criarem mais um jogo licenciado de filme, mais um jogo criado às pressas, mais um jogo sem alma e sem personalidade própria, mais um jogo genérico, mais um jogo que só será jogado por umas crianças melequentas que dependem do pai ter que ir lá comprar e achar ser uma boa dar um jogo do Homem-Aranha.

O estúdio Beenox já vinha dos desenvolvimentos de Spider-Man: Shattered Dimensions, Spider-Man: Edge of Time e The Amazing Spider-Man. Será que eles estavam cansados? Bom, The Amazing Spider-Man 2 respondeu essa pergunta com um sonoro SIM. Trata-se de um jogo totalmente sem criatividade e cansado do início ao fim, sem inovação ou qualquer esforço em trazer algo que nunca tenha sido visto, várias mecânicas recicladas e tudo o que já foi visto em qualquer jogo do Miranha.

E embora seja um jogo nível PlayStation 3/Xbox 360, recebeu port para PlayStation 4/Xbox One com zero melhorias, só pra ter mesmo.

Jogabilidade[editar]

The Amazing Spider-Man 2 é aquela coisa de sempre, jogo de mundo aberto em Nova York onde você sai por aí se balançando nas teias até enjoar. O combate é o mesmo simulador de espancar bandidos de sempre, um Ctrl C/Ctrl V de Batman Arkham: bater, bater, bater, esquivar, bater, bater, bater, esquivar. Esse sistema de jogabilidade se demonstrou perfeito para crianças. Ao apertar 1 botão o Homem-Aranha vai rodopiar mais que o Pião da Casa Própria fazendo um combo de 10 hits até nocautear um simples bandido ao certamente deixá-lo sem os dentes, muitas vezes causando-lhe algum traumatismo craniano ou no mínimo deixando-os tetraplégicos.

O sistema de "Herói/Ameaça" é a única tentativa desse jogo em ter alguma originalidade. Trata-se de uma maneira criativa de obrigar jogadores a fazerem missões secundários ao invés de seguirem apenas na campanha principal, pois as secundárias são as missões mais divertidas do jogo. Dessa forma precisamos parar criminosos, seguir carros, desarmar bombas, coletar lixo e... viajar através de anéis igual o Superman 64... enfim, para aumentar a barra de heroísmo. Se o barra de heroísmo ficar muito baixa, a polícia vai começar ir atrás de você montando barreiras aéreas na cidade, um saco.

As vezes precisamos ir para os esgotos achar esconderijos de mafiosos russos que, por algum motivo, estão escondendo cosplays alternativas do Homem-Aranha. Aí cabe você ir lá e recuperar tais roupas.

E se o jogo trouxe múltiplos vilões para serem icônicos chefões, você vai bater em todos eles da mesma forma que bate nos bandidos aleatórios, com a única diferença que haverão muitos quick time event.

Enredo[editar]

The Amazing Spider-Man 2 tem o mesmo nome do filme, diz que é baseado no filme, mas decidiu Jogo uma história completamente a parte da vista no filme, isso porque os desenvolvedores não tinham acesso ao filme. Fazer um jogo original com o nome do filme foi uma excelente trambicagem, até porque o filme foi uma bosta, mas o pessoal da Beenox esqueceu de trazer um escritor roteirista para seu time e conseguiram criar algo ainda mais cagado que o filme. O resultado são 14 missões onde cada uma dessas missões parece um episódio novo de sitcom, sem nenhuma forte conexão entre si, cada missão uma mera desculpa isolada para enfrentar um novo chefe.

Então basicamente você é o Homem-Aranha se balançando numa cidade sem vida onde passa a vida enfrentando os exatos três mesmos tipos de inimigos: bandidos genéricos, russos genéricos, e o BOPE genérico. Os bandidos genéricos, os russos genéricos e o BOPE genérico se movem exatamente iguais, dão tiros iguais, enfim, já deu pra perceber o que é esse jogo.

Vilões como Shocker, Rei do Crime, Kraven, todos estão ali além do Electro. Até o Carnificina simplesmente está lá porque sim. Tem uma galera que jamais sonhou aparecer no filme, mas não tem exatamente a Gwen Stacy, e embora a desculpa oficial tenha sido que não havia orçamento para o cachê da atriz Emma Stone, isso não faz sentido, porque não houve também o cachê do Andrew Garfield mas os desenvolvedores fizeram um Peter Parker genérico nada igual ao do filme mesmo assim. Ao invés da Gwen, o interesse romântico do Homem-Aranha nesse jogo é, adivinhem, a Gata Negra. Parece que existe um contrato de que a Gata Negra é obrigada a aparecer flertando com o Homem-Aranha em absolutamente todo e qualquer jogo, até mesmo no jogo do filme em que o Peter Parker namora a Gwen.

É um belo plot-twist descobrir que o jogo do filme que se chama "A Ameaça de Electro" na verdade tem o Duende Verde como penúltimo chefão e que o Duende Verde morre ao se perfurar com o seu próprio glider. (engraçado... eu já vi esse final em algum lugar... e não foi no filme do Electro). Também não lembro da luta contra o Carnificina no filme do Electro, mas ele é o último chefão desse jogo aqui.