Simtek
Sua intenção era pesquisar: Marussia da década de 1990
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Simtek
Simulation Tecnology (realmente, só simulada mesmo, porque tecnologia de verdade tá difícil achar aqui...), ou somente Simtek (os caras são burros ainda, era pra ser um C e não um K no final) foi uma equipe horrorosa de Fórmula 1 que de tão ruim correu dois anos... até correu um ano a mais do que se esperava... mas ficou só nisso mesmo, entre 1994 a 1995. Essa turminha ficou mais famosa pelo motivo mais cagado de todos: ter perdido num acidente o único piloto mais ou menos que passou por eles.
História pré-equipe (ou "pré-história"?)[editar]
A Simtek Research foi fundada, acredite, por dois futuros grandalhões da F1, Nick Wirth e Max Mosley, em 1989. Nesse período a intenção era bem mais modesta: criar designs para carros de outras equipes e que fossem vencedores obviamente com tais designs projetados na própria casa do Wirth. Atraiu não só a Ligier da F1 como equipes da 3000 e da Champ Car, e até a FIA curtiu os serviços desses dois - provavelmente porque garantiam o entretenimento com equipes sendo trolladas achando que fariam carros fodões e só se fodiam.
Nessa premissa falada no fim, a BMW até pensou em ingressar na categoria em 1990 com a ajuda da Simtek, mas desistiram e só lá pra metade dos anos 2000 que conseguiriam mesmo entrar como BMW Sauber. Já em 1992 a Simtek conseguiu seu maior fracasso triunfo de todos: projetar o carro da Andrea Moda, sim, aquela equipe de F1 que é uma das mais fortes candidatas a pior equipe da história. Com esse carro fodido a equipe só se classificou pro GP de Mônaco (graças a uma macumba forte do Roberto Pupo Moreno). Já em 1993 projetaram o carro da Bravo F1, equipe que durou menos de um dia, já que nem chegaram a estrear na F1 porque o dono dela bateu as botas ao ver a ruindade que o carro era.
A tentativa cagada de entrar por si mesmos na F1[editar]
Cansados de tantos projetos melecados feitos pros outros, a Simtek decidiu fazer a coisa menos mais inteligente possível: fazer um projeto pra si mesmos. E assim no meio de 1993 anunciam que no ano seguinte estariam na categoria como equipe própria, com grana dada pelo Jack Brabham (que imaginou que estava criando outra Brabham, coitadinho dele...), que até enfiou o seu filho David Brabham nessa barca furada (pai de merda!), e, tal como o maninho Gary (que "correu" na desgracenta Death, digo, Life), não teve sorte em entrar na categoria numa equipe decente.
A outra vaga chegou a ser disputada pelo crash dummy oficial da F1 e pelo Gil Se Ferran, mas quem apareceu com um caminhãozinho carregado de grana foi o meio velhinho já Roland Ratzenberger. Ainda chamaram uma galerinha da finada Leyton House Racing pra trampar com eles, e aí a turma tentou o sonho, estreando no GP brazuca, só conseguindo classificar o David, mas sem muito sucesso. Já no GP do Pacífico foi a vez do Ratz conseguir um resultado que não valia porra nenhuma (11º lugar), mas ao menos garantia um desempenho OK de meio de pelotão.
Mas aí veio aquele tal de GP de Ímola lá, aquele que quase todo mundo só lembra de um tal de Ayrton Senna mexendo a cabeça após bater forte. O problema é que, no dia anterior, no treino classificatório, o Rolando já tinha também batido as botas, após a asa dianteira de seu carro ter se desmontado igual a um carrinho de Lego.
Daí pra frente a sorte da equipe passou a ser considerada apenas azar: o substituto de Roland, Andrea Montermini, ficou só umas corridas, batendo também com o carro no Circuito da Catalunha, sendo substituído por outros pilotos como Jean-Marc Gounon, Domenico Schiattarella e Taki Inoue, que raramente conseguiam ao menos classificar o carro.
Em 1995 a equipe conseguiu até parecer que iria correr bem com um Jos Verstappen (emprestado pela Benetton) conseguindo parecer que iria ao menos marcar um pontinho ou dois no GP argentino (que estava uma putaria e um monte de carros quebraram no caminho), ficando em sexto lugar por algumas voltas (ultrapassando até mesmo a Ferrari do ex-estepe do Senna), até o motor do carro dele, de tanta emoção, explodir. Já o Schiattarella só ficou na nona (e última) colocação, a melhor da história da equipe, pra você ver o desespero. Já o piloto de testes Hideki Noda, que já esperava que iria substituir o Schiattarella na segunda metade da temporada - o italiano já planejava novos ares depois disso -, acabou chupando dedo: a MTV, cansada de ser obrigada a passar comerciais desse fracasso por nome de equipe de F1 na programação deles, simplesmente largou o patrocínio com a equipe e aí eles viraram só uma lembrança bizarra na categoria. Ao menos pros donos dessa merda não foi de todo ruim. Na real, mais pelo Mosley, que virou chefinho da FIA e um dos mais morais dentro da categoria. Já o Wirth ainda tentou uma parceria em 2010 com ninguém menos que a Virgin Racing... tsc tsc tsc...